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Hóquei em Patins

“Não tenho noção do que fizemos”

Por sporting
27 Abr, 2015

Pimenta sem palavras para descrever o momento

Um dos elementos com mais anos de Sporting, juntamente com o guardião Zé Diogo, é André Pimenta. O internacional Sub-23 começou por agradecer a toda a equipa o trabalho realizado para a conquista da Taça CERS. “ Tenho de agradecer a esta equipa que é inexcedível. O Tiago, meu companheiro de quarto, durante o dia não mexeu o braço e o Girão foi ao hospital a meio da noite. É uma honra fazer parte de um grupo que dá este tipo de exemplos”. O defesa/médio fez uma referência pessoal ao capitão, Ricardo Figueira, dada a humildade que transmite para o grupo. “Para mim é um símbolo, uma estátua viva. O que fez durante estes anos pelo Sporting, já com o título de campeão do Mundo conquistado, só demonstra a tremenda humildade que tem. Quem tem um capitão assim não pode ter um grupo muito diferente deste tipo de mentalidade”, realça. A história escrita a caneta de ouro em Igualada ainda não entrou na cabeça do jovem hoquista. “Não tenho noção do que fizemos hoje. Não tenho noção da história que escrevemos aqui. Eu e o Zé Diogo representámos a equipa sénior do Sporting no Tojal e hoje estamos a festejar a conquista de um título europeu. É um conto de fadas”, avança André Pimenta que espera muita gente na Portela: “Vai estar muita gente mas nunca vão estar os suficientes para simbolizar a grandeza do Sporting”.

“Merecíamos este título”

Por sporting
27 Abr, 2015

Losna sublinha a união e o espírito de sacrifício

Valeu a pena. Depois de três dias de grande esforço e sofrimento, jogando praticamente com apenas um braço, Tiago Losna não esconde a imensa satisfação pela conquista da Taça CERS. “É uma sensação única. É a minha primeira taça europeia e logo com este grupo fantástico. Venceu o espírito de sacrifício e a união. Acho que fomos justos vencedores. Merecíamos este título. Fomos a equipa com o percurso mais difícil desta prova”. As dificuldades físicas sentidas estes dias só aumentaram o sabor da vitória. “Tem um sabor maior por isso. Tanto eu como o Girão estivemos muito debilitados este fim-de-semana mas demos um excelente exemplo de como tudo é possível quando se quer muito vencer. É um orgulho enorme pertencer a este grupo”, salienta. Voltar ao dia-a-dia será, a partir de terça-feira, uma obrigatoriedade. “A partir de terça voltamos ao trabalho e de pés bem assentes na terra. Penso que esta vitória irá fazer com que os adversários tenham mais respeito por nós. No início da época diziam que íamos ser a ‘equipa do quase’ e essas palavras serviram para nos fortalecermos e tentarmos contrariar quem não tinha as maiores expectativas sobre o nosso trabalho. Foi muito bom vencermos este título e vamos continuar a trabalhar por mais”, conclui.

“Não é uma equipa, é uma família”

Por sporting
27 Abr, 2015

Carlitos afirma que estes dez jogadores vão ficar na história

Ainda abalado psicologicamente do feito conseguido, Carlitos confessou que a chave para a vitória do Sporting na Taça CERS esteve na união do grupo. ”Isto não é uma equipa, é uma família. Só pensávamos em ganhar. Sofremos o segundo golo e no banco só dizíamos que íamos dar a volta porque tínhamos a estrela de campeão. É claro que sonhei com este momento e tinha de ser assim, com um desenrolar trágico. Somos uma equipa talhada para este tipo de acontecimentos. O que o Sporting conseguiu criar com este grupo de jogadores é algo que irá perdurar. Além de já nos termos imortalizado com este título – e ainda não temos noção disso –, imortalizamo-nos porque somos uma família. É a chave do sucesso”, explica. Apesar de ter estado no banco todos os minutos da final a quatro, Carlitos salienta que a força de todos os jogadores transmitiu-se de uns para os outros. “Conseguimos passar as forças entre todos. O Losna está apenas com um braço disponível há três dias, o Girão foi monstruoso com 40% das suas capacidades físicas. Mesmo debilitados deram tudo e mostraram que o querer é o mais importante”, considera. A recepção aos atletas no aeroporto será 'à la Euro 2004'. “Tenho a certeza! É numa segunda-feira mas acho que os Sportinguistas vão comparecer. O Sporting está com sede de vitórias e isso faz com que as pessoas venham receber-nos. Será a continuação de uma coisa irreal; treinamos em sítios improváveis, por vezes sem material e levando as coisas para casa. O Sr. Pimenta, nosso seccionista, leva roupa para lavar em casa e no dia seguinte tem de estar preparada. Hoje vamos ser recebidos no aeroporto da capital de Portugal como uns heróis. Num Clube grande a dimensão deste título é muito maior”, diz o número 27 ‘verde e branco’ que ainda não sabe como vão ser geridas as emoções para o que resta da temporada. “Não sabemos, nunca passámos por isto. Mas também é uma aprendizagem. Acho que vamos ter de nos puxar para a realidade. Por exemplo hoje vou trabalhar à tarde. Tiro o fato e visto o ‘fato-macaco’ porque a vida continua. Mas vou viver na ilusão da imortalidade, já ninguém me tira isto. Somos aqueles que ganharam a Taça CERS”, completa.

