​Reacção do técnico ao desaire frente ao Olympique de Marseille

No rescaldo da derrota contra o Olympique de Marseille (0-2), na quarta ronda do grupo D da UEFA Champions League, o treinador da equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal, Rúben Amorim, analisou o encontro, no qual os Leões tiveram dois jogadores expulsos.

“Não entrámos tão bem no jogo, tivemos alguma pressa em meter a bola na frente. O jogo estava confuso e depois num ressalto a bola sobrou e houve o penálti, que veio com a expulsão. Isso condicionou muito o jogo, mais uma vez. Depois o Sebastián Coates saiu por se ter ressentido da lesão e veio o segundo golo, que tornou tudo mais complicado. Foi mais ou menos a mesma história de Marselha”, disse, reiterando a confiança em Ricardo Esgaio, que viu o cartão vermelho ainda na primeira parte.

“Tenho confiança máxima no Esgaio e quando digo isto não quer dizer que o meta a jogar a toda a hora ou já no próximo jogo. Enquanto os jogadores derem o máximo vão ter a protecção do treinador, e o Esgaio vai tê-la porque é uma escolha minha. Quando há erros individuais, a responsabilidade é minha porque eu é que os meto a jogar. Tenho confiança no Ricardo Esgaio, provavelmente ele é que anda com um pouco menos de confiança”, referiu, explicando ainda que Pedro Porro não foi titular por gestão, pois “não podia jogar mais do que 25 ou 30 minutos”.

Rúben Amorim desvalorizou depois o facto de as contas do grupo estarem mais difíceis, isto tendo em conta que o Sporting CP é agora terceiro com seis pontos, em igualdade com o Olympique de Marseille, que é segundo. “Sabíamos que o grupo era equilibrado e complicado, o objectivo continua a ser vencer os dois próximos jogos. Os resultados não podem mudar a nossa forma de encarar os jogos. Sabemos da responsabilidade que temos e é esse o objectivo. Ainda estamos na corrida, está tudo em aberto. O que importa é como é que vamos dar a volta”.

A fechar, o técnico verde e branco deixou ainda uma mensagem de confiança aos jogadores. “Nós somos muito bons nestes momentos. Enquanto está tudo muito difícil, sei que esta equipa pode dar a volta. Não conseguiria dormir se agora abandonasse os meus jogadores”, sublinhou.