Reacção do treinador verde e branco após o triunfo no Algarve

Pedro Nuno Monteiro mostrou-se satisfeito com o resultado diante do Imortal BC (83-92), no segundo jogo do grupo B da Taça Hugo dos Santos, apesar de ter admitido que os Leões baixaram o nível após uma boa entrada.

“Cumprimos o nosso objectivo, que era ganhar e mantermo-nos à frente do grupo. Começámos muito bem o jogo e fomos exemplares defensivamente, mas depois relaxámos, baixámos o nível e cometemos alguns erros, sobretudo na pressão. Com isso o Imortal BC recuperou no marcador, mas nós tivemos sempre o controlo do jogo e do marcador”, começou por dizer o treinador Leonino, acrescentando: “Não foi um triunfo fácil, porque nunca são, mas a nossa vitória nunca esteve em causa”.

“A equipa está cansada? Não. Há o desgaste natural de vários jogos e viagens, mas não a sinto cansada. Por vezes os jogadores sentem é que o jogo está a ser mais fácil e deixam de fazer o que têm de fazer. Percebo, mas não podemos deixar que isso aconteça até porque estamos sempre à procura de fazer melhor”, afirmou Pedro Nuno Monteiro.

Leões venceram Imortal BC por 83-92

A equipa principal de basquetebol do Sporting Clube de Portugal venceu, este sábado, o Imortal BC por 83-92 em jogo da segunda jornada do grupo B da Taça Hugo dos Santos disputado no Pavilhão Municipal de Albufeira.

De regresso às competições internas, depois do jogo europeu a meio da semana, os comandados de Pedro Nuno Monteiro conseguiram confirmar o favoritismo e manterem-se assim invencíveis em Portugal, somando agora oito vitórias em igual número de jogos – duas delas para esta prova.

O triunfo Leonino foi totalmente justo e tranquilo, depois de um primeiro quarto de muita qualidade – sobretudo na defesa – no qual o Sporting CP terminou com uma vantagem de 13 pontos, que se revelou decisiva: 19-32.

No segundo período, os Leões baixaram os níveis, cometeram alguns erros e houve menos pontos, acabando a equipa algarvia por marcar mais (15-14). Ainda assim, os Leões nunca perderam o controlo da partida e foram para o intervalo a vencer confortavelmente por 34-46.

Na segunda metade, o jogo melhorou e assistiu-se um maior equilíbrio entre as duas equipas com o terceiro quarto a voltar a ter muitos pontos e com o Imortal BC a levar de novo a melhor (26-24). Assim, a formação algarvia conseguiu entrar no derradeiro quarto mais perto do Sporting CP (60-70), mas ainda longe de assustar os Leões.

O quarto período acabou por ser idêntico ao anterior, com a formação algarvia a vencer novamente (23-22), acabando assim por vencer três dos quatro períodos, mas a boa entrada Leonina no jogo acabou por se revelar importante e fundamental.

Ron Curry foi o jogador verde e branco que mais marcou (19 pontos), mas foi Eddie Ekyor que esteve em destaque na equipa Leonina com 18 pontos, nove ressaltos e duas assistências.

​Basquetebol defronta o Imortal BC este sábado no Algarve

A equipa principal de basquetebol do Sporting Clube de Portugal regressa este sábado (15h00) às provas nacionais, tendo pela frente uma visita a Albufeira, no Algarve, para defrontar o Imortal BC na segunda jornada do grupo B da Taça Hugo dos Santos.

Apesar de a turma Leonina vir de um desaire europeu frente aos húngaros do Alba RSC Fehérvár, após prolongamento, o extremo André Cruz garante que o plantel reagiu bem e está focado.

“A equipa fez tudo o que podia para ganhar os dois últimos jogos na Europa, mas infelizmente não conseguiu. Ainda temos possibilidades de passar à próxima fase, mas neste momento temos de nos focar no Imortal BC primeiro. O Sporting CP já conquistou a Taça Hugo dos Santos várias vezes e queremos vencê-la novamente”, assegurou o jovem aos meios de comunicação Leoninos, considerando que o objectivo passa por “garantir a presença na final four o mais rápido possível”.

