A equipa principal de hóquei em patins do Sporting Clube de Portugal entrou da melhor maneira na segunda volta da fase regular do Campeonato Nacional, vencendo na deslocação ao terreno do Famalicense AC por 2-8.
Na primeira volta, no Pavilhão João Rocha, a formação Leonina tinha vencido por 5-2 e desta vez o triunfo foi ainda mais expressivo.
Os comandados de Alejandro Domínguez abriram o marcador aos oito minutos, através de João Souto e, oito minutos depois, o camisola 44 Leonino voltou a marcar, desta vez de livre directo. João Souto já tinha tido, logo após o primeiro golo, a oportunidade de marcar de bola parada, mas à segunda não falhou.
Com 0-2 no marcador, os Leões foram em busca de mais golos e, já depois dos 20 minutos, deram o jogo quase como decidido: Gonzalo Romero fez o 0-3 num remate do 'meio da rua' e, já depois de Ferran Font ter marcado o quarto, o argentino contou com a ajuda de um adversário, que desviou ao segundo poste, para o 0-5.
Assim, a turma verde e branca foi para o intervalo a vencer confortavelmente, após uma primeira parte irrepreensível, mantendo os bons índices logo no reinício da partida com mais dois golos: Toni Pérez fez o sexto tento verde e branco logo no primeiro minuto e, três minutos depois, foi a vez de Facundo Bridge fazer também o gosto ao stick.
0-7 no marcador com mais de 20 minutos para jogar e mais oportunidades do Sporting CP para marcar, com destaque para mais um livre directo em que João Souto não conseguiu levar a melhor sobre Miguel Santos. Do outro lado, Ângelo Girão também disse ‘sim’ quando foi chamado a intervir e impediu o golo a Afonso Lima, na conversão de um livre directo.
Ainda assim, uns minutos depois, João Paulo Candeias conseguiu reduzir a favor do Famalicense AC, mas a resposta Leonina não se fez esperar e Ferran Font chegou ao hat trick da conta pessoal na conversão de um livre directo.
Para fechar, a dois minutos do apito final, foi Carlos Dias a marcar o segundo da equipa da casa, com o marcador a não sofrer mais alterações.
Com mais esta vitória, o Sporting CP continua na liderança partilhada do Campeonato Nacional – a UD Oliveirense tem os mesmos 40 pontos – e volta a jogar no próximo sábado, em casa, diante do HC Braga em jogo a contar para a 16.ª jornada da prova.
Sporting CP defronta este domingo o Famalicense AC na 15.ª jornada da 1.ª fase do Campeonato
A equipa de hóquei em patins do Sporting CP desloca-se este domingo ao reduto do Famalicense AC, para a 15.ª jornada do Campeonato. Um jogo com início às 18 horas e que merece da parte do treinador Leonino, Alejandro Domínguez, naturais cautelas pela qualidade da equipa minhota.
“O Famalicense AC é rival muito complicado e o FC Porto só lhes ganhou nos últimos minutos (5-3, na jornada anterior). Vamos ter de recuperar os jogadores fisicamente [jogo de quinta-feira frente ao CP Calafell) e fazer uma sessão de treino para estar a um bom nível no jogo de domingo”, alertou, em declarações aos meios de comunicação do Clube.
O jogo da equipa de Famalicão na jornada anterior, em casa do FC Porto, serve de aviso ao Sporting CP e às exigências que o adversário será capaz de colocar aos Leões. “Será um jogo muito difícil, o Famalicense AC jogou com defesa muito fechada na jornada anterior e é muito provável que o volte a fazer. Teremos de estar preparados para combater uma defesa mais baixa. Sabemos que não podemos ir a nenhuma pista com algum excesso de confiança ou falsa percepção de que vamos ganhar facilmente. Isso não acontece neste campeonato”.
Alejandro Domínguez não esconde que o primeiro objectivo da equipa do Sporting CP passa por terminar a fase regular no 1.º lugar, classificação mais confortável que concede essa posição nos ‘play-offs’ do título. “Aprendemos da época passada que o primeiro da fase regular outorga uma vantagem que nos campeonatos anteriores foi definitiva. Objectivo é terminar a fase regular no 1.º lugar”, vincou.
