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Foto Mário Vasa

"Sinto a equipa compenetrada"

Por Jornal Sporting
24 Ago, 2017

Nuno Cristóvão, treinador da equipa feminina faz o lançamento do encontro da 2.ª jornada de qualificação da Liga dos Campeões feminina

O treinador da equipa principal de futebol feminino do Sporting Clube de Portugal, Nuno Cristóvão, foi directo na antevisão ao encontro da segunda jornada da fase de qualificação para UWCL, a Liga dos Campeões feminina. "É um jogo decisivo", começou por dizer. "Como disse às jogadoras, se queremos aspirar à final e seguir na competição teremos de ganhar. Espero que a equipa tenha a mesma capacidade do jogo anterior, com competência e eficácia. Tanto na finalização como no sector defensivo. Sinto a equipa mais compenetrada naquilo que é importante fazer: mais concentração, preocupadas com pormenores que podem fazer a diferença", acrescentou.

O adversário é a equipa anfitriã, as húngaras do MTK de Budapeste. "É uma equipa que joga em casa e isso traz sempre alguma vantagem. Tem um modelo de jogo, até determinada zona do campo, muito parecido ao nosso, um pouco mais vertical. Defensivamente, tem algumas falhas, designadamente demasiado atraídas ao lado da bola. Se tivermos capacidade de mudar o jogo de um corredor para o outro podemos tirar vantagem sobre isso", rematou.

Sem falar no 11 que pode alinhar de início, Nuno Cristóvão garantiu que qualquer uma das 18 jogadoras convocadas para a competição pode intervir a qualquer momento. "É uma questão de opção, de acordo com o que sinto das jogadoras e o que o adversário nos pode ditar", disse.

"O resultado mais certo seria o empate"

Por Jornal Sporting
22 Ago, 2017

Nuno Cristóvão lamentou a pouca sorte que levou as leoas a perder (2-1) na estreia na Liga dos Campeões, mas elogiou as suas jogadoras

A equipa feminina de futebol do Sporting CP perdeu nesta terça-feira à tarde frente às cazaques do BIIK-Kazygurt (2-1) na sua estreia na Liga dos Campeões. Nuno Cristóvão, treinador das leoas, analisou a partida e, apesar do desaire, deixou palavras positivas sobre o jogo realizado, embora lamente os golos concedidos que acabaram por determinar a derrota.

"Faltou não sofrer dois golos que não se podem sofrer neste nível. A equipa teve atitude, garra, compromisso e foi humilde, mas faltou um pouco mais de experiência nestes encontros que são muito equilibrados. O resultado mais certo seria o empate, e com esse empate as portas da qualificação abrir-se-iam, porque daqui alguém seria certamente o melhor segundo classificado", disse, focando desde logo nas duas partidas que restam.

"Temos mais dois jogos para encarar com a mesma atitude, compromisso e garra, e vamos tentar ganhar. Dissemos desde o princípio que sabíamos o nosso papel: estamos a tentar o apuramento para a fase seguinte, independentemente da valia dos adversários e não temos de ter medo de jogar olhos nos olhos com eles", afirmou o técnico português, que reforçou o bom trabalho desenvolvido neste primeiro encontro: "Hoje até começámos a perder, reagimos bem e a partir dos 20' dominámos claramente. Agora temos de recuperar as jogadoras mentalmente e fisicamente - a questão psicologica vai ter muito peso. Temos um emblema para honrar e respeitar", finalizou.

Leoas começam a perder na fase de qualificação da Champions

Por Jornal Sporting
22 Ago, 2017

Equipa de Nuno Cristóvão foi derrotada por 2-1 frente ao BIIK-Kazygurt, do Cazaquistão

O Sporting CP estreou-se esta terça-feira à tarde na fase de qualificação da Liga dos Campeões feminina, a decorrer em Budapeste, na Húngria. O resultado foi desfavorável, saindo o conjunto cazaque vitorioso por 2-1, tendo sido Diana Silva a marcadora do golo solitário da equipa leonina.

A partida começou com um ritmo relativamente alto e com as adversárias verdes e brancas a tentarem desde logo a sua sorte, mas com Patrícia Morais a responder com sucesso. As investidas do BIIK-Kazygurt prosseguiram e foi logo aos 7', na sequência de um canto do lado direito do ataque, que o primeiro golo surgiu, por intermédio de Ihezuo. A perder, no entanto, as leoas não perderam o ânimo nesta estreia internacional e responderam bem e rápido - aos 10', depois de uma incursão pelo flanco direito, Diana Silva surgiu na cara da baliza depois de assistência de Tatiana Pinto e, como habitual, não perdoou. 

