Rúben Amorim: "A vitória é justa"
07 Fev, 2022
Reacção do técnico ao triunfo caseiro sobre o FC Famalicão
No rescaldo do triunfo deste domingo sobre o FC Famalicão (2-0), em jogo da 21.ª jornada da Liga Portugal, o treinador da equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal, Rúben Amorim, considerou que os Leões foram “uns justos vencedores” e recusou a ideia de que os jogadores tenham entrado em campo a pensar no Clássico de sexta-feira frente ao FC Porto.
“Não é por termos tido um jogo menos fluido com bola que os atletas pensaram noutro jogo. Sabíamos que o FC Famalicão vinha sofrendo poucos golos e é uma equipa bem trabalhada, com jovens de muito talento que às vezes até jogam melhor nestes duelos com os grandes do que nos restantes. Apostámos naqueles que pensámos serem os melhores e não vi ninguém a pensar no Clássico. Podíamos ter sido melhores, mas estamos de parabéns pois a vitória acaba por ser justa”, começou por dizer o técnico na conferência de imprensa de análise à partida.
Questionado sobre a estreia de Islam Slimani, que foi lançado aos 74 minutos de jogo, Amorim garantiu que a entrada do argelino foi motivada pelos acontecimentos registados na partida.
“Sabemos que os adeptos têm um carinho muito grande pelo Slimani, mas entrou porque devido à sequência de jogos faltou-nos alguma energia e ele dá-nos isso. Com o Slimani no meio e o Paulinho do outro lado a entrar para os cruzamentos, podíamos desbloquear o jogo. O FC Famalicão estava a pressionar-nos na frente e, mais do que dar minutos ao Slimani, foi o que o jogo pediu. O Slimani ainda tem de crescer muito e isso nota-se fisicamente, mas trabalha muito, adaptou-se da melhor forma e é um grande trunfo para nós”, assegurou.
No que toca a Pedro Porro, que acabou por ver o cartão amarelo e fica de fora da próxima jornada com o FC Porto, o técnico sublinhou que gosta “que os jogadores não facilitem”.
“Ele ia numa corrida com o Ivo Rodrigues, que é um jogador rápido, e não sabemos se seria um lance perigoso ou não. Matou a jogada quando tinha de o fazer e não deixou o jogador passar pois está em campo para defender a equipa e o resultado”, relativizou o timoneiro Leonino.
Por fim, Rúben Amorim justificou a saída de Zouhair Feddal ao intervalo, que fez com que Matheus Reis recuasse para o eixo defensivo. “O Feddal saiu porque tinha cartão amarelo e o Matheus Reis é mais rápido. Queríamos controlar os lançamentos longos que aconteceram duas ou três vezes pelo lado esquerdo na primeira parte, sendo que essa era a única forma do FC Famalicão chegar à nossa baliza. O Matheus não jogou com o Belenenses SAD e estava mais fresco, pelo que podia dar-nos mais andamento durante a segunda parte”, explicou o técnico.