“Já tivemos um jogo em casa com o Portimonense SC e ganhámos bem, mas agora temos de ir ao terreno do Imortal BC garantir que conseguimos cumprir esta tarefa”, lembrou o jogador de 21 anos, antes de analisar o Imortal BC.

“O Imortal BC é uma equipa completamente diferente do ano passado, trocou de treinador e tem uma equipa com vários jovens de grande qualidade. Vem de uma vitória no fim-de-semana, por isso está de certeza motivada para este jogo. Além disso, tal como todas as equipas que jogam contra o Sporting CP, tem uma motivação extra. Não podemos relaxar”, sublinhou.

Esta época, a Taça Hugo dos Santos conta com um formato renovado, mas esse factor não influencia a ambição dos Leões. “O Sporting CP vai a todas as competições para ganhar. Na época passada tive a oportunidade de estar com a equipa quando ganhámos ao FC Porto, foi o meu primeiro troféu pelo Clube e quero voltar a ter esse sentimento”, atirou, ele que no início da época não jogou devido a uma lesão, mas neste momento já se encontra totalmente recuperado.

“No início senti que ainda me faltava alguma forma física mas, entretanto, já fiz quatro jogos e sinto-me cada vez melhor. Agora já nem penso muito no braço quando estou a jogar”, rematou.

Técnico acredita que "continua tudo a ser possível" para o apuramento europeu

Terminado o encontro na Hungria, com derrota perante o Alba Fehérvár (106-102 a.p), Pedro Nuno Monteiro, treinador dos Leões do basquetebol, fez o rescaldo em declarações aos meios de comunicação do Sporting CP.

“Qualquer uma das equipas podia ter ganho, infelizmente caiu para o adversário, mas fizemos tudo para levar a vitória. Perdemos também por demérito nosso, perdemos uns ressaltos defensivos [perto do fim] e depois perdemos uma bola decisiva. Foram dois jogos equilibrados [frente ao Alba Fehérvár] e podíamos ter vencido os dois, mas temos de aprender com os nossos erros”, realçou, acrescentando: “Somos uma equipa que dá uma imagem de esforço e trabalho, mas a sensação é de tristeza depois de estarmos tão próximos da vitória e de quase garantir o apuramento para a fase seguinte”.

Embora as contas tenham ficado mais baralhadas, com as três equipas a somarem neste momento quatro pontos cada, Pedro Nuno Monteiro frisou que “continua tudo a ser possível”, lembrando que o derradeiro jogo Leonino será no Pavilhão João Rocha.

“Temos os nossos objectivos intactos. Agora temos de ganhar ao BC Balkan Botevgrad por mais de 11 pontos. Antes disso, os nossos dois adversários ainda jogam entre si e isso pode ter influência”, atentou, por fim.

Jogo escapou no último suspiro do prolongamento (106-102 a.p)

A equipa principal de basquetebol do Sporting Clube de Portugal visitou, esta quarta-feira, os húngaros do Alba Fehérvár e perdeu por 106-102, após prolongamento, na quarta jornada da fase de grupos da FIBA Europe Cup.

Foram mais de duas horas e um quarto de basquetebol que acabaram por se decidir numa questão de segundos, no último suspiro e de forma infeliz para o Sporting CP, que batalhou muito e podia ter arrebatado o triunfo no quarto período, mas saiu do seu quarto jogo em 12 dias - com viagens à Bulgária e Hungria pelo meio - sem recompensa.

Assim, os Leões de Pedro Nuno Monteiro, o Alba Fehérvár - somou a sua primeira vitória nesta fase - e os búlgaros do BC Balkan Botevgrad, líderes invictos deste grupo A, ficam todos com quatro pontos quando faltam apenas dois jogos para fechar esta fase – os adversários do Sporting CP ainda jogarão entre si e, depois, a turma de Alvalade receberá o BC Balkan Botevgrad.

