Leoas procuram passagem à meia-final da Taça de Portugal

A equipa principal feminina de futebol do Sporting Clube de Portugal visita, este sábado (11h00), o SF Damaiense para disputar a eliminatória dos quartos-de-final da Taça de Portugal.

Para perspectivar o duelo que se segue, Mariana Cabral, treinadora das Leoas, começou por recuperar as sensações do último fim-de-semana, onde a equipa verde e branca voltou aos triunfos. "Foi uma boa vitória" num "jogo bem conseguido", considerou, embora tenha alertado também que "a melhoria tem de ser contínua". "Às vezes é uma questão não de técnica ou táctica, mas de mentalidade na forma como temos de abordar o nosso dia-a-dia, o treino e as coisas que temos a melhorar. Tudo o que está à volta do jogo e não só o próprio jogo", referiu aos meios de comunicação do Clube.

Depois desse jogo da Liga, segue-se um "jogo para outra competição", mas "com os mesmos objectivos", garantiu desde logo Mariana Cabral, que lembrou o sabor "agridoce" sentido no último jogo frente ao SF Damaiense (1-1), há cerca de um mês. "Estivemos muito bem, mas pecámos na eficácia, porque podíamos ter resolvido o jogo muito mais cedo", recordou.

Com isso em mente, agora a contar para a prova-rainha e numa eliminatória, a missão Leonina passa por "ser mais eficazes, mais focadas e procurar fechar o resultado mais cedo", traçou a treinadora do Sporting CP. "Temos a noção que é uma competição a eliminar e o SF Damaiense tem uma equipa muito boa e neste mercado reforçou-se com mais qualidade na defesa e na baliza", perspectivou, apontando ainda as dificuldades que o terreno de jogo também vai impor.

"É uma equipa muito organizada, que sabe os espaços que quer fechar e em casa mais ainda, porque estamos a falar de um campo com poucas condições: tem o tamanho mínimo e [o relvado] é sintético. Dificulta a fluidez do jogo, mas sabemos o que temos de fazer para ganhar", destacou Mariana Cabral, concluindo: "Queremos ganhar e continuar em prova na Taça de Portugal para ir até à final. A atitude tem de estar sempre ao máximo nível, porque nós temos a qualidade, mas temos de ter a mentalidade certa também".

E, a seguir, essa a importância de manter o foco foi um aspecto corroborado também por Jacynta Galabadaarachchi, jogadora das Leoas. "Temos a qualidade e o talento, por isso temos de manter a mentalidade certa", começou por dizer, antes de lançar a partida na Amadora.

"[O último jogo contra o SF Damaiense] Foi um jogo duro e é uma equipa que não podemos subestimar, porque é uma boa equipa. O mais importante é a mentalidade, mantermo-nos unidas enquanto equipa e dar tudo num campo mais pequeno que o habitual. Temos de estar concentradas e aproveitar melhor as nossas oportunidades", projectou a avançada de 22 anos, chegada esta época ao Sporting CP, onde leva três golos e cinco assistências em 19 jogos.

Treinadora gostou das melhorias apresentadas

Após a vitória por 2-0 diante do Valadares Gaia FC, Mariana Cabral, treinadora da equipa principal feminina de futebol do Sporting CP, falou aos meios de comunicação Leoninos para fazer o rescaldo do jogo.

"O que nós queremos são vitórias. Tínhamos perdido em casa do Valadares Gaia FC, numa altura e contexto diferentes, mas desta vez fizemos um jogo muito melhor. Fomos mais competentes e com mais eficácia na finalização, que é o que nos tem faltado. Agora temos de continuar a crescer jogo a jogo e a ganhar, seja em que competição for", começou por dizer, salientando que, para lá do regresso às vitórias, motivação nunca pode faltar "quando se joga no Sporting CP".

"Em todos os jogos, desde o primeiro minuto, temos de mostrar que queremos ganhar e como jogamos", acrescentou.

Depois, a técnica verde e branca abordou a importância das bolas paradas, momento do jogo do qual brotaram os dois golos das Leoas. "Sabemos que é muito difícil marcar golo, todas as equipas querem pontuar. Precisamos de ter muitas estratégias para criar espaços e situações de finalização e os esquemas tácticos são momentos para criar perigo. Temos trabalhado nisso. Por exemplo, no último jogo tivemos 16 cantos e sem eficácia. Foi algo falado e era importante ter essa melhoria", reflectiu, antes de elogiar o grande golo apontado por Olivia Smith no 1-0.

"É um golo excepcional, a Olivia tem um talento óptimo e o que nos interessa é que o use para o sucesso da equipa", sublinhou, comentando de seguida a estreia de Leão ao peito da reforço Brittany Raphino: "Tem um potencial muito grande. Não está ainda na forma ideal, precisa também de perceber o que é o nosso jogo colectivo, mas individualmente tem todas as qualidades. Vai continuar a crescer e a integrar-se para ajudar no sucesso da equipa".

