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Foto José Lorvão

Rúben Amorim: "Vencer para manter a dinâmica de vitórias"

Por Sporting CP
24 Set, 2023

Sporting CP regressa à Liga contra o Rio Ave FC (segunda-feira, 20h15)

Depois do triunfo na jornada inaugural da UEFA Europa League, a equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal regressa à acção na Liga Portugal, esta segunda-feira (20h15), com a recepção ao Rio Ave FC. Na véspera do encontro, Rúben Amorim, treinador dos Leões, esteve em conferência de imprensa para lançar o jogo relativo à sexta jornada.

Questionado, primeiramente, sobre a importância de ter um plantel mais equilibrado e com mais soluções, o técnico verde e branco reconheceu que esse é um factor que “pode ajudar nestas fases”, quando já começaram também as competições europeias, mas não só.

“Aumenta a qualidade no treino, todos sabem que podem entrar ou sair da equipa e isso faltou-nos um bocado durante o ano passado. Tivemos noção disso, temos mais um ano de trabalho, juntámos três jogadores e da nossa base perdemos só o [Manuel] Ugarte”, acrescentou, antes de garantir que frente ao Rio Ave FC “os que estiverem em melhores condições e tiverem as melhores características vão a jogo”.

“Vamos fazendo uma avaliação física e táctica dos jogadores, olhando para o adversário, e vamos fazendo essa gestão jogo a jogo. Não fazemos poupanças, muito menos para o campeonato, que será sempre a nossa prioridade em caso de dúvida, sabendo que vamos jogar todos os jogos para vencer em qualquer competição”, atentou, antes de sublinhar que o foco para esta segunda-feira está em “vencer para manter a dinâmica de vitórias”.

Neste momento, o Sporting CP procura o terceiro triunfo consecutivo contabilizando todas as competições, sendo que conta por vitórias os três jogos que disputou esta época no Estádio José Alvalade. Com cinco triunfos e um empate, este é já o melhor arranque dos Leões sob as ordens de Amorim, que de seguida passou a projectar aquilo que espera dos vila-condenses de Luís Freire.

“Uma equipa com um excelente treinador, muito inteligente, com um sistema parecido de três centrais e onde mudando as características dos avançados mudam também a forma de atacar. Gostam de ter bola e nós temos de ser pressionantes. É um jogo difícil, perigoso, contra uma equipa de qualidade”, realçou.

Além disso, embora o arranque da formação nortenha não esteja a ser o melhor, uma vez que apenas venceu o GD Chaves na primeira jornada e daí em diante soma duas derrotas e, mais recentemente, dois empates consecutivos, Rúben Amorim desvalorizou esses resultados.

“Não olho tanto para os resultados e sim para a forma como jogam. Há equipas com quem o encaixe é difícil, porque percebem bem a nossa forma de jogar. Vamos encontrar uma equipa sem responsabilidade, que vai querer jogar bem e com capacidade para pressionar alto”, reforçou, antes de enaltecer a importância dos Sportinguistas em mais um jogo em Alvalade: “Tenho a certeza de que vai ser um jogo difícil, mas em casa jogamos com 12. Temos tido um apoio muito forte dos adeptos. Vamos tentar ganhar e jogar bem”.

Depois de ter sido instado a comentar os elogios que tem recebido de vários treinadores adversários, Amorim garantiu que isso “não tem impacto nos jogadores”.

“Estamos no início, nada está feito. Obviamente estamos a jogar bem, mas eu acho que podemos jogar melhor. Há muita coisa para a trabalhar, temos sofrido golos que não devemos, como na Áustria, por isso os jogadores têm de lutar pelo seu lugar”, ressalvou, atirando: “Vencer jogos deve ser o normal do Sporting CP”.

“Cada jogo e cada campeonato tem a sua história. Mantivemos a base [da equipa] e foi importante começar bem no jogo do FC Vizela, dentro daquele sufoco. Depois, criando uma dinâmica diferente, os adeptos também ficam mais confiantes e tudo se junta. Fizemos reset do ano passado”, destacou ainda, mas não sem antes considerar que “tudo pode mudar de um momento para o outro”.

Posteriormente, o técnico dos Leões foi questionado sobre o facto de Pedro Gonçalves não ter sido titular no último jogo europeu e referiu que “pela preponderância que tem, quando não está na equipa é notícia”, adiantando de imediato que, amanhã, ‘Pote’ “voltará ao onze”.

“Difícil [de sentar no banco de suplentes] não é, porque eu olho para eles da mesma forma. É um jogador difícil de sentar, porque é bom a defender, a atacar, joga bem a médio e a avançado, é muito competitivo. Fizemos uma gestão normal, entendi que as características dos dois médio centros e dos homens da frente deviam ser diferentes”, explicou, antes de falar, em sentido contrário, sobre a aposta recorrente no trio de centrais constituído por Ousmane Diomande, Sebastián Coates e Gonçalo Inácio.

“Às vezes há uma base e uma estrutura central em que não queremos mexer e temos optado por manter a defesa. Também são os melhores jogadores em bola parada e isso cada vez é mais importante contra equipas que criam oportunidades nesses lances. É uma fase e tem sido pela qualidade que têm demonstrado e pelas suas características”, disse, passando depois a enumerar as ausências para o próximo encontro.

“Ainda não temos uma data certa para o [Jeremiah] St. Juste, mas está a melhorar a olhos vistos”, referiu, além de ter adiantado que João Muniz e Afonso Moreira estão lesionado e que Viktor Gyökeres “está em dúvida”. Ainda sobre o ponta-de-lança sueco, que chegou esta época a Alvalade, Rúben Amorim considerou que “tem sido um bom reforço, como o Morten [Hjulmand] tem sido e como o [Iván] Fresneda vai ser”.

“É avançado, marca golos, tem feito excelentes exibições e chama bastante a atenção. Tem sido o reforço mais falado, mas se tem sido o melhor ou não ainda estamos na sexta jornada”, apontou o técnico sobre Gyökeres, que marca há dois jogos seguidos e é, a par de Paulinho, o melhor marcador da equipa com quatro golos.

Por fim, instado a comentar as escolhas para o The FIFA Puskás Award, onde Nuno Santos está nomeado graças ao golo ‘de letra’ apontado na época passada, Amorim considerou ainda que o golo de Pedro Gonçalves ao Arsenal FC também podia estar entre os eleitos.

“[Entre os dois golos dos jogadores do Sporting CP] Não escolho nenhum, porque é como escolher entre a coisa de um filho ou de outro. Queria que estivessem lá os dois e acho que o mereciam. O Nuno Santos está lá e já ganhou o melhor golo da Liga. Eu ainda não votei, nem sei como funciona a votação, mas gostava que ganhasse. Gostava de ver o Nuno Santos numa gala, porque ele veste-se bem”, atirou, sorridente.