Sporting CP defronta o Eintracht Frankfurt esta terça-feira

A equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal joga, nesta terça-feira, a sexta, e última, jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões diante do Eintracht Frankfurt. O encontro está marcado para as 20h00 e aos Leões basta um ponto para seguirem em frente na prova, mas Rúben Amorim quer mais do que o empate.

“Nós nem falamos em empate. Temos de vencer e saber do momento em que estamos, em que qualquer bola que vá à baliza sofremos golo. Portanto, é marcar e não sofrer. É verdade que podemos contar com dois resultados, e no final podemos adaptar consoante isso, mas no início do jogo seria um erro pensar nisso”, começou por dizer o técnico Leonino, referindo que não acredita que o Sporting CP retire vantagem de o Eintracht Frankfurt estar obrigado a vencer: “Não há vantagem nenhuma, sabemos que isso não vai ter impacto. O Eintracht mudou o sistema desde o jogo connosco, voltou ao que fez mais no ano passado - a esperar mais pelas equipas - e tem-se dado bem com isso. Voltou às suas raízes. Na Alemanha eles pressionaram muito em cima, nós tivemos bola e soubemos aproveitar esse espaço na segunda parte. Quanto a mim, é uma equipa completamente diferente, marca muitos golos na Liga alemã. No início do jogo não terá influência, no final logo vemos se teremos de fazer alguma adaptação ou não”.

Mostrando-se “confiante” num bom resultado e dizendo que “confia muito na equipa”, que este ano tem tido mais lesões, o treinador verde e branco falou ainda da confiança da equipa dentro de campo: “Não acho que haja falta de confiança. Falta-nos é convicção, confiança na convicção, não na parte técnica. No ano em que fomos campeões, sentia-se que algo ia acontecer e agora é ao contrário e é difícil explicar isso aos jogadores. Tudo muda e temos tudo para ganhar”.

“Acho que este ano os adversários estão com mais dificuldades em nos travar porque temos criado mais oportunidades, não temos é conseguido marcar. Temos mais facilidade de criar, controlamos melhor os ataques dos adversários, mas numa ou noutra distracção sofremos golos. Está a faltar a capacidade de reagir aos maus momentos e isso desgasta a equipa. Temos de ir buscar forças seja onde for, o futebol é assim. Há coisas boas nos maus momentos, aprendemos nos maus momentos, mas não há muita coisa a tirar. Não sou muito apologista de que temos de sofrer muito para crescer. O bom disto é que já estivemos assim e soubemos dar a volta”, justificou Rúben Amorim, falando também sobre os Sportinguistas: “Fazem bem em não estar satisfeitos porque a exigência tem de ser máxima, mas se virem a equipa a dar o máximo vão apoiar e é isso que vão ver”.