No Alba Regia Sportcsarnok, na cidade húngara de Székesfehérvar, Pedro Nuno Monteiro apostou num cinco inicial composto por Mike Moore, Eddie Ekiyor, Diogo Ventura, Ron Curry e Diogo Araújo para uns primeiros minutos de jogo repartidos em campo e no marcador (8-8). No entanto, a seguir, o Alba Fehérvár aproveitou - à base de triplos - o desperdício Leonino no ataque e destacou-se com um parcial de 10-0 (17-10).

A eficácia exterior do emblema húngaro continuou (6-1 neste capítulo no período inaugural) e, por isso, apesar da maior capacidade verde e branca nos ressaltos (10-13) e das iniciativas do base LoVett Jr, o Sporting CP saiu dos primeiros dez minutos a ter de correr atrás do prejuízo (28-18).

Logo a abrir o segundo período, contudo, os papéis inverteram-se e, à boleia de triplos consecutivos de um inconformado LoVett Jr (dois) e de Ron Curry (um), os Leões deram a provar ao adversário do seu próprio veneno e, assim, reaproximaram-se de imediato (28-27). Ainda assim, a turma de Alvalade voltou a sentir dificuldades, quer no jogo interior, quer em impor a sua agressividade defensiva, e o Alba Fehérvár, menos errático no ataque, não cedeu na liderança (40-34).

A formação verde e branca, no entanto, manteve-se dentro do jogo e respondeu em força quando faltavam dois minutos para o intervalo. A ameaça saiu das mãos de Curry e Ekiyor, que emergiram para deixar a diferença em apenas um ponto (43-42), e transformou-se em reviravolta já em cima da buzina.

Primeiro, a três segundos do fim, Mike Moore conseguiu o empate através de uma jogada de quatro pontos - triplo longínquo juntamente a lance livre convertido - e, a seguir, o impensável aconteceu na Alba Regia Sportcsarnok: o Alba Fehérvár perdeu a bola no seu meio-campo e Curry, em esforço, encestou um triplo para fechar em beleza uma primeira parte muito difícil para os Leões - marcador em 46-49 ao intervalo e festa galvanizadora a verde e branco. Ron Curry, com 16 pontos, era por esta altura também o melhor marcador da partida – acabou com 27.

No entanto, de imediato no terceiro período, a equipa da casa mostrou ao que vinha com o 52-49. E seria um período marcado, precisamente, pelas reviravoltas: primeiro, Ekiyor (52-53) e, mais tarde, um triplo de LoVett Jr devolveram a liderança para o lado Leonino (59-58), porém na recta final trocaria de mãos de vez - depois de um parcial de 18-31 no Q2, um parcial de 26-15 no Q3 - e o Alba Fehérvár entrou nos derradeiros dez minutos com uma vantagem de oito pontos (72-64).

Então, à procura da necessária reacção, o Sporting CP de Pedro Nuno Monteiro correspondeu à altura, provocando e materializando vários turnovers adversários até que um afundanço enfático de Mike Moore e mais um cesto de Curry fizeram o 79-79 que deixou tudo em aberto com pouco mais de cinco minutos no relógio por jogar.

A seguir, o poste Eddie Ekiyor - cada vez mais dominador até acabar com 28 pontos - ainda relançou o Sporting CP na liderança do marcador (83-84), mas a toada de igualdade estaria para durar. Do lado húngaro, Siyani Chambers e os seus triplos foram o maior obstáculo nesta fase.

Já dentro do último minuto, quando a bola ‘queimava’ e o discernimento poderia fazer toda a diferença, apareceram LoVett Jr - a roubar e a assistir - e André Cruz - a encestar - para acalentar a esperança Sportinguista com o 91-93. No entanto, dois (de três) lances livres convertidos pelo emblema da Hungria levaram a decisão para prolongamento (93-93), depois de LoVett Jr ter tido nas mãos a última posse e lançamento.