Após o empate a dois golos do Sporting CP na 4.ª jornada da fase de grupos da WSE Champions League de hóquei em patins em casa do CP Calafell, o técnico Leonino, Alejandro Domínguez, fez a análise à partida. “O empate foi mal menor. Essa é a leitura tendo em conta como correu o jogo, porque estivemos à frente no marcador, eles empataram numa acção de má sorte nossa e depois num ataque directo e aí eles fecharam o jogo. Nós fomos, insistimos, com meia distância, outra vez em ataque directo. Tem valor este empate, não só pela matemática, mas pelo efeito moral. Quando se encontra uma equipa tão fechada, o remate de meia distância tinha de fazer muito dano e então passou-se o que se passou hoje, com 0-0 ao intervalo, totalmente atípico para nós. Hoje não tivemos essa pontaria”, registou o treinador, em declarações aos meios de comunicação do Clube.
Alejandro Domínguez preferiu valorizar o empate dadas também as circunstâncias. “Talvez seja ponto importante no final. Jogámos num cenário muito adverso, com clara intimidação por parte do rival, não houve contra-ataques, nem jogo de transição. Era o jogo que queria o CP Calafell, depositámos toda a fé e confiança na posse de bola e a tentar jogar quatro para quatro, mas não conseguimos. Falhou-nos um pouco a pontaria. Neste cenário soubemos jogar até ao último suspiro. Fico com um ponto que pode ser positivo e a segunda coisa importante, a maturidade da equipa que no pior cenário se comportou bastante bem e acreditou até ao fim”.
2-2 na 4.ª jornada da fase de grupos da WSE Champions League. Souto empatou a 34 segundos do fim
A equipa principal de hóquei em patins do Sporting Clube de Portugal empatou esta quinta-feira em casa do CP Calafell, de Espanha, por 2-2, na 4.ª jornada da fase de grupos da WSE Champions League.
A primeira parte foi muito táctica, com poucas oportunidades junto das balizas e as que houve, foram resolvidas ou pelas intervenções dos guarda-redes – muito bem Ângelo Girão – ou pela boa organização defensiva de ambas as equipas. O 0-0 ao intervalo reflectia a supremacia das defesas sobre os ataques, apesar do esforço dos jogadores Leoninos em chegarem com perigo junto à baliza do CP Calafell.
Com 21 minutos e 28 segundos para jogar no segundo tempo e depois de uma entrada mais contundente em jogo, o Sporting CP colocou-se em vantagem no marcador, numa grande jogada individual de Ferran Font, finalizada com remate colocado, fora do alcance do guarda-redes do CP Calafell.
Contudo, com 18 minutos e 29 segundos para o final, Sergi Miras empatou para a equipa espanhola, numa jogada individual, culminada com um remate colocado.
Voltava tudo à primeira fórmula, ou seja, a da igualdade e a equipa espanhola teve, com pouco mais de 14 minutos para jogar, uma grande penalidade, com a conversão a sair por cima da baliza de Girão. Depois de uma boa oportunidade, o CP Calafell marcou, com 9 minutos e 50 segundos para jogar, num remate de meia distância.
O Sporting CP partiu em busca do empate, mas os lances com remates de Ferran Font e de Alessandro Verona foram defendidos pelo guarda-redes da equipa da casa, até que os espanhóis atingiram a décima falta com 34 segundos para jogar.
Na transformação do livre directo, a enorme frieza e categoria de João Souto permitiram à equipa Leonina fazer o 2-2 e estabelecer o resultado final frente à formação espanhola, precisamente o mesmo resultado do jogo da primeira volta, no Pavilhão João Rocha entre as duas equipas (empate a dois golos)
Leões do hóquei em patins viajam à Catalunha para novo duelo europeu
A equipa principal de hóquei em patins do Sporting Clube de Portugal visita, esta quinta-feira (19h30 hora de Portugal continental), os espanhóis do CP Calafell para disputar a quarta jornada - e a primeira da segunda volta – do grupo B da WSE Champions League.
Os Leões lideram o grupo com sete pontos, mais um que o SL Benfica, e atravessam um excelente momento de forma – a última derrota nesta época remonta a Outubro do ano passado.
"A equipa entende perfeitamente como tem de jogar e acho que isso vê-se em pista", começou por dizer Alejandro Domínguez, treinador verde e branco, na antevisão ao jogo europeu que se segue. "Somos uma equipa madura, vertical, mas sabemos interpretar bem os momentos. O modelo defensivo exige muita agressividade e [os jogadores] também já o percebem, prova disso é que raramente chegamos à décima falta mesmo sendo agressivos. Tudo isto é mérito dos jogadores, porque são eles que decidem acreditar na ideia e trabalham-na todos os dias", sublinhou em declarações aos meios de comunicação Leoninos.