A seguir, Fátima Pinto, centrocampista Leonina, também analisou o triunfo. "Todas as vitórias têm um sabor especial. Perdemos pontos muito importantes contra elas [na primeira volta] e hoje queríamos impor-nos em nossa casa, com o nosso jogo para vencer. Foi o que fizemos e, por isso, objectivo superado", considerou, embora tenha deixado alguns reparos ainda no que toca à finalização.

"Ainda temos muitos lances no jogo em que, infelizmente, não marcamos e temos sofrido com isso. É algo que temos de melhorar", disse Fátima Pinto.

Agora, as Leoas vão enfrentar uma sequência de três jogos em oito dias, entre o 10 e 18 de Fevereiro. As sensações retiradas deste jogo são "boas", reconheceu a centrocampista internacional por Portugal, acrescentando ainda que dão "um pequeno empurrão para o que aí vem". O objectivo passa por "continuar com as vitórias", traçou, por fim.

Triunfo seguro diante do Valadares Gaia FC (2-0)

A equipa principal feminina de futebol do Sporting Clube de Portugal recebeu e venceu o Valadares Gaia FC por 2-0, este sábado, na partida da 13.ª jornada da Liga.

Num duelo dominado do início ao fim pelas Leoas, Olivia Smith começou a simplificar tudo, pouco antes do intervalo, com um verdadeiro ‘golaço’ de muito longe na sequência de um livre e Joana Martins, de penálti, garantiu o regresso às vitórias de forma segura já na segunda parte. O conjunto verde e branco ‘vingou’, assim, a única derrota que tinha até então no campeonato, precisamente às mãos da equipa de Vila Nova de Gaia (2-0), e encadeou o terceiro jogo consecutivo sem sofrer qualquer golo.

Para enfrentar um Valadares Gaia FC que chegava no sexto lugar e após duas vitórias consecutivas, Mariana Cabral, treinadora das Leoas, promoveu quatro alterações no onze inicial comparativamente ao apresentado na jornada anterior: Olivia Smith, Ana Borges, Jacynta Gala e Fátima Pinto foram titulares em detrimento de Mariana Rosa, Brenda Pérez, Ana Teles e Maísa Correia. Por sua vez, Brittany Raphino, a mais recente cara nova do plantel do Sporting CP, já fez parte da ficha de jogo e somou os primeiros minutos de Leão ao peito.

Assim que soou o apito iniaicl, a formação verde e branca entrou de forma móvel e dominadora, assumindo a iniciativa e com várias aproximações perigosas à área visitante. Na melhor situação criada no arranque, Olivia Smith atirou forte e rasteiro para uma defesa apertada de Erin Seppi à passagem do quarto de hora de jogo.

Um organizado Valadares Gaia FC - por vezes, mais pressionante – ainda tentou responder através de rápidos contra-ataques, mas a guardiã Hannah Seabert mostrou atenção e à-vontade no controlo à profundidade.

Já depois dos 30 minutos, as Leoas ameaçaram por mais duas vezes, mas novamente sem sucesso. Primeiro, Jacynta Gala chegou ligeiramente tarde a uma emenda decisiva à boca da baliza, enquanto, logo a seguir, Ana Capeta viu um remate seu, enrolado, sair pouco acima da barra. No entanto, o Sporting CP não iria para o intervalo sem desfazer o nulo e rapidamente simplificar a partida, isto graças um fantástico pontapé de Olivia Smith na sequência de uma bola parada.

Num livre ainda longe da baliza nortenha, a bola foi tocada em curto para a internacional canadiana e esta rodou e, na passada, mostrou toda a sua capacidade na meia-distância, atirando forte e colocadíssimo ao ângulo – oitavo golo de Olivia Smith esta temporada. Aos 41 minutos, estava desbloqueado - à força - o marcador e as Leoas foram justamente em vantagem para o segundo tempo.

Depois, nuns 45 minutos mais mornos, continuou a ser o Sporting CP a equipa mais perigosa e confortável em campo. Foi, então, em cima do minuto 70, que essa superioridade Leonina se reflectiu ainda mais no resultado. Cláudia Neto foi rasteirada dentro da área e Joana Martins, chamada à conversão, atirou com frieza para o fundo das redes, fazendo o 2-0 numa tarde cada vez mais tranquila no Estádio Aurélio Pereira.

De imediato, Mariana Cabral mexeu na equipa a partir do banco de suplentes e lançou a reforço Brittany Raphino, em estreia absoluta pelas Leoas, para a recta final do encontro, onde mostrou, sobretudo, a sua velocidade e movimentações no último terço. Mais tarde, Mariana Rosa, Maísa Correia e Brenda Pérez também entraram, numa fase em que o jogo já não teria qualquer réplica significativa do emblema de Vila Nova de Gaia.