“Concretizar de um sonho”

Por sporting
27 Abr, 2015

Gilberto Borges diz que título fortalece modalidade

Se há responsáveis pela conquista da Taça CERS, Gilberto Borges é um deles, mesmo não calçando patins. Começou do zero em 2003. Agora, venceu um título europeu. “É o concretizar de um sonho que me persegue desde o primeiro dia em que aderi ao projecto. Vim para o hóquei para ajudar-me a recuperar de um enfarte e hoje tenho um coração que aguenta tudo, inclusive sou eu quem acalmo os mais emocionados. Tinha dito que iríamos fazer um grande ’31’ em Igualada e está cumprido”, avançou. Na parte dos agradecimentos, grande ênfase para os atletas e família. “Gostava de agradecer à minha família pelo que tem passado para me ajudar. Aos meus filhos sobretudo. Devo dizer que o hóquei deu-me um filho porque a ida para a Casa do Gaiato fez com que a minha família aumentasse. Uma palavra também para todos estes ‘meninos’ que acreditaram, nomeadamente o Ricardo (Figueira) que jogava nos veteranos até lhe fazer o convite para fazer parte do projecto. Hoje mudei o discurso mas de novo pelas melhores razões. Disse-lhe: 'Ricardo, se quiseres rescinde já para saíres em grande' e ele respondeu 'Não, quero ganhar mais títulos'. É este tipo de gente que me interessa ter aqui”, salientou. Recordando os feitos europeus anteriores, Gilberto diz que vivê-lo enquanto adepto é bem diferente do que passar por eles como dirigente. “Era diferente. Como adepto não ia a todas. E claro que isto também tem algo de mim. São muitas horas aqui. Importa também salientar que esta vitória faz com que o hóquei cimente ainda mais a sua posição no Clube”, referiu. Quanto à recepção no aeroporto, Gilberto Borges acredita numa boa moldura humana. “Presentear-nos com recepção semelhante às de outrora. Acredito que vá muita gente”, realçou. Tendo em conta o futuro, o responsável considerou importante este triunfo para traçar objectivos. “É mais uma justificação que temos para subir a qualidade da equipa no próximo ano e passarmos das vitórias ocasionais a regulares. 'Vencer na continuidade' parece-me ser a frase mais adequada", resumiu.

“Grande alegria”

Por sporting
27 Abr, 2015

Zé Diogo satisfeito com o título europeu

“Pertenço há muitos anos a este projecto e como tal não poderia estar mais orgulhoso deste momento. É um feito que coroa a persistência de quem, há anos a fio, tem acreditado no trabalho quer de jogadores quer de dirigentes. Sinto uma grande alegria”. Foi assim que o guardião ‘leonino’ começou por falar, após a conquista do sexto título europeu para o Sporting na modalidade. “Há um ano nunca pensaria estar a festejar um título desta importância. Penso que ainda vai durar alguns dias até entrar nesta fantástica realidade mas o que é facto é que já cá canta!”, disse, confessando também que o seu colega de posição, Ângelo Girão, foi fundamental no triunfo. “Os guarda-redes são sempre decisivos num jogo equilibrado de hóquei em patins, como foi o caso. O Girão soube ter nervos de aço, que é o mais importante num momento desta natureza. Faz a equipa respirar de confiança em momentos mais adversos e aí é que se vêem os grandes guarda-redes”, salientou. Na hora das grandes penalidades, o guarda-redes ‘verde e branco’ esteve sempre confiante nas defesas de Girão. “É um jogador talhado para situações decisivas, sabia que não nos iria deixar ficar mal”, finalizou.