O técnico argentino considera que a equipa está “no bom caminho”, mas ainda há muito por disputar e, por isso, aproveitou para recordar o final da temporada transacta: "Temos um ADN bem definido, estamos bem posicionados, mas as contas só as fazemos no fim. No ano passado, por exemplo, também fizemos uma grande época, fomos à final do campeonato e da Taça de Portugal, mas não tivemos conquistas".
Já abordando o reencontro com os catalães do CP Calafell, que há duas semanas conseguiram sair do Pavilhão João Rocha com um empate (2-2) apesar da superioridade e das inúmeras oportunidades de golo Leoninas, Alejandro Domínguez perspectivou que, agora na Catalunha, haverá “coisas muito diferentes”.
"A abordagem táctica não vai mudar muito, mas a pista e o piso são muito diferentes. O ambiente vai ser hostil e vamos ter de saber reagir bem a todos esses ingredientes. Se estivermos focados, vamos criar, no mínimo, tantas oportunidades como aqui, que foi algo tremendo. Gerard Camps, o guarda-redes adversário, foi espectacular e a nós faltou-nos essa eficácia", lembrou, antes de analisar o CP Calafell, vencedor da WSE Europe Cup (ex-Taça CERS) em 2021/2022.
"É uma equipa muito experiente, gere bem o ritmo do jogo, especula muito bem com a bola, sabe quando atacar e defende muito bem. Temos estado muito focados na preparação deste jogo e acho que estamos realmente bem", atirou, confiante, antes de se debruçar sobre as contas do grupo.
"Não há qualquer espaço para deslizes. Temos de ir a Calafell para ganhar e é esse o objectivo. Depois, vamos à Luz e recebemos o Reus Deportiu. São jogos fundamentais", sentenciou o treinador dos Leões.
No final da vitória da equipa de hóquei em patins do Sporting Clube de Portugal sobre a Juventude Pacense por 4-3, Alejandro Domínguez analisou o encontro.
"Sabíamos que, hoje, tínhamos dois jogos. Um jogo era o de recuperar o nível de intensidade e a atitude, o que é muito difícil depois do duelo que tivemos com o SL Benfica. Depois, tínhamos um jogo contra um adversário muito bem preparado e orientado. Tem muitas ferramentas tácticas e obriga-nos a jogar um jogo muito sério. Se tivéssemos conseguido alargar o marcador, teríamos conseguido fazer as coisas melhor, mas se tivesse apertado ia ser difícil até ao fim. Assim foi", começou por dizer aos meios de comunicação Leoninos na zona de entrevistas rápidas.
O treinador verde e branco elogiou depois a postura dos seus jogadores: "Gosto quando vejo a equipa madura, a saber gerir todos os momentos do jogo. Não podemos ganhar todos os jogos por quatro ou cinco golos, os jogos do nosso Campeonato são muito complicados. Há que saber gerir todos os momentos e gosto muito da atitude competitiva que temos respeitando o adversário, que é muito bom".
Por fim, Alejandro Domínguez falou sobre a visita ao recinto dos catalães do CP Calafell para a WSE Champions League.
"Não há margem para descansar muito. Quinta-feira temos um compromisso super complicado num ambiente muito hostil e vamos ter de fazer um exercício de paciência e de saber estar em todos os momentos, como fizemos em Reus", explicou.
João Souto, autor de dois golos, também analisou a partida.
"Houve muito compromisso e muita seriedade da nossa parte. A Juventude Pacense está muito bem montada pelo seu treinador Hugo Azevedo, que tem muito mérito, e estiveram muito organizados com uma defesa alta. Depois do jogo de quarta-feira, a descarga de adrenalina é inevitável e conseguimos fazer um jogo muito sério e competente", começou por dizer, continuando.
"O Sporting CP foi superior o jogo todo, mas era uma superioridade natural e consentida pela Juventude Pacense, que não tem as mesmas armas. Eles estavam preparados para isso e tivemos de ir buscar outras coisas, como a criatividade individual, para conseguir desequilibrar a defesa bem montada do adversário. Felizmente, a bola acabou por entrar. Ganhando por um ou por sete, o que contam são os três pontos", lembrou.
