Sporting CP derrotado na festa da consagração
18 Jun, 2017
Leões perderam por 5-0 frente ao Benfica, numa partida em que o título nacional já estava entregue à equipa verde e branca
O Sporting CP perdeu por 5-0 frente ao Benfica na última jornada do Campeonato Nacional, num jogo em que já nada havia em disputa para os recentemente consagrados bicampeões nacionais em juvenis.
O jogo começou melhor para a equipa encarnada que, logo no primeiro ataque do encontro, viu uma investida pelo corredor esquerdo dar em golo depois de um lance infeliz de Gonçalo Costa, que colocou a bola na própria baliza. A partir daí, foi a equipa do Benfica que assumiu a maior parte da posse de bola, ainda que o Sporting CP se tenha mostrado sempre incisivo na procura pela baliza contrária.
Na busca pelo empate, os leões foram subindo no campo e por duas vezes reclamaram grande penalidade, primeiro por suposta falta sobre Francisco Oliveira e, depois, num lance claro sobre Bernardo Sousa, sendo que em nenhuma delas a equipa de arbitragem assinalou a falta. Com o jogo mais aberto e com Bernardo Sousa a destacar-se em cada vez que tocava na bola, adicionando sempre critério e qualidade ao ataque verde e branco, surgiram ocasiões para os dois lados, mas foi Tiago Dantas quem ficou mais perto de marcar, acertando na barra, de esquerdo à entrada da área.
O Sporting CP entrou muito bem no segundo tempo e, apesar de o primeiro remate ter sido da equipa forasteira, foi o conjunto de João Couto que passou a mandar no jogo. O golo surgiu mesmo, após finalização de Tiago Rodrigues e assistência de Edmilson, mas foi assinalado fora-de-jogo. Sem desmoralizar, os jovens leoninos continuaram a criar perigo e Sérgio Velosa, entrado ao intervalo, ficou muito perto após uma grande arrancada do central Tiago Djaló e um bom passe de Bernardo Sousa.
Contra a corrente do jogo, foram as águias a chegar ao 2-0, por Umaro Embaló, que bisou pouco tempo depois e finalizou assim a partida. Até final, o Benfica procurou aumentar a vantagem – o que conseguiu, fazendo o 4-0 por Ricardo Matos e o quinto por Koné – e tentar provar a sua qualidade, perante uma equipa da casa naturalmente descomprimida após já ter conquistado o título e ter provado, durante todo o ano, tratar-se da melhor equipa.