Foi nesses cinco minutos extra que tudo se decidiu, depois de empates sucessivos no marcador, mais uma vez. Após tanta incerteza e um 102-102 à entrada para os últimos 30 segundos, a hipótese de vitória Leonina escapou nos detalhes: Chambers protagonizou os pontos decisivos, aproveitando pelo meio um erro na saída de bola do Sporting CP, que podia ter tido a última posse do encontro para responder ao 104-102.

O derradeiro e decisivo encontro europeu do Sporting CP está marcado para dia 22 deste mês, no Pavilhão João Rocha, diante dos búlgaros do BC Balkan Botevgrad - qualificam-se para a fase de grupos da segunda ronda os primeiros classificados de cada grupo e os seis (de dez) melhores segundos classificados.

Antes disso, de regresso a Portugal, os Leões de Pedro Nuno Monteiro viram atenções, agora, para a Taça Hugo dos Santos, onde terão pela frente os algarvios do Imortal BC em mais um jogo do grupo B.

Sporting CP: Mike Moore (10), Eddie Ekiyor (28), Litos Cardoso, Marko Loncovic (2), Diogo Ventura [C] (2), Ron Curry (27), Salvador Gomes, Diogo Araújo, André Cruz (5), Tyere Marshall (4), Ken Horton, Marcus LoVett Jr (24).

Basquetebol viaja à Hungria em novo confronto da FIBA Europe Cup

Para a equipa principal de basquetebol do Sporting Clube de Portugal o ritmo de jogos não pára e, esta quarta-feira (17h00 de Portugal continental), é dia de voltar a entrar em acção nas competições europeias. Os Leões de Pedro Nuno Monteiro deslocam-se à Hungria para enfrentar o Alba Fehérvár na quarta jornada da fase de grupos da FIBA Europe Cup. Inserido no grupo A, o Sporting CP é segundo com três pontos, mais um do que o emblema húngaro e a um do líder BC Balkan Botevgrad.

Em declarações aos meios de comunicação Leoninos, Nuno Manarte, treinador-adjunto dos Leões, começou por destacar a importância de voltar a entrar em cena na Europa depois de mais um triunfo, desta vez frente ao Portimonense SC (94-73), no campeonato - Sporting CP soma por vitórias os seus seis jogos realizados na Liga.

"Era um jogo importante por várias razões. Para recuperar algumas das sensações perdidas no último jogo das competições europeias [derrota com BC Balkan Botevgrad por 81-70] e continuar a ser uma das duas equipas invictas e, por isso, na frente do campeonato. É sempre importante. Esta reacção ao jogo a meio da semana foi boa, estamos muito contentes", realçou.

O objectivo verde e branco passa, agora, por juntar ao bom momento na Liga um regresso às vitórias na FIBA Europe Cup. "Agora vem já outro jogo a meio da semana e é aquilo que nós queremos fazer: jogar duas vezes por semana. Não temos de nos lamentar em relação a isso, apesar de haver uma viagem pelo meio. O jogo de quarta-feira tem uma importância bastante grande para nós e é frente a uma equipa que nos criou muitas dificuldades aqui em Lisboa [Sporting CP venceu por 83-79]", lembrou Nuno Manarte, acrescentando: "Temos a equipa mais completa, mas ainda precisamos de ganhar algumas rotinas e o jogo é vital para nós".

Depois, perspectivando o reencontro na cidade húngara de Székesfehérvar, no Alba Regia Sportcsarnok, o técnico Leonino apontou que "os jogos nunca são iguais" e, a este nível, "jogar em casa ou fora faz alguma diferença", considerou também.