O internacional português falou também sobre a fase que o Sporting CP está a atravessar: "Estamos num bom momento: em primeiro no Campeonato, em primeiro na WSE Champions League e na Taça de Portugal. Estamos em todas as frentes, só temos de ter confiança e trabalhar para continuar a evoluir. Podemos melhorar mais para, no fim, sermos felizes e conquistarmos títulos".
A equipa de hóquei em patins do Sporting Clube de Portugal recebeu, este sábado, a Juventude Pacense para a 14.ª jornada da fase regular do Campeonato Nacional, tendo vencido por 4-3 num duelo de alta intensidade.
Os visitantes revelaram ser um osso duro de roer e começaram a demonstrá-lo desde o início do encontro, uma vez que contribuíram para um ritmo elevado e foram marcando presença várias vezes perto da baliza de Ângelo Girão. Ao contrário do que é habitual, o emblema de Alvalade teve dificuldade em dominar as incidências, mas nem por isso deixou de criar perigo.
Aos oito minutos, por exemplo, Gonzalo Romero deu para Ferran Font, que, à boca da baliza, ficou muito perto do golo. Pouco depois, no entanto, o próprio Ferran Font viu cartão azul e, no livre directo consequente, José Cancela inaugurou o marcador para a Juventude Pacense.
A correr atrás do prejuízo, o Sporting CP foi ameaçando com as tentativas perigosas de Alessandro Verona, Toni Pérez, Facundo Bridge ou Ferran Font, mas Gabriel Costa, guarda-redes dos forasteiros, esteve em grande forma e foi dando espectáculo.
Finalmente, aos 18 minutos, Ferran Font deu para Toni Pérez, bem ao seu estilo, empatar o marcador com um desvio fatal.
Pouco depois, foi a vez de Nuno Pereira ver um cartão azul para a Juventude Pacense, oferecendo um livre directo ao Sporting CP, mas Gabriel Costa negou o tento a João Souto na conversão.
O camisola 44 não desistiu e, ainda em superioridade numérica, aproveitou a assistência de Alessandro Verona para finalizar e concluir o 2-1 - resultado que se assinalava ao intervalo.
No regresso dos balneários, a Juventude Pacense entrou bem e conseguiu o empate nos instantes iniciais, desta feita graças a uma stickada forte de João Pereira.
Na baliza do conjunto de Paços de Ferreira, Gabriel Costa continuou o 'show' e realizou várias defesas, negando até o golo a Henrique Magalhães na conversão de uma grande penalidade.
Contudo, aos 35 minutos, Dinis Abreu viu o cartão azul e o Sporting CP voltou a ter um livre directo. Na conversão, desta feita, João Souto não perdoou e apontou o 3-2 que voltou a colocar a equipa de Alejandro Domínguez na frente.
A partir daí, a posse de bola pertenceu, maioritariamente, ao Sporting CP, que estava a gerir bem os momentos do jogo, mas a Juventude Pacense continuou sempre perigosa e a acreditar, pelo menos, no empate.
O marcador só viria a sofrer alterações aos 48 minutos, altura em que os Leões tiveram nova grande penalidade. Gabriel Costa não foi capaz de impedir o golo a Gonzalo Romero e, pela primeira vez, houve uma diferença de dois golos no resultado.
Essa diferença durou pouco tempo, uma vez que a Juventude Pacense também teve direito a uma grande penalidade e João Pereira converteu, fazendo o 4-3 e levando a indecisão até ao fim, mas o triunfo e os três pontos ficaram mesmo no Pavilhão João Rocha.
O Sporting CP vai, agora, visitar os catalães do CP Calafell para a WSE Champions League.
Sporting CP: Ângelo Girão [C] [GR], Rafa Bessa, Ferran Font, Alessandro Verona, João Souto, Toni Pérez, Facundo Bridge, Henrique Magalhães, Gonzalo Romero e Zé Diogo Macedo [GR].
Sporting CP defronta Juventude Pacense este sábado na 14.ª jornada
De regresso às emoções do Campeonato Nacional após a excelente vitória sobre o SL Benfica na segunda jornada, em atraso, da WSE Champions League, a equipa de hóquei em patins do Sporting CP recebe este sábado a Juventude Pacense (15h00, no Pavilhão João Rocha) sem tempo para descomprimir. Manter a alta intensidade e ganhar são os lemas dos Leões, transformados em palavras pelo discurso de Henrique Magalhães.
