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Foto César Santos

Goleada das antigas abre a porta dos 'oitavos'

Por Jornal Sporting
28 Jan, 2018

Leoas de Nuno Cristóvão venceram o FC Parada na Taça de Portugal por esclarecedores... 18-1

"Não há fome que não dê em fartura", já dizia, e bem, o velho provérbio popular. Uma expressão levada à letra pelas leoas orientadas por Nuno Cristóvão, que este domingo carimbaram a sua maior goleada de sempre na Academia frente ao FC Parada (18-1), que milita na segunda divisão do futebol nacional. Um resultado que permite à equipa feminina do Sporting CP carimbar o bilhete 'em primeira classe' para os oitavos-de-final da Taça de Portugal.

Num jogo de sentido único do início ao fim, em que o técnico leonino aproveitou para dar minutos a jogadoras menos utilizadas no plantel, já que o 'núcleo duro' da equipa se encontrava a disputar o AOK Turbine Indoor Cup, foram muitas as estreias, não só no relvado como também na lista de marcadores - bastante extensa, como se pode ver pelo resultado final.

Começando pelo onze inicial, Inês Salvador, Inês Macedo e Matilde Raposo, ambas do escalão de juniores, mereceram a titularidade. Assim como a central Bruna Costa, que regressou após uma paragem prolongada por lesão.

Com mais qualidade técnica, táctica e, sobretudo, mais andamento, não foi de estranhar que ao intervalo o marcador já estivesse em 6-0, já que a formação de Paredes revelou que, apesar de toda a vontade inerente de um jogo de Taça, não tinha 'pernas' para aguentar o ritmo. Nesse sentido, a equipa verde e branca manteve o pé no acelerador no segundo tempo, aproveitando a quebra física das adversárias para dilatarem o marcador - e de que maneira (mais 12 golos em relação aos primeiros 45').

No total, foram oito as jogadoras leoninas a inscreverem o seu nome na lista de artilheiras da partida, que teve como principal figura Diana Silva, autora de cinco remates certeiros (7', 37', 42', 48' e 66'). Destaque ainda para Inês Macedo (23', 63', 75' e 94'), Patrícia Gouveia (29' e 65'), Bárbara Marques (45' e 54'), Neuza Besugo (61' e 87'), Nadine Cordeiro (52'), Bruna Costa (84') e Beatriz Conduto (96'), que também fizeram abanar as redes contrárias.

Em sentido inverso, Ana Rocha fez o golo de honra para o FC Parada, já perto do apito final (87'), o que motivou grandes festejos por parte de várias dezenas de adeptos nortenhos que marcaram presença na bancada do Estádio Aurélio Pereira.

Com este resultado, a equipa feminina mantém-se firme na defesa do título conquistado na época passada no Jamor. Seguem-se os 'oitavos'.

Foto César Santos

"Atingimos o objectivo, que era o mais importante"

Por Jornal Sporting
11 Jan, 2018

Jorge Jesus admitiu dificuldades frente ao Cova da Piedade, mas mostrou-se satisfeito com a passagem do Sporting CP às 'meias' da Taça de Portugal

Missão cumprida. Apesar das dificuldades sentidas no Bonfim, o Sporting CP bateu o Cova da Piedade (2-1) e manteve os objectivos intactos na Taça de Portugal. Algo que o míster Jorge Jesus fez questão de frisar após o apito final, desvalorizando a necessidade de fazer entrar Bas Dost e Bruno Fernandes ao intervalo, que acabariam por marcar os golos da vitória leonina.

“Todas as equipas têm 11 jogadores e há mais três opções. Claro que se estivesse a ganhar não tinha metido o Bas Dost, mas a Taça é isto. O Cova da Piedade é uma boa equipa, é da Segunda Liga, mas com vários jogadores de primeira. Um deles o Evaldo, que já treinei. É uma equipa que prestigiou a segunda Liga e que é bem trabalhada. Atingimos o objectivo, que era o mais importante”, começou por dizer o técnico leonino em conferência de imprensa.

