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Foto Sporting CP

Micael Sequeira: "Não podemos facilitar"

Por Sporting CP
21 Nov, 2024

Leoas enfrentam Vilaverdense FC 'afundado' no último lugar

Para acertar o calendário, a equipa principal feminina de futebol do Sporting Clube de Portugal recebe o Vilaverdense FC, esta sexta-feira (15h00), no encontro em atraso da terceira jornada da Liga.

Por esta altura, as Leoas comandadas por Micael Sequeira somam 21 pontos no terceiro lugar e têm na mira a sexta vitória consecutiva na prova e a possibilidade de aproximação ao SC Braga (25 pontos) e ao SL Benfica (27).

Na antevisão à partida, o treinador verde e branco não tem dúvidas que o actual bom momento da equipa "traz consequências positivas". "Trabalhamos sempre centrados na tarefa que as jogadoras têm de cumprir e o resto vem por acréscimo, tanto ofensivamente como defensivamente", começou por dizer aos meios de comunicação Leoninos, embora acredite que “o nível ainda vai subir mais”.

"É um Sporting CP à imagem das suas jogadoras, porque elas é que o permitem pela sua capacidade para jogar a este nível. Naturalmente, nós estamos cá para treinar e potenciá-las e felizmente elas estão a cumprir isso na perfeição", resumiu Micael Sequeira, que ainda não vai poder contar com Telma Encarnação, Fátima Pinto, Catriona Sheppard, Ria Bose, Mariana Rosa e Gabriela Vinhas, bem como Brittany Raphino e Maísa Correia, após terem saído lesionadas do último jogo (8-0 ao Clube de Albergaria).

"O importante agora é que as jogadoras que vão jogar representem as que estão em falta e possam dedicar-lhes a vitória e um bom jogo", apontou, além de confidenciar que a ausência da jovem formada no Clube “vai durar mais tempo”.

Pela frente, no Estádio Aurélio Pereira, estará um ‘aflito’ Vilaverdense FC, que soma por derrotas todos os seus sete jogos na Liga, no entanto o técnico das Leoas reforçou a importância de não ‘baixar a guarda’. “Precisamos de ter concentração máxima”, alertou.

"Estes jogos são sempre muito difíceis, até por um possível relaxamento, mas isso cabe-nos a nós, equipa técnica, e fizemos essa abordagem durante a semana. Não podemos facilitar, nem hoje, nem nunca. O jogo vai começar 0-0 e nós queremos criar consistência no processo para que a qualidade de jogo continue a aparecer", sublinhou.

Micael Sequeira considerou ainda que a formação da zona de Braga “está a melhorar o seu processo aos poucos”, porém a abordagem verde e branca ao jogo é clara: "Temos de impor o nosso jogo e vamos procurar fazer isso desde o início".

E essa qualidade de jogo, reiterou, é também importante para continuar a atrair Sportinguistas para as bancadas. "Acredito que as pessoas vão aparecer, porque a equipa está a ser proactiva e nós jogamos muito para os adeptos. Não basta ganhar, temos de jogar bem, precisamente para isso. Acredito que futuramente vamos ter sempre mais gente", considerou, por fim.

Depois, Miri O’Donnell, uma das caras novas do plantel para esta temporada, também fez um ponto de situação pessoal e colectivo da temporada, além de perspectivar a próxima jornada.

Desde logo, a avançada norte-americana de 18 anos considerou que os bons resultados conseguidos até agora são um reflexo "da dedicação e do trabalho duro que temos feito diariamente", destacou.

De seguida, Miri O’Donnell recuperou as sensações da última jornada, na qual se estreou como titular e apontou ainda o seu primeiro golo no Sporting CP. "Entrei algo nervosa, mas tive sempre o apoio das minhas colegas de equipa e senti-me muito confortável. [O golo] Foi surreal para mim e é definitivamente um momento que nunca vou esquecer", enalteceu, visivelmente satisfeita.

Já sobre o duelo com o Vilaverdense FC, a jovem avançada reforçou a mensagem do treinador e manteve o foco naquilo que as Leoas podem e têm de fazer em campo. "Sabemos que [o Vilaverdense FC] não está a ter sucesso na Liga, mas para nós isso não muda nada. O nosso objectivo e foco são os mesmos. Certamente vão entrar motivadas para tentar ganhar, mas nós estamos focadas em nós e no nosso futebol", frisou, antes de revelar que está “a adorar” os seus primeiros meses em Portugal e no Sporting CP.

"Não podia ter pedido algo melhor. Estou realmente feliz, a equipa é como uma família. Nunca me senti tão próxima de uma equipa como aqui e acho que temos essa química notória, tanto dentro como fora de campo", reflectiu a fechar.