Antes do apito final, Brittany Raphino, em velocidade, ainda sofreu penálti, mas após recurso ao VAR – e respectiva explicação em campo e de viva-voz por parte da árbitra principal - considerou-se que a falta foi feita fora da área. Andreia Bravo, ainda assim, ficou muito perto de marcar no livre directo, não fosse a defesa pouco ortodoxa de Erin Seppi.

Confirmado o regresso do Sporting CP às vitórias com o apito final, as Leoas assumiram a liderança da Liga à condição, com 30 pontos, mais dois que o SL Benfica, que por esta altura ainda tem dois jogos por disputar.

Para a formação orientada por Mariana Cabral segue-se, agora, um encontro em casa do SF Damaiense, relativo aos quartos-de-final da Taça de Portugal.

Sporting CP: Hannah Seabert [GR], Olivia Smith (Maísa Correia, 79’), Ana Borges [C] (Alícia Correia, 90+2’), Bruna Lourenço, Fátima Dutra (Mariana Rosa, 79’), Jacynta Galabadaarachchi, Andreia Bravo, Fátima Pinto, Cláudia Neto, Joana Martins (Brenda Pérez, 79’) e Ana Capeta (Brittany Raphino, 70’).

Sporting CP recebe Valadares Gaia FC, sábado, às 15h00, na jornada 13 da Liga BPI

A equipa principal feminina de futebol do Sporting Clube de Portugal recebe este sábado o Valadares Gaia FC para a jornada 13 da Liga BPI, às 15h00 no Estádio Aurélio Pereira, em Alcochete, e no lançamento do jogo, a treinadora Leonina Mariana Cabral, alertou para a necessidade de a equipa verde e branca procurar melhorar todos os dias, desde logo no aspecto que foi a lacuna na jornada anterior: a finalização.  

“O nosso processo de crescimento tem de ser de melhoria contínua, é verdade que temos o melhor ataque da Liga BPI, mas isso não chega quando temos tantas oportunidades de golo que não concretizamos e foi isso que nos aconteceu no último jogo. A eficácia não esteve ao nível que tem sido habitual e a responsabilidade disso é nossa. Temos de ser melhores e foi isso que trabalhámos esta semana, que continuamos a trabalhar todas as semanas e é essencialmente querer em todos os momentos crescer, impor aquilo que nós sabemos fazer melhor, não deixar andar, não deixar passar, saber que para estarmos no topo temos de ser muito consistentes, não podemos ser capazes de fazer o melhor e ao mesmo tempo ser capazes de fazer o pior. Temos de ter uma consistência maior a ter essa capacidade de assumir os jogos desde o início, jogar o primeiro minuto como se fosse o último minuto e sem depender do resultado, do contexto, do campo, se há onze jogadoras atrás da linha da bola ou não. Nós é que temos de assumir o jogo e é com essa mentalidade que vamos para o próximo jogo”, referiu em declarações aos meios de comunicação do Clube.

Mariana Cabral advertiu para a qualidade do Valadares Gaia FC, adversário que traz para o jogo em Alcochete várias credenciais que fazem adivinhar um opositor de nível.

“O Valadares Gaia FC tem uma excelente equipa e reforçou-se também com jogadoras de qualidade, tem um treinador que sabe organizar muito bem a sua equipa. O Valadares Gaia FC é uma equipa muito organizada, em particular defensivamente. Temos de ter muita atenção nos espaços que vamos querer abrir e que vamos querer aproveitar, sabendo que vai ser um jogo muito competitivo, é uma equipa que tem feito um bom campeonato, que ganhou na última jornada ao SC Braga, portanto acho que isso demonstra a qualidade que têm e também nos ganhou a nós na 1.ª volta como sabemos e por isso queremos nesta segunda volta sermos nós a ganhar e particularmente voltarmos às vitórias aqui em casa, que é um sítio em que temos de dominar, assumir o jogo e temos de querer ganhar”.

Consistência é uma ideia forte de Mariana Cabral, que pretende ver a equipa Leonina ter regularidade nivelada bem por cima.

“Continuamos a crescer, o processo não é linear e não é sempre tão bom quanto nós gostaríamos que fosse. As subidas e descidas fazem parte do contexto, das semanas, de tudo o que temos à volta, agora a nossa capacidade de estarmos ligadas ao processo, de estarmos ligadas ao jogo, de termos sempre a mentalidade competitiva que precisamos de ter, isso sim, tem de ser inegociável, precisamos sempre de ter essa atitude e é nisso que nos vamos focar agora, porque nós temos a qualidade técnica, a qualidade táctica, temos a capacidade de marcar golos, como sabemos e de fazer o melhor. Temos de ter essa capacidade para o fazer de forma mais regular e manter sempre essa atitude e essa mentalidade para conseguimos ser ainda melhores”.