Com o empate, a partida prosseguiu bastante disputada, com o domínio do encontro a ser dividido pelos dois colectivos e com as oportunidades a surgirem muito raramente. Primeiro, foi o BIIK-Kazygurt a jogar mais na metade ofensiva, depois, no fim do primeiro tempo, foram as portuguesas a mostrar alguma supremacia. Ao intervalo, o resultado aceitava-se pelo que haviam sido as exibições dos dois conjuntos. No regresso dos balneários, o jogo seguiu no mesmo sentido, com as defesas das duas equipas a superiorizarem-se quase sempre aos ataques, mas com a agressividade das cazaques a ser superior à das leoas.

Foi precisamente numa jogada de insistência em que vários ressaltos acabaram por favorecer a equipa adversária que o Sporting CP sofreu o golo decisivo, aos 83', por Adule, numa altura em que já se imaginava o empate. Até ao fim, a equipa de Nuno Cristóvão tentou repôr a igualdade e teve uma grande oportunidade para o fazer, mas a defesa-central Mariana Azevedo não acertou na baliza de Alexandra Grebenyuk. Com esta derrota, a equipa verde e branca não deixa de ter hipóteses de passar, mas terá de vencer os próximos embates, marcados para dia 25 e 28 de Setembro, às 16h.

Foto Mário Vasa

"Tenho muita confiança nas minhas jogadoras"

Por Jornal Sporting
21 Ago, 2017

Nuno Cristóvão lançou a histórica estreia do Sporting CP na UEFA Women's Champions League frente ao Kazygurt

A história começa a ser escrita esta terça-feira (22 de Agosto de 2017). Porquê? Será o primeiro jogo europeu de uma equipa feminina do Sporting CP. Nuno Cristóvão irá comandar as suas jogadoras, em Budapeste, frente ao BIIK-Kazygurt, um adversário do Cazaquistão que ocupa o 21.º lugar do ranking da UEFA. "Estão numa posição superior a algumas das equipas que já estão apuradas para a fase de grupos", vincou o técnico campeão nacional. 

Isso assusta as leoas? "Tenho muita confiança nas minhas jogadoras. Sinto que estão preparadas, confiantes e naturalmente ansiosas, pois é normal isso acontecer nos momentos que antecedem as competições que todas querem jogar. Temos atletas com muita experiência em termos internacionais. Existem condições para conseguimos controlar todo o nervosismo, procurando pôr em campo as nossas mais-valias", sublinhou, continuando a avaliação ao primeiro opositor de uma semana de alta rotação. 
 
"Não temos de ter medo de assumir quando não somos favoritos. É um facto. No entanto, a qualidade técnica do nosso conjunto e o facto de gostar de ter a bola poderá ser uma boa arma. Há que procurar entrar bem numa prova tão curta", explicou, abordando por fim a questão física do plantel que, na sua opinião, está mais do que pronto para o início da época. 
 
"Doseámos bem a questão do esforço, intercalando situações de menor e maior intensidade. Não será por aí que a equipa não estará em condições de discutir o resultado esta terça-feira", concluiu.
 
A partida entre Sporting CP e BIIK-Kazygurt, a contar para a fase de qualificação da UEFA Women's Champions League, disputa-se às 16h desta terça-feira. Seguem-se o MTK Budapeste (25 de Agosto) e o FC Hajvalia (28 de Agosto).

Sporting CP vence UD Tacuense

Por Jornal Sporting
17 Ago, 2017

Leoas terminaram no terceiro lugar a sua participação no Torneio United, by Women's Football

A equipa de futebol feminino do Sporting CP terminou no terceiro lugar a sua participação no Torneio United, by Women's Football, ao vencer o UD Tacuense por 3-2, esta quinta-feira, num jogo realizado no Centro Insular de Atletismo de Tenerife.

Constança Silva, Solange Carvalhas e Diana Silva apontaram os golos da vitória leonina frente ao conjunto espanhol.

Foto Mário Vasa

"Sem ambição não vamos longe na Champions"

Por Jornal Sporting
17 Ago, 2017

Nova época, novos objectivos. As campeãs nacionais já preparam o acesso à mais importante prova europeia, com o técnico Nuno Cristóvão a traçar objectivos e a fazer um balanço do ano 'um' do futebol feminino

JORNAL SPORTING – Começando por um balanço da época anterior, para quem dizia que não haveria ano zero, conquistar tudo o que havia para ganhar é um ano em cheio. Concorda?

