​Leoas visitam o Clube de Albergaria este sábado na penúltima ronda da Liga BPI (15h00)

A equipa principal feminina de futebol do Sporting Clube de Portugal desloca-se ao terreno do Clube de Albergaria, este sábado (15h00), para disputar a 21.ª e penúltima ronda da Liga BPI.

Na antevisão à partida, a treinadora verde e branca Mariana Cabral começou por abordar o triunfo garantido no oitavo minuto de compensação diante do CS Marítimo (2-1), na última ronda, reconhecendo que as Leoas assinaram uma exibição “pouco conseguida” em Alcochete, apesar de terem somado o 14.º jogo seguido sem perder na competição, e pedindo melhorias.

“Não estivemos bem, demos uma parte de avanço ao CS Marítimo com pouca agressividade e energia. Precisamos de muito mais para ter um bom jogo contra o Clube de Albergaria e manter os níveis que estávamos a ter na segunda volta, que estavam a ser melhores do que na primeira. Esse jogo não foi condizente com o rendimento que temos tido ultimamente e temos de melhorar já neste próximo jogo”, começou por dizer em declarações à Sporting TV, frisando que apesar de na primeira volta terem batido o Clube de Albergaria por 5-0, este duelo será diferente.

“O último jogo contra o Clube de Albergaria não serve de referência porque foi em nossa casa. Nessa altura jogámos num relvado, que é completamente diferente do sintético que vamos encontrar agora. É muito mais difícil de jogar”, considerou a líder da turma Leonina, lembrando que o adversário “precisa de pontos”.

“O Clube de Albergaria está a lutar pela manutenção e encontra-se no meio de algumas equipas que estão nessa guerra nestes últimos jogos. Vão tentar dificultar ao máximo a nossa tarefa, vêm de duas vitórias e estão numa boa fase, sendo que querem continuar na Liga BPI pois são um histórico do futebol feminino. Vão criar-nos dificuldades e temos de estar preparadas para superá-las”, apontou, revelando a mensagem que passou às jogadoras durante a última semana.

“Essencialmente, pedi muito mais agressividade no momento sem bola. Contra o CS Marítimo fomos demasiado passivas e deixámos que acontecessem coisas que não são habituais. Com bola, pedi também agressividade no bom sentido, para ocuparmos zonas de finalização e chegarmos à baliza. Tivemos poucas situações de finalização no último jogo, costumamos ter mais remates e chegadas à área contrária, sendo que as coisas estão ligadas. Estivemos a trabalhar durante a semana e queremos demonstrar essa evolução com o Clube de Albergaria”.

Já Fátima Dutra, lateral-esquerda, disse que o encontro com o CS Marítimo “já passou”. “Fizemos o que podíamos, marcámos no último minuto e conseguimos os três pontos. O que importa agora é o Clube de Albergaria”, destacou, assegurando que as Leoas estão “preparadas” para o duelo. “Vai ser difícil, elas vêm de duas vitórias e jogamos fora. Além disso, elas agora têm uma equipa diferente, com novas jogadoras. Não vai ser fácil, mas resta-nos fazer um bom trabalho”.

A brasileira de 23 anos frisou depois a necessidade de a equipa ter uma prestação consistente.

“Temos de mudar a nossa atitude, que contra o CS Marítimo não foi boa. Não fomos o Sporting CP que costumamos ver, mas a nossa postura vai ser totalmente diferente contra o Clube de Albergaria. Acreditamos que vamos sair com um bom resultado e um bom trabalho feito”, atirou, antes de considerar estar a viver um “sonho” por jogar “numa equipa grande como o Sporting CP”: Tenho vindo a fazer um bom trabalho e a ajudar também a equipa, é isso que mais importa”.