Mariana Cabral deixou ainda elogios a Brittany Raphino, a mais recente reforço da equipa Leonina. “A Brittany é uma excelente jogadora, que já seguíamos há algum tempo e que chegou agora. Está numa forma um bocadinho diferente das restantes jogadoras. Estava parada desde Novembro e precisa de algum tempo para assumir o ritmo competitivo indicado, mas é uma avançada de muita qualidade era alguém que já tínhamos identificado como um potencial de melhoria na equipa. Ela vem trazer-nos muita qualidade tanto em termos de ruptura, como de apoio e é uma jogadora com uma mentalidade competitiva muito importante para nós. Recebemos a Brittany muito bem e ficamos muito contentes por tê-la connosco”.

A média Joana Martins fez também a antevisão ao jogo da 13.ª jornada, com o desejo de corrigir o resultado menos conseguida na jornada anterior: “Não estamos contentes com o jogo e o resultado da jornada anterior [empate a zero frente ao Lank FC Vilaverdense], claramente tivemos o domínio, mas isso não chega, temos de ser eficazes, temos de marcar golos, porque no futebol nem sempre ganha quem tem mais posse de bola e se não marcarmos golos, não vale de nada termos mais posse de bola. Era um campo difícil, sabíamos o que íamos encontrar, não conseguimos marcar golo e estamos tristes com o resultado, mas agora é pensar no jogo seguinte, que é isso que mais importa neste momento”, disse aos meios de comunicação do Clube.

Valadares Gaia FC, adversário que o Sporting CP enfrenta este sábado, venceu as Leoas no jogo da primeira volta e o objectivo é mostrar que o jogo no norte do país foi um acidente de percurso, com a evolução a finalizar como incidência nos treinos para implementar nos jogos. “O jogo com o Valadares Gaia FC foi a nossa única derrota, também foi um jogo em que criámos muitas oportunidades e não conseguimos concretizar e vindo de um jogo [Lank FC Vilaverdense] em que isso voltou a acontecer, como é óbvio trabalhámos isso [finalização] durante toda a semana e estamos focadas em marcar golos em todas as oportunidades que tenhamos, que é isso que nos faz ganhar os jogos”.

Envolvida em todas as frentes e com reais possibilidades de conquistar três competições, a média deixou uma mensagem de confiança. “Não podemos só olhar para os pontos menos positivos, também temos de olhar para as coisas boas que temos vindo a fazer, a verdade é que tem sido uma boa época para nós e é continuar assim, entrando focadas no jogo”.

Por fim, Joana Martins falou da integração da reforço, Brittany Raphino. “Tem sido uma integração boa, todas as novas jogadorast entamos integrá-las da melhor maneira e acho que ela se sente sente bem, já lhe perguntámos e ela sente-se bem, por isso acho que vai ajudar a equipa, com certeza”. 

Avançada é internacional sub-23 norte-americana e assinou até 2026

Brittany Raphino, de 23 anos, é a mais recente contratação do Sporting Clube de Portugal para a equipa principal feminina, onde será mais uma opção ao serviço da treinadora Mariana Cabral. A ponta-de-lança assinou até 2026 e chega às Leoas depois de ter marcado 31 golos em 2023 pelos Brown Bears, a equipa de futebol universitário da Universidade de Brown que faz parte da célebre Ivy League dos Estados Unidos da América.

No momento da sua apresentação como reforço na Academia Cristiano Ronaldo, Brittany Raphino falou aos meios de comunicação do Clube e, já de Leão ao peito, expressou toda a sua felicidade por rumar ao Sporting CP.

"Estou muito entusiasmada, é uma grande oportunidade e tenho sido muito bem recebida por toda a gente", começou por dizer, realçando ainda que encara esta mudança como "um desejo tornado realidade".

"Sinto que este é o lugar certo para mim, onde vou poder evoluir e quero ajudar a equipa a trazer títulos. Sei que foi o sítio onde o [Cristiano] Ronaldo cresceu e esse lado formativo do Clube é uma das grandes razões por estar tão feliz por estar aqui", apontou ainda a internacional sub-23 pelos EUA, pronta para ter a sua primeira experiência na Europa.

De seguida, Brittany Raphino apresentou-se aos Sportinguistas e descreveu-se como uma "avançada possante". "Sou uma finalizadora, adoro marcar golos, mas também sou bastante física, dominadora no jogo aéreo e tenho velocidade para driblar as adversárias", detalhou a jovem futebolista.