“Estamos a jogar de três em três dias, o que faz com que tenhamos de fazer uma gestão da equipa. Hoje tivemos vários jogadores com limitações físicas”, acrescentou.

Por último, Jorge Jesus deixou claro que não tem preferência entre FC Porto e Moreirense no confronto das meias-finais da Taça. “Não tenho nada a ver com isso. O que eu quero é que tenhamos mentalidade de campeões e os campeões pensam em si, não pensam nos outros”, concluiu.

Foto César Santos

Quarto(s) com vista para o Jamor

Por Jornal Sporting
10 Jan, 2018

Cova da Piedade bem tentou bater o pé, mas o Sporting segue firme pela 45.ª vez para as meias-finais da Taça de Portugal

O Sporting teve de puxar dos galões no Bonfim para contrariar a vontade do Cova da Piedade em fazer história na Taça de Portugal, propícia como é hábito a tomba-gigantes, mas acabou mesmo por carimbar a sua 45.ª presença na discussão por um lugar no Jamor (2-1).

Com quatro alterações em relação ao onze inicial que defrontou o Marítimo em Alvalade no passado fim-de-semana – William Carvalho, Bruno Fernandes, Gelson Martins e Bas Dost deram o lugar a Battaglia, Bruno César, Acuña e Doumbia –, a equipa leonina entrou apostada em tentar resolver a partida o mais cedo possível. Logo aos 9', Podence descobriu Doumbia em zona frontal, que aproveitou a oportunidade para tirar as medidas à baliza defendida pelo guardião Joyce. Com um remate forte e colocado, a bola não passou muito longe do alvo.

A resposta não tardou (12’), via contra-ataque, já que Evaldo, solto de marcação, assistiu Robson no interior da área, que acertou em cheio no ferro da baliza leonina – Rui Patrício bem se esticou, mas pouco ou nada poderia fazer, tal a colocação do disparo.

Com várias iniciativas pelo corredor esquerdo (preferencialmente), onde as combinações entre Fábio Coentrão e Acuña causavam maior perigo, os leões teimavam em empurrar o Cova da Piedade para a sua baliza. Tal como aos 19’, quando uma recuperação a meio-campo levou Podence a ter tempo e espaço para tirar pó às luvas do guarda-redes adversário do ‘meio da rua’.

O problema é que com o avançar do cronómetro começaram a surgir as primeiras adversidades. Sem capacidade de construção de jogo na zona central do terreno, onde a formação de Almada teimou em bater o pé, ocupando os espaços existentes com competência, o Sporting ainda teve de se preocupar com os contra-ataques contrários, já que Hugo Firmino e Chu não deram descanso a Coentrão, Ristovski e companhia no primeiro tempo.

Forçados a ocupar as alas, e vendo a maior parte dos cruzamentos tirados por Acuña e Bruno César para a área ‘cortados’ pela defensiva piedense, os leões até poderiam ter ido em desvantagem para o balneário, já que Firmino voltou a ver o travessão negar o golo do conjunto do segundo escalão. Foi aos 39’, quando Chu foi à linha cruzar rasteiro e atrasado, com Robson a falhar o remate e o camisola 70, descaído na quina da área, a atirar com estrondo à barra.

No banco de suplentes, o míster Jorge Jesus não se mostrava nada, mas mesmo nada satisfeito. Prova disso foram as entradas imediatas após o intervalo de Bruno Fernandes e Bas Dost por Bryan Ruiz e Bruno César, aumentando o poder de fogo da sua equipa. Alterações que tiveram efeitos práticos. Com mais intensidade, e já depois de Doumbia também ter tentado a sua sorte (51’), o número oito leonino inaugurou mesmo o marcador com a ajuda de Evaldo, num ‘remate-ressalto’ que sobrevoou Joyce e só parou no fundo das redes (54’).

