A equipa principal feminina de voleibol do Sporting Clube de Portugal entra em acção este domingo, no Pavilhão João Rocha, para disputar o Troféu Stromp diante do AVC Famalicão, num jogo que vai servir para apresentar o plantel aos Sócios e adeptos verdes e brancos.

 

Depois de cerca de quatro semanas de preparação, o técnico Rui Pedro Costa revela que “a equipa está a funcionar muito bem e as novas jogadoras tiveram uma boa integração”.

 

“Disputámos o Torneio Porto Vólei esta semana e acabámos por vencer a prova com muito desgaste pois estávamos algo limitados em termos de atletas. Vivemos uma realidade em Lisboa que é diferente das equipas do Norte, que conseguem jogar durante a semana umas contra as outras. Nós nem tanto, fizemos os primeiros três jogos da época no fim-de-semana passado”, começou por dizer o treinador verde e branco em declarações à Sporting TV.

 

“Apesar de termos vencido o torneio, ficou claro que temos ainda muito para trabalhar pois apresentámos algumas dificuldades normais. Temos de corrigir essas situações o mais depressa possível para arrancarmos bem a temporada”, admitiu, considerando ainda assim que “as dinâmicas da equipa estão cada vez mais consolidadas com o passar do tempo”.

 

“Pelo facto de 50 por cento do plantel ser novo, as coisas demoram um pouco mais de tempo. Ainda falta chegarem mais duas atletas, uma está a jogar o Sul-Americano pelo menos até dia 19 deste mês e a outra chega até ao fim da semana se tudo correr como planeado”, revelou.

 

Para Rui Pedro Costa, o reencontro com os Sportinguistas é outra aliciante deste encontro.

 

“Para os adeptos, que finalmente vão poder ver-nos ao vivo, vai ser bom para perceberem que mantemos a mesma identidade ligada ao Sporting CP, a mesma forma de estar e a mesma capacidade de luta. É importante mostrarmos isso porque na época passada, apesar de nunca ter faltado apoio à equipa, sentimos a falta do público nas bancadas. Nesta altura, mais do que nos verem a nós, queremos ser nós a ver os adeptos e a agradecer-lhes o apoio”, sublinhou.

 

Por fim, o técnico da formação de Alvalade traçou o perfil do adversário, que “já foi campeão nacional e está sempre entre as melhores equipas do principal escalão nacional”.

 

“O AVC Famalicão é uma equipa de voleibol feminino apenas e tem esse mérito. Esta época mudaram de distribuidora - para mim tinham a melhor distribuidora portuguesa dos últimos 20 anos. Têm uma distribuidora e mecanismos novos, são uma equipa muito habituada a ser competitiva, com jogadoras estrangeiras e profissionais. São sempre um osso duro de roer. Os jogos contra esta equipa são sempre difíceis e este prevê-se que seja igual”, concluiu.