Natural de Randolph, Massachusetts, começou a jogar futebol com apenas três anos e apaixonou-se “de imediato pelo jogo”, confessou, embora tenha crescido “a jogar muitos desportos diferentes”, entre eles o basquetebol. "Sou muito competitiva por natureza. Quero ganhar, bater-me com as melhores e aqui, nesta Liga e com esta equipa, posso fazer isso", considerou a avançada que chega com um currículo de relevo no futebol universitário do seu país, onde foi três vezes All American, a máxima distinção individual do futebol universitário norte-americano – tornou-se a primeira futebolista da sua universidade a vencer o prémio tantas vezes.

Além disso, Brittany Raphino integrou por duas vezes o melhor ‘onze’ da liga e foi considerada por três vezes – única jogadora com este registo – a Atacante do Ano (Offensive Player of The Year) da Ivy League, a conferência disputada pela sua equipa e que ajudou a conquistar por quatro vezes.

Agora, de Leão ao peito, a internacional sub-23 norte-americana traçou novas metas a nível individual e colectivo. "Quero evoluir, desenvolver o meu potencial ao máximo e ajudar a equipa", apontou, prometendo "muitos golos e títulos" aos Sportinguistas.

​Treinadora lamentou a falta de eficácia Leonina diante do Länk FC Vilaverdense

No rescaldo do empate frente ao Länk FC Vilaverdense (0-0), em jogo da 12.ª jornada da Liga BPI – a primeira da segunda volta -, a treinadora Mariana Cabral mostrou-se naturalmente insatisfeita com o resultado e lamentou a falta de eficácia da sua equipa na finalização, que impediu as Leoas de saírem com os três pontos numa partida que dominaram por completo.

“Estava nas nossas mãos, tivemos inúmeras oportunidades de golo. Na primeira parte deixámos o jogo correr e não atacámos a baliza tantas vezes quanto necessário. Na segunda parte, faltou-nos apenas marcar golo. O Länk FC Vilaverdense praticamente não saiu do seu meio-campo e é muito difícil ultrapassar onze jogadoras atrás da linha da bola, num campo também muito difícil de jogar”, afirmou a treinadora, frisando ainda assim que as Leoas só se podem queixar de si.

“A responsabilidade é nossa, não há desculpas para não termos cumprido o que queríamos, que era ganhar. Já tínhamos tido um aviso no último jogo que empatámos, com o SF Damaiense, não podemos deixar os jogos correr. As equipas querem todas pontos na segunda volta e sabemos que vão fechar a baliza, que foi o que aconteceu. Tentámos tudo o que podíamos para marcar, mas não fomos eficazes. Agora temos de aprender com isto, reflectir e corrigir no próximo jogo”.

​Leoas dominam por completo mas acabam empatadas frente ao Länk FC Vilaverdense (0-0)

A equipa feminina de futebol do Sporting Clube de Portugal foi a casa do Länk FC Vilaverdense empatar 0-0, este sábado, em jogo da 12.ª jornada da Liga BPI – a primeira da segunda volta.

Após ter goleado este adversário na primeira volta por 8-0, a turma verde e branca voltou a dominar por completo a partida, só que foi traída pela falta de eficácia na finalização. As Leoas criaram inúmeras oportunidades para marcar no sintético do Municipal de Vila Verde, perante um opositor sem argumentos para contrariar o poderio verde e branco, mas nada surtiu efeito.

Com Bruna Lourenço, Fátima Dutra, Brenda Pérez, Cláudia Neto, Ana Teles e Ana Capeta de regresso ao onze, o Sporting CP entrou a mandar no desafio em busca do 0-1. Apesar do controlo Leonino, com investidas constantes através das alas, o bloco baixo do Länk FC Vilaverdense – último classificado com um ponto - foi fechando os espaços e estancou os caminhos para a baliza.

A primeira parte acabou por ser de sentido único, com as Leoas sempre ao leme das operações, mas sem conseguirem criar oportunidades flagrantes. As melhores situações de golo nasceram quase sempre de remates que não saíram enquadrados, com excepção para um disparo de Joana Martins, que obrigou a guarda-redes Sofia Bernardo a aplicar-se entre os postes para defender.

Apesar dos esforços do conjunto verde e branco, que continuou a desenhar ofensivas mas demonstrou falta de velocidade e criatividade no ataque - Andreia Bravo e Ana Capeta tentaram a sorte sem sucesso -, do outro lado as jogadoras da casa mostraram-se solidárias a defender e conseguiram ir adiando o primeiro golo da tarde, segurando o nulo até ao tempo de descanso.

No reatamento, o Sporting CP acelerou processos e intensificou a pressão sobre a baliza rival, criando muito perigo nos minutos iniciais. Primeiro por Ana Capeta, que teve tudo para fazer o 0-1 mas falhou o desvio certeiro à boca da baliza, e depois por Ana Teles, que ia desequilibrando pela direita e acertou na barra na sequência de um cruzamento que acabou por ser um remate.

