Aruna Quadri lança 2016 onde quer ser campeão e brilhar nos Jogos Olímpicos

Aruna Quadri contribuiu ontem para mais uma vitória da equipa de ténis de mesa do Sporting CP frente ao Ponta do Pargo, ganhando sem grandes dificuldades no jogo de singulares frente a Vítor Gouveia. Em conversa com o Jornal Sporting, o nigeriano que representava o Toledos mostrou-se bastante agradado com os primeiros meses em Alvalade e destaca que irá agora fazer mais jogos pelos ‘leões’, depois de alguns momentos do calendário onde o Campeonato Nacional se cruzava com provas de renome internacional.

“Jogar no Sporting deixa-me muito feliz porque sempre pensei e quis antes jogar neste Clube. Todas as pessoas aqui é como se fossem família. Na primeira volta acabei por fazer apenas quatro jogos porque tinha outros torneios mas agora vou começar a estar mais vezes presente para ajudar a equipa”, comentou, antes de recordar as sensações aquando da única derrota, com o Juncal, quando disputava o Open dos Estados Unidos. “Fiquei com um bocado de medo porque quero que o Sporting ganhe sempre mas também sei que o desporto é ganhar e perder. Perdemos um jogo com o Juncal mas não há problema, acredito que vamos ganhar todos os jogos na segunda volta da fase regular. Ainda assim, muito mais importante é o ‘playoff’ porque aí decide-se o Campeonato. Vamos dar tudo para conseguirmos o título”.

“O jogo com o São Roque não vai ser fácil. Têm um nigeriano que colocou muitas dificuldades na primeira vez que nos encontrámos mas agora quero jogar melhor para dar mais uma vitória à equipa”, salientou ainda, a propósito do encontro desta tarde no Multidesportivo de Alvalade, a contar para a 13.ª jornada da fase regular.

Em paralelo, Aruna lançou um ano de 2016 muito especial na carreira e onde marcará pela segunda vez presença nos Jogos Olímpicos, depois de ter garantido a qualificação para o Rio de Janeiro em Setembro no Campeonato de África. “Tenho sempre também isso na cabeça e este mês vou começar a preparação para o Rio de Janeiro, com o Open da Hungria e o Open da Alemanha. Normalmente no Campeonato de França já defronto alguns jogadores que também estarão nos Jogos Olímpicos, alguns dos melhores do Mundo. Quero jogar mais e melhor do que fiz em Londres, em 2012. Recordo-me sempre do que se passou nesses Jogos porque tinha muita gente a apoiar-me e por isso também ambiciono poder ir mais longe, acreditando que também vou ter muito apoio no Rio de Janeiro. Vou ficar muito feliz se conseguir isso”, concluiu.