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‘Dos melhores plantéis que o Clube teve’

Por sporting
28 Mar, 2013

Em entrevista ao jornal Sporting, Miguel Albuquerque, director do departamento de futsal do Sporting, fez uma análise ao percurso da modalidade ao longo desta época.

Em entrevista ao jornal Sporting, Miguel Albuquerque, director do departamento de futsal do Sporting, fez uma análise ao percurso da modalidade ao longo desta época. Jornal ‘Sporting’ – Que balaço faz da performance do Sporting nesta época? Miguel Albuquerque – Um balanço extremamente positivo até agora, temos 24 jogos oficiais, conseguimos fazer uma marca histórica de 23 vitórias consecutivas, claudicámos ao 24.º jogo oficial. Depois, fazendo um balanço mais concreto: falhámos o primeiro objectivo da época, que era terminar a época sem derrotas e sem empates, terminá-la só a vencer. No entanto, é importante tirar elações mais objectivas: este é um objectivo menor, porque o que conta são os títulos, mas tem de ficar claro qual era o nosso primeiro objectivo, porque é essa a grandeza deste Clube e a nossa obrigação enquanto profissionais do mesmo. Na realidade, a equipa faz jus ao nome Sporting e não está habituada a perder. A vitória regressa já no dia 6 de Abril, frente ao SL Olivais? Sim. Como eu disse, a época para nós estava faseada por objectivos, o primeiro foi falhado, o segundo é terminar em primeiro lugar e isso acho que dificilmente não vai acontecer. Agora, face à qualidade que eles têm, face à mentalidade vencedora que esta equipa tem, não tenho a mínima dúvida que este foi um resultado menos conseguido, porque se analisarmos o jogo com o Rio Ave, de uma forma objectiva, percebemos que fizemos 50 remates à baliza, acertámos 4 vezes nos postes, mas a bola não entrou. O Rio Ave teve 5 ou 6 oportunidades de golo e marcou três, há jogos assim. Um resultado desfavorável, devido a uma exibição menos conseguida, já poderia ter acontecido. Há frustração? Como se sentem os jogadores depois da primeira derrota? É obvio que ficaram extremamente tristes, porque não estão habituados a perder e felizmente este é o espírito vencedor que conseguimos construir neste departamento. Perdemos poucas vezes e às vezes é difícil lidar com a derrota, mas isso também faz parte do crescimento deste departamento, enquanto homens e enquanto desportistas. Não gostamos muito de aprender com derrotas, porque preferimos não perder e se não perdermos não temos de aprender com elas. No entanto, acima de tudo, é preciso tirar elações boas e as menos boas e tentar sempre melhorar no futuro, esse é o nosso objectivo. Por muito tristes que os jogadores estejam têm de pensar que de facto são os melhores, não só por serem atletas do Sporting, mas também porque é o melhor plantel do Nacional e é dos melhores que o Clube teve nos últimos tempos. Também o treinador [Nuno Dias] é, neste momento para mim, o melhor treinador português. Qualquer que seja o resultado final desta época, o Nuno Dias é um treinador que o Sporting vai querer manter por muitos anos, porque é uma pessoa competente, que trabalha muito e que sabe muito futsal. O Campeonato de futsal pára um fim-de-semana para os jogos da selecção nacional. Esta paragem pode ser positiva ou negativa para o Sporting? As paragens nunca são positivas, nomeadamente quando são paragens para a selecção nacional. Por norma, nós somos sempre o Clube que mais jogadores dá à selecção e nos últimos tempos isso tem sido bem visível nas convocatórias. Estas paragens nunca são benéficas, mas espero que seja uma paragem rápida, porque o que nos interessa é o Sporting e treinar todos os dias com a qualidade para chegar ao fim-de-semana e poder espelhar essa qualidade no jogo. Texto: Marta Waddington de Oliveira