Apesar da insistência das Leoas, que tiveram em Maísa Correia mais duas boas chances para marcar e já tinham feito mais do que suficiente para justificar a vantagem, a bola teimava em não entrar. Mariana Cabral lançou então Ana Borges e Diana Silva para dar novo fôlego ao ataque na recta final e tentar quebrar a resistência do Länk FC Vilaverdense, que continuava de pé.

Nos últimos minutos, o Sporting CP persistiu no ataque e recorreu muitas vezes aos cruzamentos, aposta que quase deu resultado. Após a recém-entrada Carolina Santiago falhar um cabeceamento prometedor na pequena área, já no tempo de compensação, Ana Capeta viu o seu remate ganhar efeito e fugir da baliza depois de bater em cima da linha de golo, naquela que foi a última grande ocasião da partida, que terminaria pouco depois com o nulo no marcador.      

As Leoas mantêm-se assim no segundo lugar com 27 pontos, menos um que o líder SL Benfica (menos um jogo), e voltam a jogar no próximo sábado, 3 de Fevereiro, com o Valadares Gaia FC.

Sporting CP: Hannah Seabert [GR], Mariana Rosa (Carolina Santiago, 85’), Bruna Lourenço [C], Fátima Dutra, Joana Martins, Cláudia Neto, Andreia Bravo, Brenda Pérez (Ana Borges, 71’), Ana Teles (Diana Silva, 71’), Maísa Correia e Ana Capeta.

Sporting CP joga este sábado em casa do Lank Vilaverdense (15h00)

A equipa principal feminina de futebol do Sporting Clube de Portugal joga, este sábado, às 15h00, em casa do Lank Vilaverdense em jogo da 12.ª jornada da Liga BPI.

Mariana Cabral não espera facilidades, mas acredita numa boa resposta da equipa verde e branca que na primeira volta do campeonato venceu por 2-0: “Essa vitória foi há tanto tempo que quase já não nos lembramos dela. Foi o primeiro jogo da Liga BPI e, portanto, acho que agora as duas equipas estão muito diferentes. É uma equipa muito competitiva, que tem jogadoras de qualidade e sabemos que vai ser um jogo difícil para nós porque temos dificuldades frente a equipas que colocam muita gente atrás da linha da bola, assim como a jogar num campo que não tem as condições ideais por ser um sintético já bastante desgastado. Assim sendo, cabe-nos ter consciência das dificuldades que vamos encontrar, mas não serão essas dificuldades que nos vão impedir de dar o nosso melhor. Temos de entrar fortes e saber aquilo que temos de fazer para ganhar”.

Esta partida será a primeira da segunda volta da Liga BPI e a treinadora Leonina não tem dúvidas de que esta volta será mais difícil do que a primeira. “O que nos interessa agora na segunda volta não é fazer balanços, é essencialmente fazer melhor do que na primeira, começando já neste jogo. Portanto, isso significa obviamente ganhar e irmos jogo a jogo, não pensar muito à frente e não pensar nas competições à frente. Temos é de pensar naquilo que precisamos de fazer hoje, como precisamos de descansar e comer para estar bem, como precisamos de treinar para poder jogar no máximo das nossas capacidades. Isso sim é que é importante porque sabemos que a segunda volta será, obviamente, muito mais apertada do que a primeira”, disse, referindo: “Todas as equipas vão querer ganhar e todas vão precisar de pontos. Portanto, sabemos que todos os jogos serão ainda mais difíceis porque serão decisivos para todas as equipas, mas estamos preparadas para isso e para dar uma boa resposta”.

Bruna Lourenço também fez a antevisão a este jogo, indo ao encontro das palavras de Mariana Cabral. “O Lank ainda não venceu neste campeonato e, obviamente, vai querer vencer. Ainda por cima vai jogar em casa e nós sabemos que este campo é difícil. É um sintético e isso complica sempre o nosso jogo porque somos uma equipa que gosta de jogar, mas sabemos para o que vamos, estamos preparadas e queremos trazer de lá mais uma vitória”.

A defesa Leonina também falou sobre a primeira volta do campeonato, referindo que “podia ter sido melhor” e que é isso que as Leoas vão querer fazer na segunda: “Tivemos dois empates e uma derrota e, obviamente, ser Sporting CP é ser exigente e querer ganhar todos os jogos. Por isso, é isso que queremos fazer nesta segunda volta”.