“Fisicamente estamos bem. Descansámos ontem (quinta-feira), o que era importante depois do jogo de quarta-feira, voltámos à carga e fisicamente não vai ser problema. Estamos bem mentalmente depois da vitória frente ao SL Benfica, que nos traz confiança, no entanto sabemos que após um jogo destes os atletas acabam por baixar um bocadinho a guarda e isso não pode acontecer, porque temos já um jogo muito importante para o campeonato. Nesta primeira fase é muito importante acabar em primeiro e todos os pontos contam. A Juventude Pacense é uma equipa que vem aqui, de certeza absoluta, dificultar-nos a vida, e se baixarmos a guarda vamos ter muitas dificuldades. Mas não é isso que temos em mente, não é isso que vai acontecer, porque temos já um jogo muito importante para o campeonato”, referiu o hoquista Leonino em declarações aos meios de comunicação do Clube.
Preparar o futuro nos play-offs implica ganhar os jogos da fase regular e é com essa ideia que o Sporting CP encara todos os jogos. “A fase regular é muito importante para nós porque tanto vale três pontos o jogo contra a Juventude Pacense como o jogo contra o SL Benfica ou o FC Porto. Nesta fase todos os pontos contam e o ano passado tivemos a prova disso. Trazer as decisões para nossa casa é muito importante e, obviamente, todos os fins-de-semana contam e todos os três pontos contam. Por isso, é fundamental estarmos alerta para não sofrermos nenhum contratempo”.
Henrique Magalhães lançou o convite para nova demonstração de enorme força vinda das bancas pelo apoio dos Sportinguistas, reafirmando a importância que têm nos sucessos da equipa e à qual querem dar continuidade. “Um ambiente como se viveu aqui na quarta-feira ajuda qualquer equipa do Mundo a ganhar e se estiver assim no sábado seria perfeito. Sabemos que sendo um dérbi, à partida, a adesão é sempre maior do que num jogo frente à Juventude Pacense, mas quanto mais Sportinguistas estiverem aqui [no Pavilhão João Rocha] para nos apoiar, melhor para nós. Vamos sentir esse calor e mais fácil será para nós desbloquear o jogo e meter os três pontos em nossa casa”.
Envolvidos em três frentes competitivas, Henrique Magalhães salientou o desejo da equipa verde e branca de estar nas decisões de atribuição dos troféus em todas elas. “Já no ano passado jogámos três finais, é verdade que não as conseguimos vencer, mas só as equipas que lá chegam é que o conseguem. Temos trilhado o nosso caminho, o ano passado chegámos às finais e o nosso objectivo, este ano, é exactamente esse: chegar lá. Porque só chegando lá é que as podemos ganhar. Estamos no bom caminho, estamos em primeiro lugar no campeonato, na fase de grupos da Liga dos Campeões também, passámos na Taça de Portugal e uma equipa como o Sporting CP é a isso que se propõe. Até este momento da época estamos bem e é assim que queremos continuar, até ao fim”.
Técnico vinca ambiente vivido no Pavilhão João Rocha proporcionado pelos adeptos Sportinguistas
No final da partida da 2.ª jornada (em atraso) da fase de grupos da WSE Champions League de hóquei em patins, em que o Sporting CP venceu o SL Benfica por 7-6, o treinador da equipa verde e branca, Alejandro Domínguez enalteceu o grande ambiente gerado pelos Sportinguistas na bancada e a entrega e qualidade da equipa que orienta.
“A energia que hoje havia no Pavilhão João Rocha catapultou-nos nos momentos em que estávamos nos mínimos de energia e sobretudo de ‘gasolina’ que nos estava a faltar a todos e o Pavilhão anima-nos, dá-nos um ‘plus’. Quanto ao que fez a diferença no jogo, é difícil nomear, porque ganhámos o jogo. Há muitas coisas a valorizar: a primeira foi que creio ter funcionado bem o plano de jogo, o modelo de jogo defensivo funcionou bem, mas o SL Benfca teve um nível de acerto elevado. De cada vez que nos atrasávamos num bloqueio, disparavam, marcavam e faziam-nos muito dano. Nisso, o adversário esteve muito bem e a nós custou-nos encontrar o espaço para rematar com garantias. Creio que o que fez a diferença no jogo não foi o plano foi a personalidade, o espírito com que jogámos durante 50 minutos. Depois, marcámos dois golos de transição ofensiva, com bloqueio, que era algo que tínhamos preparado, aguentámos o ‘underplay’ (jogar com uma unidade a menos), porque o tínhamos muito bem preparado, ensaiado, sabíamos o que nos iam fazer, há muitas questões a analisar, mas acho que o mais importante hoje foi a personalidade, o espírito combativo e competitivo da nossa equipa, eu sabia que se hoje perdêssemos em casa, a classificação na fase de grupos complicava-se muito, muito”, disse o técnico na conferência de imprensa após o triunfo dos Leões de Alvalade no dérbi.