NUNO CRISTÓVÃO – Claro. Sempre defendi isso porque num Clube com a dimensão do Sporting, mesmo começando qualquer projecto, o objectivo é chegar o mais longe possível. Foi um primeiro ano cheio de sucesso, numa primeira fase acreditando no nosso trabalho e no valor das jogadoras. É sempre mais fácil quando têm qualidade, mas reunir todas as suas potencialidades leva o seu tempo. Tivemos alguns percalços no início, quando à 3.ª jornada ficamos logo atrás do Sp. Braga e andámos atrás do prejuízo. Também nos obrigou a ter uma concentração superior, uma vez que não poderíamos escorregar mais se quiséssemos depender exclusivamente de nós. Nunca escondi que só voltaria para um projecto que lutasse por ser um dos oito melhores clubes da Europa e para isso era fundamental ser campeão nacional.

Não será esta equipa vítima do seu próprio sucesso, uma vez que os adeptos não esperam nada menos do que a revalidação do título, já com um ano de experiência que correu da melhor forma e com menor margem de erro por isso?

Faz parte de quem está num Clube grande. Costumo dizer que vamos para uma nova época, com novos objectivos, novas exigências e as mesmas responsabilidades. Teremos três objectivos internos e um externo, mas com a consciência que não se pode passar do oito para o 80 ou dar um passo maior do que a perna. Queremos cumprir com o que o Presidente pediu a todas as equipas no aniversário: garra, atitude e compromisso. Aliás, acrescentou na reunião com o plantel que também não pode faltar humildade. Não há campeões sem humildade.

Foram sete os reforços para esta época, incluindo a Ana Borges. Considerou que tinha de retocar tanto a equipa?

É preciso perceber o contexto dessas entradas. Primeiro, o horário dos treinos vai ser diferente. Treinávamos às 20h30 e vamos passar a fazê-lo às 16h30, o que limitava logo a continuidade da actividade profissional de algumas jogadoras. Por outro lado, essa aposta também é consequência de quereremos ir mais além no progresso e desenvolvimento num Clube ganhador e que não se quer acomodar ao que já conquistou. Há, ainda, novos objectivos e exigências, mesmo que um dos quatro títulos em questão se esgote num só jogo [Supertaça]. Os outros objectivos podem até prolongar-se no tempo. Para quereremos crescer ainda mais, um dos objectivos é passar à fase de grupos da Liga dos Campeões e isso vai implicar, mais à frente, muitos jogos num curto espaço de tempo. Não houve propriamente retoques no plantel. Estando eu ou outro treinador no meu lugar, todas as jogadoras que assinem pelo Sporting terão de lutar pela titularidade. Para mim, titulares são as 25.

Costuma trabalhar com 23...

Sim, mas este ano temos aqui os casos da Bruna [recupera de lesão até Janeiro] e da Patrícia [licença de maternidade]. Além disso, desses reforços que referiu, também há jogadoras que vieram dos escalões de formação e estaríamos a dar um péssimo sinal aos Sportinguistas e às próprias jogadores se, todas as época ou na esmagadora maioria delas, não se der oportunidade aos melhores talentos e com mais potencial das equipas jovens.

Ao referir essa sua vontade de estar entre os oito melhores da Europa, o caminho começa precisamente já este mês, no acesso à fase de grupos da Champions...

Claramente. Não tenho nenhuma dúvida que o caminho começa aí. Ao contrário do que a maioria das pessoas pensam, não estamos num grupo fácil. No sorteio calhou-nos a segunda equipa do pote um, a segunda do pote dois e a primeira do pote quatro.

Que é logo o primeiro adversário...

O Kazygurt, do Cazaquistão, na época passada chegou aos oitavos de final da prova. É preciso ter qualidade para lá chegar. Dos 61 clubes participantes, é a 21.ª do ranking, muito superior a algumas das que já estão apuradas para os 16-avos-de-final, por terem sido campeãs em países de ranking mais baixo.

Já falou do Kazygurt, que informações recolheu do MTK Budapeste?

Os húngaros são os organizadores. Vão jogar em casa e não terão que condicionar a sua preparação porque não têm de fazer deslocações. Estará no seu ambiente habitual e terá todas as jogadoras à sua disposição, algo que nenhum dos outros adversários poderá fazer. Nós só teremos 18 jogadoras inscritas para essa fase. Já as defrontámos no torneio em Potsdam, num futebol diferente [5x5 e com tabelas], com quem perdemos e ganhámos.