Treinadora do Sporting CP alerta que a equipa Leonina ainda precisa de ser “mais consistente”

Após a goleada da equipa de futebol feminino do Sporting Clube de Portugal sobre o CA Albergaria, por 8-0, nos oitavos de final da Taça de Portugal, a treinadora Mariana Cabral fez a análise à partida. “Acho que o resultado não demonstra aquilo que aconteceu durante o jogo, acho que estivemos um período um bocadinho abaixo do exigível, na primeira parte, principalmente. Foi algo que nos aconteceu também no último jogo da Liga, frente ao SF Damaiense e depois, na segunda parte, de facto, tivemos outra forma de atacar a baliza, mais agressivas, a bola a andar um pouco mais rápido, jogadoras nos espaços certos, conseguimos ter mais eficácia e concretizar em golos. No último jogo também tivemos muitas oportunidades de golo, mas não concretizámos e hoje conseguimos concretizar, creio que no geral foi um bom jogo, mas com alguns períodos em que podíamos ter estado melhor e isso é muito importante para nós. Precisamos de ser mais consistentes ao longo dos 90 minutos, porque em qualquer altura uma transição pode mudar o jogo e temos de estar sempre muito alerta”, referiu em declarações aos meios de comunicação do Clube.

A treinadora focou nos progressos registados a nível de finalização as grandes diferenças entre o jogo da Liga diante do SF Damaiense e o deste sábado, frente ao CA Albergaria. “Olhamos para o resultado e parece que foi um jogo extremamente fácil, mas por vezes os jogos contra equipas mais fechadas, são assim desta forma. Nós dominamos, temos muita bola, conseguimos ter oportunidades de golo, mas o importante é concretizá-las, porque o 1-0 nunca fecha um jogo, isso é impossível e se vamos deixando andar e demoramos muito tempo sem marcar mais, depois acabamos por poder sofrer e portanto, aí, fez muita diferença não só ter essas oportunidades, mas sermos eficazes a concretizá-las, porque foi algo que no último jogo não conseguimos fazer e hoje, isso fez a diferença”.

Mariana Cabral destacou a importância do colectivo e o excelente desempenho de grupo, com as jogadoras saídas do banco também a contribuírem com boas exibições. “Todas as jogadoras estiveram bastante bem, elas sabem que independentemente de estarem a jogar mais ou a jogar menos, se corresponderem nos treinos, elas vão ter oportunidades e é isso que acontece. É superimportante todas terem esta noção de que o talento não chega, é preciso também não só ter talento, mas correr e dar tudo como se fossemos a pior jogadora do mundo. A lógica é esta: temos de jogar como se fossemos as melhores do mundo, mas também correr como se fossemos as piores e isto é importante individualmente e colectivamente. Toda a gente aqui tem muito talento, mas também precisa de dar o litro para ter espaço para jogar. As jogadoras têm, obviamente, qualidade e deram uma boa resposta hoje, não só as que começaram, mas também as que entraram”.

 Mariana Cabral abordou ainda uma situação que acabou por não acontecer, das comunicações da árbitra com o VAR serem audíveis para o público e a treinadora entende que a medida é positiva, mas tem de ser acompanhado por uma complementar. “A possibilidade de haver essas explicações é óptima, para nós entendermos melhor o que se passa, porque por vezes não o conseguimos fazer, mas também dizermos que existe vídeo-árbitro no futebol feminino não chega, porque nós passamos mesmo muito tempo com o jogo parado à espera de uma decisão, não é só por dúvida. As câmaras que existem no futebol feminino é o mínimo indispensável e as situações que aconteceram hoje que demoraram imenso tempo a ser decididas acontecem porque o ângulo da câmara não permite muitas vezes ver a linha de fora de jogo, de colocar a linha de fora de jogo. O que eu acho que é importante na perspectiva do futebol feminino é que haja mais câmaras, mas obviamente a comunicação é um passo na direcção certa, toda a transparência é uma melhoria do processo e claro que é óptimo para o futebol”.

Por fim, Mariana Cabral registou que mais importante do que a série de invencibilidade da equipa Leonina, que já vai em 14 jogos, “o importante é manter um padrão de comportamento e de forma de jogar que nos permita estar mais perto das vitórias. Isto sim, é importante, hoje estivemos com um padrão um bocadinho melhor do que na semana passada e isso permite-nos crescer para na próxima semana ter o mesmo comportamento”.

Ana Teles, que marcou um golo e fez duas assistências no triunfo da equipa Leonina por 8-0 frente ao CA Albergaria fez também a leitura ao jogo. “Voltámos às vitórias neste jogo, numa competição [Taça de Portugal] completamente diferente, porque é a eliminar, o outro jogo foi da Liga e hoje, era mais decisivo, se assim podemos dizer, porque passávamos ou não. A equipa deu uma boa resposta e mostrou que quer ganhar tudo em que estamos inseridos”.

A jogadora Leonina falou ainda das sensações de ter entrado no final da primeira parte e ter ajudado a equipa. “Entrei no final da primeira parte, estava um jogo intenso, estava 1-0 na altura e acho que consegui dar uma boa resposta e para o que treino todos os dias, consegui ajudar a equipa, isso era o mais importante e a meu ver isso foi bom, sinto que toda a gente que entrou conseguiu ainda motivar mais quem estava no jogo e contribuiu para que tivéssemos um resultado tão feliz hoje”.       