"Há a viagem, mudanças de rotinas e o Alba [Fehérvár] fez uma alteração em termos de estrangeiros, por isso a equipa está diferente. É impossível prever o que vai acontecer, mas esse jogo [da primeira volta] foi marcante para nós, porque tínhamos muitas ausências e os jogadores deram um passo em frente. A dinâmica foi bastante boa e a razão pela qual ganhámos o jogo, portanto esperamos fazer a mesma coisa, agora mais completos, mas com a mesma mentalidade", projectou Nuno Manarte, antes de sublinhar que o foco está em apresentar, na Hungria, "uma equipa do Sporting CP igual a si própria" frente a um Alba Fehérvár que perdeu os seus primeiros jogos europeus diante dos outros dois emblemas do grupo A.

Técnico realça exibição equilibrada e de qualidade do conjunto Leonino

No final da partida frente ao Portimonense SC da sexta jornada da Liga de basquetebol e que terminou com a vitória do Sporting CP por 94-73, o técnico Leonino Pedro Nuno Monteiro destacou a qualidade da exibição do conjunto verde e branco. “Todos jogaram, todos contribuíram, e todos foram úteis. Fomos fortes nos dois lados do campo. Mais fortes. Fomos muito mais intensos a defender, muito menos permissivos, retirámos facilitismo em termos de cestos de alta percentagem. Conseguimos roubar muitas bolas, e conseguimos terminar muitas bolas fáceis”, analisou, em declarações aos meios de comunicação do Clube.

Litos Cardoso, base da equipa do Sporting CP, destacou a enorme entrega defensiva do conjunto Alvalade. “Mostrámos a nossa agressividade defensiva e isso foi o ‘game changer’. Mudámos o jogo aí, continuámos com a nossa identidade que é pressionar e ser mais agressivos do que as outras equipas e acho que a partir do momento em que ganhámos a distância de 15 pontos, fomos tornando o jogo mais ao nosso gosto, como nós gostamos de controlar a intensidade e os ritmos”, observou.  

Triunfo frente ao Portimonense SC por 94-73 na sexta jornada da Liga

A equipa masculina de basquetebol do Sporting CP venceu o Portimonense SC por 94-73, em partida da sexta jornada da Liga. O jogo começou em bom estilo para ambas as equipas, com um triplo de Matias Bernardini para os algarvios e, na resposta, um triplo de Eddie Ekiyor, num jogo que começou de parada e resposta. Dois pontos de Cândido Sá e resposta na mesma moeda de Ron Curry Jr eram sintomaticos dos primeiros minutos de equilíbrio. 

Foi no entanto o Portimonense SC a primeira equipa a aparecer mais forte e a conseguir um 5-9 com 5’31 para jogar, com o Sporting CP ainda de mão fria na concretização, até chegar o acerto de Marcus Lovett Jr,  para o 10-11 com triplo pleno de convicção, com três minutos e meio para jogar no primeiro quarto. Precisamente a três minutos para o final do primeiro quarto, o Sporting CP passou para a frente por 14-13, resultado de quatro pontos consecutivos – dois de Marcus Lovett Jr e mais dois de Michael Moore, a anteceder uma pausa técnica pedida pelo treinador do Portimonense SC. Já dentro do último minuto do primeiro quarto, dois triplos consecutivos – um de Diogo Araújo e outro de Diogo Ventura distanciaram o Sporting CP para uma vantagem de 23-15, num quarto que não fecharia sem um momento verdadeiramente espectacular de Marcus Lovett, que mesmo em cima da buzina 'disparou' um triplo perfeito para os 26-15 com que terminaria o período.

O segundo quarto começou como havia terminado o primeiro, com pontos de Marcus Lovett, com a diferença de ter sido da linha de lance livre. Mais à frente, cinco pontos consecutivos de Litos Cardoso – um triplo e uma ‘bandeja’ projectaram o Sporting CP para uma vantagem de 35-21, alargada por mais uma boa jogada colectiva a encontrar Michael Moore para um lançamento de dois pontos, mas no limiar de um triplo, dada a distância. Com 37-21, o Sporting CP estava cada vez mais confortável na gestão do jogo e do resultado, com Loncovic a conseguir três concretizações seguidas que deixaram o Sporting CP quase a entrar nos 50 pontos. Ao intervalo, o Sporting CP vencia por 47-30. 