E o Hajvalia, do Kozovo?

É o que conhecemos menos. Também será o último adversário que defrontaremos, pelo que teremos oportunidade de as observar nos jogos que farão antes.

Que expectativas tem para a Liga dos Campeões?

O objectivo é o 1.º lugar do grupo [8]. Só assim passamos à fase de grupos e jogaremos para isso. Sem objectivos ambiciosos, dificilmente lá chegaremos.

Que mensagem vai passar à jogadoras para que esse objectivo fique mais perto?

Elas sabem que queremos chegar sempre mais longe. Houve jogadoras que vieram pela participação na Liga dos Campeões.

Nas provas domésticas, com o título de bicampeãs no horizonte, como avalia esta época a mais directa concorrência?

O Sp. Braga continua a ter um excelente plantel, independentemente de terem tido várias saídas. Continua a ser um fortíssimo candidato. A seguir vem o Estoril. Reforçaram-se muito, com jogadoras do Futebol Benfica e do Sporting e estarão ao mesmo nível do Sporting e do Sp. Braga. As restantes equipas são uma incógnita. O Valadares perdeu meia equipa para as minhotas, o Vilaverdense perdeu muitas jogadoras também. O Boavista também teve algumas saídas de vulto. Só ao fim de algumas jornadas é que poderemos perceber se as equipas continuam ou não com objectivos de chegar mais acima na tabela classificativa.

Foto Sandra Acosta

"Este torneio serve de preparação para a Liga dos Campeões"

Por Jornal Sporting
15 Ago, 2017

Nuno Cristóvão fez um balanço positivo do primeiro jogo das leoas no estágio em Tenerife

O treinador das campeãs nacionais, Nuno Cristóvão, fez um balanço satisfatório da vitória das leoas frente ao CD Fermaguin. "Foi um jogo tranquilo, sendo que em certos momentos até foi tranquilo de mais. Em determinados momentos da primeira parte fiquei com a sensação que estávamos a jogar sem alegria, o que não é normal nesta equipa, mas teve muito a ver com o cansaço da viagem e com o intenso calor que se fez sentir. Na segunda parte melhorámos significativamente e na parte final, já também com o adversário mais cansado, acabámos por fazer os golos suficientes para vencer a partida", começou por assinalar aos meios de comunicação do Clube, tendo depois explicado qual o objectivo da participação leonina no torneio. 

"Serve de preparação para o que vem, em primeiro lugar, já na próxima semana, com os jogos da Liga dos Campeões, e depois para o resto da temporada. O objectivo principal é preparar a equipa da melhor forma para esses desafios. Estarmos a jogar contra equipas com outro ritmo e outra intensidade ajudam-nos muito a conseguirmos isso mesmo", completou. 

Foto Sandra Acosta

Leoas entram a vencer em Tenerife

Por Jornal Sporting
15 Ago, 2017

Campeãs nacionais venceram as espanholas do CD Fermaguin por 4-1 na jornada inaugural do Torneio United, by Women's Football

As leoas de Nuno Cristóvão entraram com o pé direito no Torneio United, by Women's Football ao golearem a equipa do CD Fermaguin, que joga na segunda divisão espanhola, por 4-1.

A partida, em que as jogadoras do Sporting CP entraram em campo com jovens da escola do Sporting Clube de Tenerife, chegou ao intervalo empatada a zero, sendo que na segunda parte Diana Silva, Ana Leite, com um bis, sendo que o primeiro foi um grande golo, e Constança Silva fizeram os tentos das campeãs nacionais.

Importa ainda realçar que o técnico leonino usou o plantel todo. 

Foto Mário Vasa

Presidente fala ao plantel feminino

Por Jornal Sporting
11 Ago, 2017

Em dia de foto oficial de equipa, Bruno de Carvalho falou às jogadoras em fase de preparação para a eliminatória de acesso à Liga dos Campeões

Já com todas as jogadoras, leia-se internacionais, disponíveis para um treino completo, o plantel feminino teve, na manhã desta sexta-feira, uma visita especial. O Presidente do Sporting Clube de Portugal, Bruno de Carvalho, esteve reunido com todo o grupo de trabalho, na Academia Sporting, para abordar a nova época. O encontro foi privado, mas a mensagem de arranque surgiu em circunstâncias muito diferentes da do ano passado.

