Jovem indonésio falou em conferência sobre o passado e a experiência vivida na Academia
Na comemoração do aniversário do terramoto de 1755 em Lisboa, Martunis foi o convidado de honra da conferência “260 anos depois não esquecemos”, organizada pela Santa Casa da Misericórdia.
Por entre a timidez habitual de quem não se expressa muito bem em português, o jovem de 18 anos explicou os momentos vividos em 2004 quando um terramoto, seguido por um tsunami, atingiu Banda Aceh, Indonésia. Martunis esteve 21 dias sozinho, perdido por entre os destroços, sobrevivendo da comida que encontrava. Acabou por ser encontrado por uma cadeia de televisão inglesa, envergado uma camisola da Selecção Nacional, e o seu caso correu Mundo. Diz a sabedoria popular que “depois da tempestade vem a bonança” e o desastre de 2004 proporcionou uma nova oportunidade a Martunis.
O jovem indonésio está desde o 1 de Julho a viver na Academia de Alcochete, ao abrigo de um protocolo com a Fundação Sporting que visa proporcionar-lhe um curso superior. Uma oportunidade que “não podia desperdiçar”.
Em exclusivo ao Jornal do Sporting, Martunis confessa que foi muito bem recebido pelos colegas de equipa. “Todos me ajudam muito”, salientou. Sempre acompanhado pela sua tradutora, admite que já sabe dizer algumas coisas em português, “sobretudo palavras relacionadas com comida e treino”, e que o clima tem sido um dos grandes adversários à sua adaptação.
Com uma rotina rígida, que inclui aulas de português e inglês e treinos de futebol, Martunis confessa que passa muito tempo ao telefone com a família, “o seu grande apoio”. Grande fã de música, aproveita os seus tempos livres para ouvir sons latinos e os raps de Eminem
Na comemoração do aniversário do terramoto de 1755 em Lisboa, Martunis foi o convidado de honra da conferência “260 anos depois não esquecemos”, organizada pela Santa Casa da Misericórdia.
Por entre a timidez habitual de quem não se expressa muito bem em português, o jovem de 18 anos explicou os momentos vividos em 2004 quando um terramoto, seguido por um tsunami, atingiu Banda Aceh, Indonésia. Martunis esteve 21 dias sozinho, perdido por entre os destroços, sobrevivendo da comida que encontrava. Acabou por ser encontrado por uma cadeia de televisão inglesa, envergado uma camisola da Selecção Nacional, e o seu caso correu Mundo. Diz a sabedoria popular que “depois da tempestade vem a bonança” e o desastre de 2004 proporcionou uma nova oportunidade a Martunis.
O jovem indonésio está desde o 1 de Julho a viver na Academia de Alcochete, ao abrigo de um protocolo com a Fundação Sporting que visa proporcionar-lhe um curso superior. Uma oportunidade que “não podia desperdiçar”.
Em exclusivo ao Jornal do Sporting, Martunis confessa que foi muito bem recebido pelos colegas de equipa. “Todos me ajudam muito”, salientou. Sempre acompanhado pela sua tradutora, admite que já sabe dizer algumas coisas em português, “sobretudo palavras relacionadas com comida e treino”, e que o clima tem sido um dos grandes adversários à sua adaptação.
Com uma rotina rígida, que inclui aulas de português e inglês e treinos de futebol, Martunis confessa que passa muito tempo ao telefone com a família, “o seu grande apoio”. Grande fã de música, aproveita os seus tempos livres para ouvir sons latinos e os raps de Eminem