Leões defrontam Leixões SC este sábado

A equipa masculina de voleibol do Sporting Clube de Portugal recebe este sábado, a partir das 16h00, no Pavilhão João Rocha, o Leixões Sport Clube, no segundo jogo da meia-final da Taça Federação. Depois do triunfo em Matosinhos, no primeiro jogo, por três sets a zero, os Leões estão a uma vitória de carimbar o acesso à final da prova, objetivo que orienta o discurso do técnico da equipa verde e branca, João Coelho.  

“Conseguimos vencer fora o Leixões Sport Clube e temos agora a oportunidade de carimbar já esse apuramento para a final da Taça Federação, prescindir do jogo de domingo e obviamente não queremos pensar noutra coisa que não seja a vitória e em arrumar, digamos assim esta meia-final."

João Coelho reconheceu muita qualidade ao Leixões SC, não apenas pelo passado que tem na modalidade, mas também pelo presente, com atletas de muita valia.

“É um clube histórico, com um jogo muito agressivo, com alguma dimensão física, tem uma média de estatura relativamente alta, portanto, são jogadores de ataque, jogadores ofensivos, mas uma equipa que também tem uma boa organização defensiva e que são bem liderados. São sempre uma equipa perigosa, não só por Dinis Leão, mas por qualquer sector de jogo, de uma equipa que se acreditar que pode vencer, vai até às últimas”, alertou, complementando: “Temos de fazer o que fizemos no primeiro jogo e já noutros jogos de outras fases contra eles e que é estarmos a contar com essas dificuldades, mas querer dominar o adversário e ganhar a partida. Não podemos abordar de outra forma”, sentenciou.

João Coelho identifica o aspecto de um cada vez maior equilíbrio mental como um factor determinante para a equipa Leonina continuar a crescer.

“É isso que nos vai permitir, em jogos menos conseguidos, algum controle sobre essas operações, algum controle emocional, algum amadurecimento competitivo. Demora mais tempo, mais até do que nós desejaríamos, mas temos de procurar muito essa solidez, porque quando a equipa alterna momentos de confiança com momento de ruptura, é o colectivo que sobressai, ou não. Temos de caminhar nesse sentido e ser sempre uma equipa com sentido colectivo, porque nos piores momentos, nos momentos de dificuldade, é isso que nos vai segurar e que nos vai continuar a manter na luta pelas vitórias.”