Agitaram-se os adeptos de Alvalade nas bancadas, mas por pouco tempo, já que uma mãe de André Pinto dentro da pequena área resultou num penálti assinalado a favor do Cova da Piedade (58’). Chamado a converter, Cleo restabeleceu a igualdade (1-1), que também não se fez ‘velha’. Com mais ‘pernas’ e, sobretudo, mais qualidade, os leões voltaram a encostar o adversário às cordas, aproveitando a sua natural quebra física. Pedia-se uma reacção e Bas Dost (quem mais?) respondeu à letra. Acuña bateu o canto, Battaglia penteou e o goleador holandês encostou para o 2-1 final que empurrou o Sporting para as ‘meias’ da Taça (78’).

Objectivos intactos e alerta à navegação: o Jamor está à vista.

Foto José Cruz

"Queríamos passar nem que fosse por meio a zero"

Por Jornal Sporting
13 Dez, 2017

Jorge Jesus mostrou-se feliz com o apuramento para os quartos-de-final da Taça de Portugal

Missão cumprida. Foi este o sentimento expresso por Jorge Jesus, treinador do Sporting Clube de Portugal, após a vitória sobre o Vilaverdense (4-0), em Alvalade, que apurou os leões para os quartos-de-final da Taça de Portugal.

"Queríamos passar a eliminatória nem que fosse por meio a zero. É uma competição muito importante na calendarização dos nossos troféus e que tem muito carinho para mim. Procurei dar tempo de jogo a jogadores que não têm jogado e isso notou-se na primeira parte. Enquanto os jogadores do Vilaverdense não se começaram a cansar, tivemos dificuldades. O futebol hoje é isto. Quem não tiver velocidade, tem poucas possibilidades. Velocidade individual, velocidade coletiva. Foi bom para alguns jogadores. Doumbia fez três golos estando há muito tempo sem jogar. O objetivo foi atingido e estamos satisfeitos por termos passado mais uma eliminatória", começou por dizer o técnico leonino, avaliando o desempenho individual dos seus pupilos.

"Ninguém me desiludiu, mas houve jogadores que estiveram melhor. Doumbia está ali para empurrar a bola e fez três golos. Foi fruto da experiência que tem como jogador, cheirou bem os lances. O Bruno [César] como lateral esquerdo deu boas indicações e pode ser usado em qualquer posição. Os dois centrais estiveram bem. Do meio-campo para a frente tiveram mais dificuldade em ter velocidade para fazer a diferença, mas ganhámos que é o mais importante", acrescentou.

Por último, o míster Jorge Jesus explicou o critério que esteve na base do onze titular que entrou em campo frente ao Vilaverdense. "O Sporting está a atravessar uma boa fase, o grupo está confiante e neste jogo se eu não pusesse jogadores que não actuam tanto, eles até iam pensar: 'se não jogamos neste jogo, vamos jogar quando?'. Dei-lhes essa possibilidade. Há que competir internamente e é isso que quero para ter decisões difíceis. Quanto mais decisões difíceis, mais forte é o grupo", rematou.

Foto José Cruz

Doumbia (x3) e Gelson abriram as portas dos 'quartos'

Por Jornal Sporting
13 Dez, 2017

Hat-trick do avançado costa-marfinense e uma 'obra de arte' do camisola 77 carimbaram o passaporte do Sporting CP para a próxima fase da Taça de Portugal

Novo adversário, nova vítima para um leão faminto de títulos. O Vilaverdense foi a mais recente 'presa' deste Sporting CP, que eliminou esta noite a ameaça minhota com quatro golos sem resposta (4-0), em Alvalade, apurando-se para os quartos-de-final da prova-rainha do futebol português.

