Plantel trabalhou dividido em dois grupos

Depois de realizados os habituais exames médicos e os testes à COVID-19, a equipa de futsal do Sporting CP regressou na tarde desta quinta-feira aos treinos com bola no Multidesportivo do Estádio José Alvalade.

Tal como exigido pela DGS (Direcção-Geral de Saúde), o plantel trabalhou dividido em dois grupos de oito atletas cada e terá bastante mais tempo do que é habitual para preparar o início da temporada visto que faltam ainda cerca de dez semanas até ao início das competições oficiais.  

“As sensações são boas, já tínhamos saudades e havia uma ansiedade muito grande tendo em vista o regresso ao trabalho. Mesmo com as condicionantes que temos, sinto que estavam todos ansiosos por regressar à práctica desportiva. Estamos contentes com este regresso e espero que seja um bom início de época”, começou por dizer Nuno Dias.

Depois de assegurar que os objectivos para a próxima temporada são “os mesmos de sempre”, o técnico verde e branco revelou que, ainda assim, esta época, devido à pandemia, a preparação sofreu algumas alterações.  

“Todos os anos há um plano de transição que fazemos para os atletas e que normalmente é realizado individualmente e em casa. A diferença é que agora vamos fazer esse trabalho juntos, obviamente em grupos reduzidos. É como se fosse uma pré-época antes da pré-época, o que é uma novidade para nós. Esperemos que tudo corra da melhor forma possível e que seja o início de uma boa temporada para nós”, afirmou, referindo de seguida que as subidas de Tomás Paçó e Zicky Té ao plantel principal valorizam o que de melhor se faz nos escalões de base do Clube.

Antes do início da sessão de trabalho, Pany Varela, jogador dos Leões, revelou que todo o plantel estava “ansioso” para voltar a fazer aquilo que mais gosta e, tal como Nuno Dias, sublinhou que “quem joga no Sporting CP só pode pensar em ganhar”. Logo a seguir, fez ainda questão de elogiar as caras novas do plantel e frisou a importância da irreverência dos jovens.

“Temos de ter jogadores mais experientes, mas é necessário ter também os mais jovens porque eles trazem aquela irreverência que as equipas precisam. Os miúdos que estão connosco são a prata da casa, conhecem a maior parte do plantel porque os jovens da formação costumam treinar connosco e já se sentem em casa. Já conhecem a exigência que existe neste grupo e acho que estão muito mais preparados”, concluiu, garantido que a equipa tudo fará para “contribuir para a felicidade dos Sportinguistas”.