Hugo Silva mostrou-se satisfeito pela conquista do campeonato frente ao Benfica (3-2)

Ao fim de 23 anos, a equipa de voleibol do Sporting CP, voltou a conquistar, esta terça-feira, a taça de Campeões Nacionais frente ao Benfica, no Pavilhão João Rocha (3-2). Hugo Silva, treinador leonino, foi uma das principais figuras desta conquista.

"Quando esta Direcção me desafiou a abraçar este projecto tão grande, disseram-me que só seria possível comigo. A partir daí, em que me deram esse voto de confiança, não podia dizer que não e começámos do zero, desde os jogadores até à estrutura. Foi, de facto, muito desafiante. Sabíamos das dificuldades que íamos ter como é óbvio. Tínhamos de respeitar todos, não podíamos ter a mentalidade de: chegar, ver e vencer. São equipas com muita tradição no voleibol, uma delas com a hegemonia no voleibol dos últimos 10 anos, e, portanto, tinha de ter muita calma porque, em oito meses, tirar uma hegemonia de 10 anos, não é fácil. Para o voleibol, para o Sporting e para mim é um título que não vou esquecer", afirmou.

 Para o técnico, a sensação não podia ser melhor. "Para ser o primeiro título deste pavilhão, tinha de ser assim. Muitos queriam festejar o título na Luz, mas tinha de ser aqui, junto dos nossos adeptos. O voleibol é mesmo isto: um jogo de emoções fortes e, portanto, só podia acabar desta maneira. Este título tem um sabor redobrado", afirmou enaltecendo a qualidade do adversário: “Este é o melhor Benfica dos últimos anos e, isso, valorizou muito este título. Estão de parabéns pelo campeonato que fizeram e saem de cabeça levantada por aquilo que fizeram nesta final".

O segredo da vitória? O trabalho árduo. "O segredo está no dia-a-dia, não está no momento. Aquele momento só aconteceu porque trabalhámos para isso e, portanto, para aqueles que acham que é momentos de sorte: a sorte trabalhasse e procura-se. Fomos campeões pela raça que tivemos e pela vontade de dar este título ao Sporting", finalizou.