Alejandro Domínguez reforçou a importância do apoio dos adeptos Leoninos e deu o seu próprio exemplo. “Não me considero uma pessoa que veja os jogos de uma maneira muito emocional e hoje o Pavilhão tirou-me da minha postura. O Pavilhão consegui tirar-me da minha maneira mais objectiva de estar, passei para um lado mais emocional, porque a atmosfera foi fantástica. Viver o jogo com esta intensidade é ADN Sporting é fantástico. É dia de felicitar e, claro, felicitar a equipa, agradecer às pessoas por o que fizeram e felicitar realmente a equipa porque fez um esforço titânico, contra um super-rival. Defrontámos um SL Benfica muito bom, muito ofensivo, muito directo, muito eficaz e conseguimos ganhar. Encaixar seis golos e conseguir ganhar, no hóquei actual, não é fácil”, acentuou.
Para o treinador da equipa de hóquei em patins do Sporting CP, a vitória no dérbi desta quarta-feira pode ter importante efeito psicológico. “Nós, treinadores tentamos utilizar estas vitórias tão significativas para que nos sirvam de catalisador, para que nos impulsionem a nível emocional e a equipa se sinta poderosa, forte e capaz de conseguir coisas. Essa é a mensagem emocional e há que conseguir que a equipa a sinta. Objectivamente, esta vitória, ou qualquer outra, valem o mesmo. Valem três pontos, há que analisar as coisas que fizemos bem, as que fizemos mal e seguir a trabalhar. Mas a mensagem emocional hoje, é mais forte do que qualquer outra coisa e tem de nos impulsionar para cima”.
Alejandro Domínguez salientou que “estamos no bom caminho” e acrescentou: “Se conseguimos que emocionalmente esta equipa acredite, tenha uma crença real de que pode conseguir, vai conseguir”.
O técnico salientou também a resposta anímica da equipa a duas situações de desvantagem no marcador frente ao SL Benfica e a capacidade que a formação verde e branca teve em dar a volta ao resultado. “Quando uma equipa como o SL Benfica se põe na frente no marcador e começa a gerir, há um grande risco de que alarguem para dois, três golos e fechem o jogo. Aí esteve a nossa fortaleza e a do Pavilhão João Rocha, nos momentos em que eles estiveram na frente e nós mantivemos a calma, seguimos o plano de jogo, cansados fisicamente, continuámos a remar e as pessoas empurraram-nos e conseguimos dar a volta. No desporto há uma parte mental, chamem-lhe mental, chamem-lhe emocional, que está presente numa percentagem muito elevada e nisso somos muito fortes”.
Triunfo do Sporting CP frente ao SL Benfica, por 7-6, na 2.ª jornada, em atraso, da WSE Champions League de hóquei em patins
A equipa de hóquei em patins do Sporting Clube de Portugal recebeu e venceu o SL Benfica, por 7-6, na 2.ª jornada (em atraso) da fase de grupos da WSE Champions League, num jogo sensacional de hóquei em patins, sobretudo o protagonizado pelo conjunto verde e branco. A equipa Leonina teve como cinco inicial: Ângelo Girão [GR] [C], Gonzalo Romero, Matías Platero, Alessandro Verona e Toni Pérez e entrou com mais iniciativa atacante, mas com 20 minutos e 54 segundos para jogar na etapa inicial, Nil Roca inaugurou o marcador para as águias, num remate colocado, fora do alcance de Ângelo Girão.