“Custa perder assim”

Por sporting
27 Abr, 2015

Marc Coy inconformado com a derrota

Depois da derrota frente ao Sporting no Pavilhão Les Comes, em Igualada, Marc Coy demonstrou-se inconformado com o resultado final. “Acho que não foi justo este desfecho. Queríamos ganhar demonstrando o nosso jogo e penso que aquilo que fizemos em rinque foi suficiente para justificar a nossa superioridade. O Sporting só especulava e teve sorte no primeiro golo. Reagimos bem a esse tento, fazendo o nosso jogo. Na segunda parte fizemos dois golos mas o Sporting fez o empate também num lance fortuito e continuou a especular. Custa perder assim”, referiu. Num duelo entre duas equipas muito equilibradas, o tema guarda-redes não foi a principal diferença para Marc Coy. “Penso que não perdemos por isso. O Roger (Molina) também esteve a um grande nível. Os únicos dois golos que sofreu foram de recarga. Girão demonstrou mais uma vez o grande guardião que é, defendendo todo o tipo de remates de toda a maneira e feitio. O grande salvador desta equipa foi ele”, avançou. Jogando praticamente em casa, o avançado ‘rojinegre’ não deu importância ao facto de a derrota ter sido perante tantos adeptos afectos à equipa de Baix Camp. “A dor é igual independentemente do sítio onde disputamos a partida. O que custa é saber que jogámos suficientemente bem para ganhar e a meu ver éramos os justos vencedores, mas o desporto é assim mesmo. Parabéns ao Sporting e muita sorte para a Taça de Portugal”, concluiu.

“Muito orgulhoso deste grupo”

Por sporting
27 Abr, 2015

João Pinto lembra todos os que fazem parte da ‘família’

As primeiras palavras após a primeira conquista europeia de João Pinto vão para o grupo de trabalho. “Estou muito contente e orgulhoso. Quero agradecer o apoio dos adeptos que sempre acreditaram. Defino este momento como um grande orgulho para mim e para este grupo fantástico. Queríamos ficar na história. Munimo-nos da garra e raça, consideramo-nos todos iguais e é isso que nos faz vencer. Não esquecer também o Bekas que fez parte do grupo e mando-lhe um abraço”. O internacional angolano também abordou a recepção dos adeptos no aeroporto. “Gostava de ver os nossos adeptos connosco não pelo título mas pela equipa. Acho que merecemos isso. Já pertenci a vários grupos de trabalho mas como este nunca senti nada assim. Quem está fora torce por quem está dentro, somos uma verdadeira família”, diz. João Pinto finalizou explicando que a equipa acredita muito nas respectivas capacidades. “Acredito que seja mais difícil para os adeptos aguentar a pressão do jogo do que para nós. Jogamos na raça, na humildade e no querer. Acreditamos muito naquilo que fazemos”.

Quero a Portela cheia de Sportinguistas

Por sporting
27 Abr, 2015

Girão dá o mote para a recepção aos campeões

Deu o toque final para a conquista da Taça CERS ao defender a última grande penalidade do Réus. Ângelo Girão confessa que, depois da parada, só pensou em chorar. "Só pensei em chorar e correr para o meu pai. Depois pensei no meu cão e em nós. É uma grande felicidade". O guardião português espera que os adeptos encham o aeroporto da Portela esta segunda-feira, na recepção à equipa vencedora da Taça Cers de 2015. "Quero a Portela cheia de Sportinguistas para festejarem connosco. Lutamos muito para termos este lugar. Toda a gente dá tudo dentro de rinque. Desde que chegámos ao Sporting nunca nos foi dado nada, conquistámos tudo passo a passo", referiu um dos heróis de Igualada, que deixou uma mensagem aos adeptos. "Desde o primeiro dia no Livramento que temos tido muitos adeptos. Eles sabem que damos sempre tudo. Podemos não conseguir ganhar mas damos tudo pela camisola do Sporting. Foi isso que nos trouxe até aqui e é isso que os adeptos podem continuar a esperar de nós", rematou, depois de um encontro de extrema intensidade e concentração. O guardião explica como geriu as emoções. "Fazemos trabalho mental. Quando estou na baliza nem sequer penso que posso falhar. Sei que não vou falhar. O mesmo penso em relação aos meus colegas. Sei que vão dar tudo para a bola não chegar à baliza", concluiu.