Tendo pela frente o segundo classificado da série A do Campeonato de Portugal, o míster Jorge Jesus promoveu várias alterações no onze titular em relação ao jogo no Bessa, sendo Bruno César o único 'resistente' – desta vez assumiu o papel de lateral-esquerdo (Coentrão viu o jogo pela televisão). Doumbia surgiu no lugar de Bas Dost (merecido descanso), apoiado por Alan Ruiz, com Bryan Ruiz na esquerda (não era titular desde Maio) e Iuri Medeiros na direita (a última 'aparição' havia sido em Oleiros). Petrovic trocou com William Carvalho, fazendo dupla com Battaglia, Tobias Figueiredo e André Pinto formaram o eixo central e Ristovski fechou o flanco direito. Na baliza, Salin calçou as luvas de Patrício.



Assumindo as despesas da partida desde o apito inicial, o Sporting deu o primeiro sinal de perigo logo aos 5', num cabeceamento de Doumbia, após canto de Bryan Ruiz, que só parou nas mãos atentas do guardião Pedro Freitas. Mais pressionantes, os leões voltaram a assustar aos 16', quando Iuri Medeiros flectiu da direita para o meio e rematou forte em arco, embora por cima do alvo.

Dois minutos depois, surgiu a tímida resposta do Vilaverdense, que era obrigado a sair em contra-ataque, já que a organização defensiva foi sempre a sua principal preocupação no primeiro tempo. Um passe de ruptura de Ahmed Isaiah encontrou André Soares no limite da área que, solto de marcação, tirou pó às luvas de Salin. Mesmo estando quase sempre atrás da linha da bola (65% de posse para a formação leonina nos primeiros 45'), o conjunto minhoto repetiu a façanha aos 25', uma vez que Rafa Miranda tentou a sua sorte de longe, mesmo que sem a pontaria desejada.

Com o golo dos leões a teimar em não aparecer, Petrovic foi à área contrária cabecear ao travessão à passagem da meia hora. Doumbia ainda encostou para o golo verde e branco, mas o árbitro da partida entendeu que o avançado costa-marfinense havia jogado a bola com a mão. Após um canto curto (40'), Tobias Figueiredo voltou a acertar no ferro e foi preciso esperar até aos 45' para se festejar finalmente em Alvalade. Calhou o brinde a Doumbia: Alan Ruiz cruzou para a área do Vilaverdense, Bryan desviou, Pedro Freitas defendeu para a frente e o camisola 88 apenas teve de ‘empurrar’ para o fundo das redes (1-0).



Insatisfeito, Doumbia regressou dos balneários com 'fome de golos'. E se aos 51' obrigou o guarda-redes adversário a uma defesa para a 'fotografia', aos 64' não perdoou. Cheios de 'genica', os recém-entrados Podence e Gelson Martins combinaram bem à entrada da área, com o 77 leonino a cruzar atrasado para o 2-0. Encostado às cordas, o Vilaverdense não teve 'pernas' para impedir o hat-trick, que não tardou. Apenas dez minutos, para ser exacto. Desta vez, foi Ristovski o assistente de serviço, tendo tempo e espaço de sobra para oferecer o terceiro a Doumbia (há seis anos que não apontava três remates certeiros num só jogo). Tudo simples, após uma bela jogada colectiva.

Já com Acunã também no relvado, sucediam-se as oportunidades para os leões, fruto da sua maior qualidade e... disponibilidade física. Talvez por isso, Gelson Martins ainda teve a oportunidade de protagonizar um lance de Playstation aos 88': recebeu a bola pouco depois do meio-campo, rodopiou entre vários defesas e já só com Pedro Freitas pela frente deu-se ao luxo de (até) escolher o lado para onde ia selar o resultado final (4-0).



O apito final deixou, naturalmente, um sorriso no rosto de Jorge Jesus, que não só viu o Sporting manter intactas as aspirações de pintar o Jamor verde e branco, como poupou habituais titulares e ainda deu minutos a jogadores menos rodados.

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