Equipa sub-17 do Sporting CP joga este domingo em casa do SL Benfica

A equipa sub-17 de futebol do Sporting Clube de Portugal desloca-se este domingo ao Seixal para defrontar o SL Benfica na terceira jornada da fase de apuramento de campeão do Campeonato Nacional deste escalão etário e José João enunciou, na antevisão, a importância da gestão das emoções no encontro frente aos encarnados.

“Em termos de aprendizagem, eu diria o controle emocional que é preciso ter nestes jogos da fase final e eu sinto a equipa a crescer nesse aspecto. Era uma das preocupações que nós tínhamos enquanto equipa técnica, dotar estes jovens desse controle emocional que é importante nestes jogos de fase final. Sinto que a equipa está a crescer nesse parâmetro”, disse o técnico em declarações aos meios de comunicação do Clube.

Sem segredos quanto ao conhecimento já existente entre as equipas, José João elencou algumas das capacidades do SL Benfica, mas mostrou pela confiança num bom desempenho da equipa que orienta. “Estamos a falar de duas equipas que será a quinta vez esta época que se vão defrontar. Nós já conhecemos as dinâmicas do SL Benfica, eles também conhecem as nossas, é uma equipa recheada de excelentes executantes, com diversas dinâmicas bastante fortes, o jogo exterior, cruzamentos, preenchimento de zonas de finalização, é uma equipa muito forte e nós temos de estar preparados para todos os momentos, para os contextos do jogo, vamos dar sem dúvida uma boa resposta no jogo de domingo, porque somos também uma equipa competente. Gostamos de jogar estes jogos, que são superimportantes para o processo de crescimento destes jovens, porque eles têm de se transcender, têm de procurar executar mais rápido. Por ser com o SL Benfica é natural, é o próximo tão importante foi o jogo com o SC Braga, como é este com o SL Benfica, como será depois o próximo com o Vitória SC. São 14 jogos nesta fase final, são 14 jogos todos muito competitivos”.

Numa idade que desperta muitos sonhos e ambições, José João considera que a verdade e a proximidade aos jovens futebolistas dos sub-17 são preceitos fundamentais para os jovens não entrarem em deslumbramentos: “Estamos a falar do escalão de sub-17, que é a fronteira do profissionalismo. Ao longo do ano há atletas que são chamados mais precocemente para rubricar esses mesmos contratos [profissionais], o que vamos fazendo semanalmente com eles é tentar perceber como eles estão em termos de expectativas, os que não foram ainda chamados, tranquilizá-los, porque nós estamos sempre em processo de avaliação, o trabalho está a ser bem feito, eles estão todos a evoluir. É estar perto deles, falar sempre verdade com eles, e nesse sentido nós temos sempre os jogadores do nosso lado e isso é muito importante para o crescimento deles”.

Profissionalismo é um passo desejado por todos e a equipa sub-17 é um bom balão de ensaio. “Esta cultura que tentamos incutir nos nossos jovens de estarem sempre nos momentos decisivos, nos momentos grandes, advém daí. Eles têm de ter a ambição de estar presentes, de chegar a um patamar de profissionalismo, conseguir estar nesse patamar de profissionalismo, e nós, equipa técnica, temos de dotá-los das ferramentas necessárias para chegarem lá e sobretudo estabilizarem lá, que isso é o mais importante”, frisou, concluindo: “Esta geração é de muito talento”.