Rui Pedro Costa: "Vai ganhar quem quiser mais"
12 Mar, 2021
Voleibol feminino defronta a AJM/FC Porto este sábado nas meias-finais da Taça de Portugal
Depois de a equipa de voleibol masculino do Sporting CP ter conquistado a Taça de Portugal no último fim-de-semana, agora é a vez da formação feminina entrar em acção. As Leoas vão dar início à sua participação na final four da competição já este sábado ao defrontar a AJM/FC Porto nas meias-finais, no Centro de Desportos e Congressos de Matosinhos, podendo depois encontrar Porto Vólei ou Leixões SC na final da prova em caso de vitória.
Na antevisão da partida, Rui Pedro Costa mostrou-se muito satisfeito pela presença da formação Leonina na fase final de uma prova que não vence há 35 anos.
“Esta competição é muito importante para o Sporting CP porque a última vez que vencemos a Taça de Portugal foi em 1985/1986. Acima de tudo, é muito bom já estarmos outra vez nestes momentos pois esta é apenas a quarta época após o regresso da modalidade. Estar na final four da Taça de Portugal não chega, mas é um sinal de que estamos no caminho certo”, referiu, alertando para o facto de esta ser a única equipa que as Leoas ainda não venceram.
“Ainda não lhes ganhámos este ano, ao contrário do que aconteceu no ano passado, mas vemos isso como um desafio. Primeiro, é um privilégio estar aqui pois todos querem estar nestes momentos. Segundo, é uma oportunidade para ganharmos à única equipa do campeonato a quem ainda não ganhámos. Ou seja, é mais uma oportunidade para ver como é que a equipa se comporta antes dos play-offs de apuramento do campeão”, afirmou.
Para o técnico verde e branco, o facto de este jogo ser a eliminar vai fazer com que tudo seja “necessariamente diferente” dos anteriores e, além disso, o adversário apresenta algumas alterações em relação a esses jogos visto que se verificaram entradas e saídas no plantel.
“A AJM/FC Porto reforçou-se com mais três internacionais em Janeiro e saíram outras atletas por empréstimo. Vai ser um jogo diferente porque as equipas evoluem ao longo do campeonato e as dinâmicas mudam devido às novas jogadoras que entraram, nomeadamente a distribuidora. A que jogava mais tempo antes é brasileira e tem uma escola completamente diferente daquela que tem jogado mais agora, que é norte-americana e joga mais rápido e de forma diferente. Vamos ter de estar preparados para os dois cenários, mas será sempre um jogo diferente”, disse, garantindo que “quem quiser mais é que vai conseguir ganhar”.