Triunfo por 8-0 sobre o CA Albergaria em exibição de nota elevada

A equipa principal feminina de futebol do Sporting Clube de Portugal apurou-se para os quartos-de-final da Taça de Portugal, após golear, este sábado, o CA Albergaria por 8-0. 

Com Maísa Correia no centro do ataque, coadjuvada nas alas por Olivia Smith à direita e por Jacynta Gala à esquerda, com Diana Silva a ter bastante mobilidade a toda a largura do campo, o Sporting CP cedo chegou à vantagem. Com dois minutos de jogo, Jacynta Gala cruzou de maneira exemplar para Olivia Smith cabecear na área e inaugurar o marcador.

Nem dois minutos depois, as Leoas ficaram bem perto de aumentar a vantagem, com a internacional canadiana a isolar-se na meia direita, após excelente passe de Andreia Bravo, mas uma grande saída da baliza por parte de Sara Oliveira evitou novo golo da equipa orientada por Mariana Cabral. Em cinco minutos já saltava bem a vista no jogo e no marcador a maior qualidade de jogo da equipa Sportinguista em relação ao CA Albergaria.

A mesma receita do primeiro golo esteve perto de ser repetida antes dos 20 minutos com o cruzamento de Jacynta Gala a encontrar Maísa Correia solta na área, mas o cabeceamento da jovem avançada a não sair na direcção mais desejada.

Num jogo de sentido único, a guarda-redes do Sporting CP, Hannah Seabert precisou de assistência médica, após chocar com uma adversária, quando teve de sair da área para resolver uma rara tentativa de ataque do CA Albergaria, mas pertenceram sempre ao Sporting CP as jogadas mais intencionais e perigosas de ataque, ainda que faltasse o último toque para dar a melhor expressão aos lances que iam sendo desenhados.

Já nas compensações da primeira parte, uma grande abertura de Ana Teles (excelente a entrada da média ofensiva para o lugar da lesionada Jacynta Gala, muito queixosa do joelho e do braço direito, em lance dividido com uma defesa do CA Albergaria), resultou no segundo golo do Sporting CP, apontado por Diana Silva, a centro de Maísa Correia. Da primeira vez em que tocou na bola, Ana Teles desequilibrou a defesa do CA Albergaria e o Sporting CP saiu para o intervalo com vantagem de 2-0 no marcador e a passagem à 5.ª eliminatória da Taça de Portugal muito bem encaminhada.

A segunda parte começou como havia começado e acabado o primeiro tempo, ou seja, com um golo do Sporting CP. Dois minutos jogados e um bom envolvimento na esquerda culminou com passe de Ana Teles para Diana Silva só ter de encostar e fazer o 3-0 - 'bis' da avançada Leonina no jogo.

Dissipavam-se todas e quaisquer dúvidas que ainda havia quanto à equipa vencedora da partida, com as Leoas de Mariana Cabral a controlarem totalmente as operações. Ainda houve um remate em arco de Olivia Smith com o pé esquerdo que ainda raspou na trave aos 59 minutos, a anteceder o 4-0, numa grande jogada da camisola 15 pela direita e cruzamento muito bem trabalhado por Ana Teles na área, a tirar uma adversária da frente e a rematar de pé esquerdo para o 4-0. Magnífico golo de Ana Teles, com uma entrada em jogo de muita qualidade.

Um minuto depois de uma tripla substituição do Sporting CP, Maísa Correia foi derrubada na área em lance para grande penalidade. O lance ainda foi analisado com recurso ao vídeo-árbitro e depois de seis minutos em avaliação, a árbitra confirmou a primeira decisão e assinalou o castigo máximo, transformado com sucesso por Joana Martins para o 5-0, aos 73 minutos.

Três minutos depois, uma nova excelente jogada na direita culminou com perfeito cruzamento de Maísa Correia para Ana Capeta encostar e fazer o 6-0.

Já o 7-0 saiu de um cabeceamento de Ana Capeta, que assim bisou na partida, após canto na direita, nos seis minutos de compensação dados pela árbitra, e o jogo não terminaria sem mais um golo, com Rita Fontemanha, na área, a desviar cruzamento perfeito de Alícia Correia para o 8-0 final, em exibição de muita qualidade das Leoas orientadas por Mariana Cabral.

Sporting CP: Hannah Seabert [GR], Andrea Norheim (Bruna Lourenço, 73’), Joana Martins, Ana Borges [C] (Rita Fontemanha, 65’), Fátima Pinto, Olivia Smith (Alícia Correia, 65’), Diana Silva (Ana Capeta, 65’), Jacynta Gala (Ana Teles, 45´), Andreia Bravo, Maísa Correia, Mariana Rosa.