A ter de patinar atrás no marcador, a equipa Leonina foi carregando muito sobre a área adversária, mas os remates não levavam a melhor direcção, ou quando levavam, eram defendidos por Pedro Henriques. Com 17’54 para jogar, Pedro Henriques viu um cartão azul (suspensão de dois minutos) por atingir Toni Pérez e foi assinalada grande penalidade contra a equipa encarnada, mas o remate de Gonzalo Romero foi defendido por Bernardo Mendes. Com 16 minutos e 45 segundos para jogar no primeiro tempo, o técnico Leonino, Alejandro Domínguez, pediu uma pausa técnica e, quase como efeito, os Leões empataram, numa stickada indefensável de Ferran Font, com 16 minutos para o intervalo. O jogo entrou depois numa toada mais calculista de parte a parte, ainda que pertencessem ao Sporting CP as jogadas mais perigosas da partida, mas sem a desejada finalização.
Até que com oito minutos e seis segundos para o final dos primeiros 25, Gonzalo Romero teve um lance de génio e depois de patinar meia pista, armou um remate indefensável para o 2-1. Um golo de soberba execução, um golo à Romero. Mas dois minutos depois, o SL Benfica empatou, com Nicolía, na recarga a grande penalidade que foi defendida por Girão e fez o 2-2. Num jogo que entrou então numa velocidade vertiginosa, houve oportunidades e boas defesas nas duas balizas e ao intervalo, o marcador registava empate a dois golos.
No segundo tempo e com pouco mais de um minuto jogado, Roberto Di Benedetto deu vantagem às águias, com a resposta pronta dos Leões através de João Souto, oportuno na área a dar seguimento à condução de bola com classe de Ferran Font 3-3). Mas num dérbi quase sem tempo para respirar, Nil Roca, num remate indefensável, fez o 3-4, com mais de 23 minutos para jogar. Num jogo que exigiu grande intensidade aos Leões, a equipa verde e branca teve de aguentar dois minutos a jogar com menos um jogador, por cartão azul a Ferran Font e conseguiu não sofrer golos, o que foi muito importante para manter bem vivas as ambições por parte da equipa verde e branca.
Um remate de Di Benedetto à trave deixou nova marca de perigo das águias na partida, mas a equipa Leonina foi sempre muito brava e corajosa, conseguindo retirar dessa atitude os melhores dividendos, quando Gonzalo Romero empatou a quatro golos, num remate indefensável, com cerca de dez minutos jogados no segundo tempo. Num jogo frenético, a equipa Leonina voltou a marcar, num golo primoroso de Matías Platero, de recarga, com pouco mais de 14 minutos para jogar. Estava consumada a reviravolta Leonina, que, no entanto, também não duraria muito, pois cerca de três minutos depois, Gonçalo Pinto igualou a cinco golos, em novo remate colocado, sem hipóteses para Ângelo Girão.
Faltavam pouco mais de dez minutos para o final da partida e com nove para jogar, Gonzalo Romero foi travado em falta para grande penalidade. Chamado à transformação, o hoquista argentino viu o remate e a recarga serem defendidos por Pedro Henriques, que assim evitou nova vantagem dos comandados de Alejandro Domínguez no marcador. À terceira nas bolas paradas foi mesmo de vez e João Souto fez o 6-5 para o Sporting CP, numa execução perfeita, com oito minutos e dez segundos para o final da partida. Os Leões atingiram a décima falta, que levou Carlos Nicolía para a marcação de um livre directo, superiormente defendido por Ângelo Girão e na resposta, e contra-ataque, o Pavilhão João Rocha veio abaixo, quando Romero patinou pista fora e marcou um golo sublime para o 7-5 no marcador. Um momento de grande superação Leonina, numa equipa verde e branca cheia de fibra e de alma.
O jogo continuava em ritmo diabólico e o SL Benfica dispôs de uma grande penalidade, concretizada por Lucas Ordoñez, para o 7-6. Gonzalo Romero continuava o recital e sofreu nova grande penalidade, mas não concretizou – nova boa defesa de Pedro Henriques – e o resultado continuou na incerteza, com as águias a terem um livre directo – cartão azul para Ferran Font, com pouco mais de dois minutos para jogar. Girão voltou a ser enorme – espectacular exibição do guarda-redes – e defendeu a execução de Ordonñez. Os Leões seguraram um triunfo memorável, com um ambiente arrebatador e extraordinário de apoio à equipa por parte dos adeptos Leoninos, num enorme jogo da formação verde e branca que somou a segunda vitória em três jogos na fase de grupos da WSE Champions League de hóquei em patins.
