Sporting CP perdeu por 3-4 frente ao FC Porto
A equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal perdeu, neste sábado, frente ao FC Porto por 3-4 no Estádio Municipal de Aveiro, falhando assim a possibilidade de conquistar a décima Supertaça Cândido de Oliveira do palmarés.
Para este primeiro jogo da nova época, Rúben Amorim apostou de início em Vladan Kovačević, Eduardo Quaresma, Zeno Debast, Gonçalo Inácio, Geovany Quenda, Hidemasa Morita, Morten Hjulmand, Geny Catamo, Francisco Trincão, Viktor Gyökeres e Pedro Gonçalves.
Um onze mais ou menos esperado, com Geovany Quenda a ser a grande novidade - mas não surpresa - e a estrear-se oficialmente na equipa principal do Sporting CP aos 17 anos, sendo o jogador Leonino mais novo de sempre a jogar um Clássico.
Do outro lado, Vítor Bruno também não surpreendeu, apostando na ideia que ganhou consistência na pré-época, e viu o FC Porto entrar melhor, pressionando alto e condicionando o Sporting CP.
A formação azul e branca até poderia ter-se adiantado no marcador, ao aproveitar alguma desatenção defensiva Leonina, com Namaso a falhar o chapéu a Vladan Kovačević, mas os Leões não se intimidaram e responderam com eficácia logo na primeira oportunidade.
Canto estudado do Sporting CP, com Morten Hjulmand a bater e Pedro Gonçalves a colocar na área, onde Gonçalo Inácio saltou mais alto entre os defesas e atirou certeiro para o 1-0, aos seis minutos.
Três minutos depois, quando ainda os Sportinguistas faziam a festa nas bancadas, nova chegada verde e branca à área azul e branca e o 2-0. Hidemasa Morita recuperou a bola a meio-campo, entregou curto para Viktor Gyökeres e o avançado correu para a esquerda, fazendo o resto do corredor sob a pressão de Zé Pedro e depois, já na área, atrasou para Pedro Gonçalves, totalmente sozinho, rematar para o segundo golo.
Eficaz à frente da baliza e a defender bem, não deixando o FC Porto sair a jogar, o Sporting CP foi superiorizando-se e o 3-0 esteve à vista aos 16 minutos, depois de Geny Catamo colocar a bola na área, mas Viktor Gyökeres cabeceou por cima. A seguir foi Morten Hjulmand a tentar o golo à entrada da área, mas a bola saiu torta e ao lado da baliza de Diogo Costa.
Os Leões iam, assim, somando oportunidades e, a jogar com muita consistência e segurança, desenharam nova jogada de encher o olho e chegaram ao 3-0. Novamente a aproveitar o corredor esquerdo, Pedro Gonçalves entregou para Viktor Gyökeres na área, o sueco fugiu à marcação e atrasou para o outro lado onde surgiu Geovany Quenda a rematar à meia-volta.
Resultado expressivo para o Sporting CP com mais de uma hora para jogar, mas o jogo voltou a ficar relançado minutos depois com o FC Porto a aproveitar um mau corte verde e branco e Galeno a não falhar na cara de Vladan Kovačević.
Os últimos 15 minutos da primeira parte acabaram por ser, por isso, mais divididos, mas sem grandes ocasiões para alterar o resultado, com o Sporting CP a ir para o intervalo a vencer por 3-1.
Na segunda metade, ambos os treinadores mantiveram as equipas e as dinâmicas também, com Viktor Gyökeres a sentir na pele as intenções da formação azul e branca, mas o sueco foi sabendo fugir à marcação, tal como Geny Catamo que, aos 56 minutos, caiu na área, mas João Pinheiro mandou seguir.
Pouco depois, Geny Catamo voltou a tentar criar perigo, mas o remate saiu contra Zé Pedro, acabando por ser o FC Porto a marcar e a chegar ao 3-3 em dois minutos, com um golo de Nico González e outro de Galeno.
FC Porto a imitar o Sporting CP com a Supertaça a ficar totalmente relançada, aos 66 minutos. Ainda assim, apesar de 'atingidos', os Leões foram fazendo o que lhes competia e, aos 77 minutos, voltaram a mostrar as garras com um remate de Geovany Quenda, que saiu por cima da baliza azul e branca.
Rúben Amorim só começou a mexer depois, fazendo sair Francisco Trincão e entrar Marcus Edwards para os últimos dez minutos do tempo regulamentar.
Ainda assim, o FC Porto foi tentando resolver o jogo, mas na melhor oportunidade, aos 87 minutos, Vladan Kovačević fez uma enorme defesa e negou o 3-4 a Fran Navarro.
O técnico verde e branco fez depois nova substituição, entrando Daniel Bragança para o lugar de Hidemasa Morita, e João Pinheiro decidiu logo a seguir dar mais sete minutos para jogar. Minutos esses, bem intensos, que nada decidiram.
Acabou tudo por decidir-se no prolongamento, que continuou à imagem do restante jogo: muito renhido e com oportunidades para ambos os lados. O Sporting CP surgiu com Ousmane Diomande, no lugar de Zeno Debast, e no desenrolar da primeira parte Rúben Amorim ainda colocou Mateus Fernandes e Iván Fresneda em campo, abdicando de Pedro Gonçalves e Gonçalo Inácio.
Nessa altura, estava 3-3, mas o 3-4 aconteceu logo a seguir num remate de Iván Jaime que ainda desviou em Mateus Fernandes e saiu por cima de Vladan Kovačević, que falhou a defesa. A seguir saiu Morten Hjulmand, com o treinador Leonino a apostar em Rodrigo Ribeiro para atacar os últimos 15 minutos.
Ainda assim, apesar da vontade do Sporting CP, os derradeiros minutos fizeram-se com algumas paragens e o resultado não se alterou mais, acabando por ser o FC Porto a conquistar o primeiro troféu da nova temporada.