“Sporting jogou com as suas armas”

Por sporting
27 Abr, 2015

Técnico Alejandro Domínguez considera derrota injusta

No final do encontro com o Sporting, que os 'leões' venceram nas grandes penalidades, conquistando assim a Taça CERS, o técnico do Réus, Alejandro Domínguez, demonstrou toda a insatisfação pela derrota que não premiou quem mais atacou. “Se alguém jogou um hóquei ofensivo fomos nós. Não quero tirar mérito à vitória do Sporting e quem vence merece sempre a conquista, mas a receita utilizada para ganhar baseou-se na especulação. Nós utilizámos outra, buscando-os defensivamente no seu meio rinque, saindo rápido do nosso meio-campo defensivo quando tínhamos bola e sendo muito ofensivos. A verdade é que não tivemos a recompensa que merecíamos. Felicitações ao Sporting que jogou com as armas que tinha e fez o que estava ao seu alcance para vencer”, disse. Acabou por ser um encontro longe de outros jogos do Réus, já que os contra-ataques foram muito poucos. O treinador argentino atribuiu mérito do Sporting. “Fazem o seu jogo ofensivo no fundo da pista e deixam sempre dois elementos mais recuados, acabando por se juntar um terceiro que nos anulou totalmente a possibilidade de contra-ataque. Ainda assim, decidimos fazer contra-ataques de igualdade numérica, nomeadamente de quatro contra quatro, mas claro muito mais difícil de ter sucesso”, explicou. Apesar da boa dinâmica ofensiva, Alejandro Domínguez queria que esta se tivesse materializado em mais golos. “Os dois golos que sofremos são falta de sorte. Mas admito que possamos sofrer esses tentos; o que não podemos é, com a intensidade atacante com que jogamos, fazer apenas dois golos num jogo. Gosto muito do hóquei ofensivo e não daqueles encontros que terminam 1-1 ou 1-0. Assumo que podemos sofrer dois golos mas temos de marcar mais também”. Jogando praticamente em casa – Réus fica apenas a cerca de 70 quilómetros de Igualada – o timoneiro da ‘terra da prata’ desvalorizou essa questão. “Custa-me mais perder pelo trabalho que temos realizado durante o ano. Dói-me saber que jogámos o suficiente para vencer e acabámos por não obter qualquer dividendo. Termino o meu ciclo no Réus no final desta época e gostaria de deixar uma herança em formato de título. Não foi possível mas houve muito trabalho feito com muitos jogadores que chegaram jovens e agora estão ao mais alto nível”, finalizou.

“Não tem explicação”

Por sporting
27 Abr, 2015

Nuno Lopes radiante com conquista de troféu europeu

Depois dos efusivos festejos da conquista da Taça CERS, Nuno Lopes ainda foi capaz de arranjar alguma serenidade para comentar o encontro. Para o técnico 'leonino', o Sporting mereceu a vitória. “Foi um jogo dividido. O Réus atacou mais mas com menos qualidade e nós fizemos uma exibição semelhante à de ontem. Viram o nosso jogo com o Igualada e ainda assim não nos conseguiram anular, significa que a estratégia foi perfeita pelo facto de termos ganho e acho que a nossa equipa está de parabéns”, comentou, acrescentando que as nove faltas de equipa cometidas pelo Réus e a colocação de dois pivots na área defensiva catalã condicionaram o adversário. “A nona falta deles condicionou completamente o jogo. O Xavi Costa não apareceu porque o Ricardo Figueira deu bem conta do recado. Os golos do Réus surgiram de lances para os quais estávamos já avisados mas aconteceram no momento das trocas nas marcações. Perdemos a concentração nesses instantes e pagámos caro. Depois acertámos e tivemos sorte no golo do empate, apesar de estarmos a arriscar nessa altura jogando com dois ‘pivots’ na área do Réus. Esses foram os dois aspectos que fizeram com que eles tivessem baixado a guarda: as nove faltas e os dois pivots, e, claro, não dar contra-ataques. Conseguimos cumprir com essa tarefa, o que não era nada fácil e por isso os jogadores estão de parabéns”, referiu. Nas grandes penalidades, o destaque vai para Girão. “Esteve excepcional. Claro que é sempre uma lotaria. Para vencer é preciso sorte mas também é preciso uma grande capacidade de se superiorizar. Aliás desde o primeiro dia de trabalho que esta equipa tem essa característica, que sai reforçada por vitórias como esta. O caminho é longo mas agora é tempo de festejar”, salientou. Nuno Lopes explicou também o porquê de praticamente não ter contado com Tiago Losna nesta final. “Quando se vê um jogador a chorar de dores no banco, acho que é desumano voltar a colocá-lo em pista. Deu um contributo incrível à equipa enquanto pôde e fez um esforço enorme nesta final a quatro”. Por fim, Nuno Lopes confessa que o Clube precisa de mais títulos como este. “O Sporting é o meu partido. Não escondo que o vivo como verdadeiro adepto. Sempre quis oferecer títulos ao Sporting, mas vencer uma Taça CERS na Catalunha frente a duas equipas desta região é algo que não tem explicação. Ainda assim, continuo a dizer que o Sporting tem de continuar a ganhar e é com este espírito que se consegue”, finalizou.

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