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Foto José Cruz

Jamor com vista para a 'dobradinha'

Por Jornal Sporting
04 Jun, 2017

Sporting CP conquistou a Taça de Portugal ao vencer o Sp. Braga por 2-1. Jogo decidiu-se no prolongamento

O Estádio do Jamor acolheu 12.230 espectadores para a final da Taça de Portugal de futebol feminino entre o Sporting CP e o Sp. Braga. Depois de um jogo em que as duas formações deixaram o que tinham (e o que não tinham) em campo, venceu por 2-1 a equipa que foi superior dentro (e fora) das quatro linhas: o Sporting CP. Do adversário ficou uma excelente réplica, já que obrigou as leoas a levar a partida para prolongamento (1-1). O trunfo, esse, estava no banco - Ana Capeta resolveu ao minuto 105'. 

A primeira etapa da 'prova rainha' começou mal para as orientadas de Nuno Cristóvão, que perderam a superioridade no meio-campo. O perigo só tinha uma cor e não era aquela que convinha ao Sporting CP. Ainda antes do quarto de hora, Jéssica Silva fez uma incursão pelo corredor direito, levou tudo à frente e Patrícia Morais (guarda-redes verde e branca) só suspirou de alívio quando viu a extremo falhar o alvo. O maior número de entradas do opositor na grande área leonina fazia antever o golo minhoto a qualquer momento e foi mesmo isso que acabou por acontecer, na sequência de um penálti cobrado por Vanessa Marques (12'). Até ao intervalo, nada mais das verdes e brancas se viu, a não ser uma boa iniciativa de Solange Carvalhas, sinónimo da falta de inspiração das campeãs nacionais. 

Para a etapa complementar voltou um Sporting CP transfigurado (talvez por culpa do 'nós acreditamos em vocês' proveniente das bancadas'). Com raça, Ana Borges recuperou a bola em zona adiantada, antes de assistir a suspeita do costume, que é o mesmo que dizer Diana Silva. A número 19 das leoas rodopiou sobre a opositora directa, tendo depois levado à loucura os milhares de adeptos Sportinguistas (57', 1-1). Com a intenção de evitarem o prolongamento, Diana Silva e Fátima Pinto ainda tentaram visar a baliza de Rute Costa, mas estava escrito que o encontro se iria decidir no tempo extra (onde é que já vimos isto?). 
 
Faltavam forças, assim como algum discernimento às jogadoras de ambos os conjuntos, prevendo-se que a diferença poderia vir das atletas mais disponíveis fisicamente. Nuno Cristóvão pensou nisso quando, ainda no tempo regulamentar, lançou Ana Capeta para o lugar de Solange Carvalhas. Aos 105', foi  mesmo a jogadora 'talismã' quem desbloqueou o marcador, após boa assistência de Rita Fontemanha. Estava feito o resultado, que não mais se alterou até se ouvir o plantel leonino gritar: "É 'dobradinha!'"