A equipa orientada por Nuno Cristóvão tem, em 2017/18, como objectivo não apenas lutar pelo título de bicampeão (para além da Taça de Portugal e ainda a Supertaça) como o de chegar o mais longe possível na Liga dos Campeões. Para já, garantir o apuramento para a fase de grupos da prova. Para isso, entre 22 e 28 de Agosto, terá de conseguir terminar em 1.º lugar a fase de qualificação, que será disputada em Budapeste, tendo o MTK como clube anfitrião; o Kazygurt (Cazaquistão) e o Hajvalia (Kozovo). O técnico leonino nunca escondeu que só aceitaria um projecto que incluísse colocar o Clube nos oito primeiros emblemas europeus do futebol feminino. Ora, esse caminho começa a ser trilhado já no final deste mês.

"Não tenho nenhuma dúvida que o caminho começa aí. Ao contrário do que a maioria das pessoas pensam, não estamos num grupo fácil. No sorteio calhou-nos a segunda equipa do pote um, a segunda do pote dois e a primeira do pote quatro", explicou Nuno Cristóvão, numa entrevista exclusiva ao Jornal Sporting, que poderá ler na íntegra na próxima edição do periódico leonino.

O dia de hoje, para além da foto oficial, ficou também marcado pela visita do líder máximo do emblema de Alvalade à equipa feminina, antes mesmo de subirem aos relvados da Academia para prosseguir com os trabalhos de pré-época.

Foto Mário Vasa

Selecção Nacional feminina de regresso a Lisboa

Por Jornal Sporting
28 Jul, 2017

A equipa orientada por Francisco Neto, que ficou a um golo de um inédito apuramento para a fase a eliminar do europeu, contou com oito leoas na comitiva

Patrícia Morais, Carole Costa, Matilde Fidalgo, Fátima Pinto, Tatiana Pinto, Ana Borges, Ana Leite e Diana Silva. Foram estas as oito leoas que fizeram parte da selecção nacional de futebol feminino que participou pela primeira vez num europeu da modalidade.

Numa participação que por si só já foi histórica, Portugal esteve perto de garantir o apuramento para a fase eliminar, tendo ficado a apenas um ponto de o conseguir. Motivos mais do que suficientes para deixar a comitiva nacional satisfeita, como demonstraram as palavras de Diana Silva, avançado do Sporting CP, no regresso a Lisboa. “Sinto-me muito feliz. Acho que cumprimos os objectivos a que nos propusemos, que era, acima de tudo, demonstrar a nível internacional que Portugal tem qualidade. Estamos a evoluir e no bom caminho para no futuro estar ao nível das melhores selecções”, começou por realçar aos meios de comunicação do Clube, tendo depois feito uma avaliação positiva da sua participação na competição.

“Quanto à titularidade, fui crescendo ao longo dos jogos. Consegui ganhar o meu lugar neste grupo e estou muito satisfeita por isso mesmo. No fundo, toda a equipa esteve muito bem, sendo que mesmo as jogadoras que não jogaram ou jogaram menos foram muito importantes”, salientou.

Quanto a Carole Costa também fez um balanço satisfatório da primeira presença nacional num europeu. “Estivemos muito bem, toda a equipa está de parabéns. A derrota na última jornada soube-nos um pouco porque ficámos a um golo de um inédito apuramento para a próxima fase, mas estamos no bom caminho. É continuar a trabalhar porque de certeza que vamos estar mais vezes presentes nestas competições”, assinalou.

A defesa, que vai cumprir o primeiro ano de leão ao peito, realçou ainda a importância que o Clube tem na selecção. “Ter oito jogadoras presentes na selecção é fantástico para o Sporting CP e também para nós. Vou fazer parte do Sporting CP e ter estas colegas tanto aqui na selecção como no Clube é fantástico pois já temos um grande conhecimento umas das outras”, indicou.

Por fim, o seleccionador nacional Francisco Neto demonstrou-se muito feliz pelo desempenho das suas jogadoras. “Primeiro do que tudo estou orgulhoso com o reconhecimento que fomos recebendo por parte dos portugueses ao longo do europeu. Como é lógico, depois da competição fica um sabor amargo em relação aquilo que poderia ter sido o nosso apuramento para os quartos-de-final, mas não posso deixar de dizer que estou extremamente satisfeito com aquilo que a equipa produziu na sua primeira participação na prova”, concluiu. 

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