No terceiro quarto, um triplo de Ron Curry Jr meteu o Sporting CP com mais 20 pontos do que o Portimonense SC (50-30), ao qual se seguiu um bom movimento interior de Eddie Ekiyor. O ascendente da equipa Sportinguista acentuava-se, com muito bom desempenho defensivo - apenas 35 pontos sofridos em mais de 25 minutos - ou seja, dois quartos e meio.  O Sporting CP juntava a eficácia ao espectáculo, com um afundanço de Michael Moore para uma diferença de 60-38 no marcador, atenuada com um triplo de Matias Bernardini.  Dois novos triplos de Marcus Lovett Jr – certeiro na longa distância o base atirador Leonino – colocou o Sporting CP na casa dos 70 pontos já dentro do último minuto do terceiro quarto e o resultado no final dos terceiros 10 minutos era de 71-45.   

No quarto e último quarto, as duas equipas iniciaram os movimentos ofensivos com acerto, nomeadamente nas jogadas finalizadas perto do cesto, com Tyere Marshall a revelar boa presença e André Cruz a definir bem nas jogadas de transição. Os 82-52 com pouco mais de sete minutos e 30 segundos para jogar anunciavam o Sporting CP como vencedor da partida. A dúvida estava em saber quais os números finais, que ficaram consumados nos 94–73 com vários momentos que arrancaram aplausos, desde os triplos de Litos Cardoso, sem esquecer o primeiro ponto de Salvador Gomes, da linha de lance livre e os últimos dois do jovem jogador (extremo), num magnífico afundanço, mesmo sobre a buzina, num final de jogo perfeito para a equipa de Pedro Nuno Monteiro.   

Sporting CP: Michael Moore (13), Eddie Ekiyor (7), Litos Cardoso (14), Marko Loncovic (10), Diogo Ventura [C] (6), Ron Curry Jr (5), Salvador Gomes (3), Diogo Araújo (5), André Cruz (4), Tyere Marshall (6), Marcus Lovett (21).

Leões recebem o Portimonense SC este domingo (18h30)

A equipa principal de basquetebol do Sporting Clube de Portugal recebe, este domingo, o Portimonense SC em jogo da sexta jornada da fase regular do Campeonato Nacional.

Diogo Ventura, que regressou recentemente de uma longa paragem, devido a lesão, fez a antevisão ao encontro, começando por dar conta da satisfação de ter regressado: “Estou extremamente feliz. Foi uma coisa nova na minha carreira e na minha vida, nunca me tinha lesionado com esta gravidade e com tanto tempo de paragem. Foi uma luta diária, mas passados dois meses consegui regressar e estar junto da equipa. Ainda não estou ao ritmo desejado, mas lá chegarei”.

O capitão verde e branco foi acompanhando o início de época de fora, mas não tem dúvidas da qualidade da equipa Leonina: “É um pouco diferente da do ano passado, mas acho que é melhor. Temos jogadores com mais experiência e jogadores estrangeiros com currículo, habituados a jogar e a competir em clubes como o Sporting CP, que é um clube que tem de ganhar todos os jogos, seja em que competição for. Por isso, estou muito confiante e acredito muito neste grupo. Temos muito potencial e isso faz-me acreditar que vamos conseguir obter os nossos objectivos”.

Até este momento, os Leões têm apenas uma derrota em oito jogos e Diogo Ventura admitiu que foi “uma derrota europeia muito dura”, mas o foco está no que se segue e agora é o jogo com Portimonense SC que interessa.

“Dizemos sempre que o próximo jogo é sempre o mais importante e, neste caso, é já este. O Portimonense SC tem uma boa equipa, tem o Cândido Sá e excelentes jogadores estrangeiros. Portanto, temos de entrar para ganhar, como sempre, e neste jogo ainda temos a motivação de jogar frente a uma equipa que também ainda não perdeu no campeonato, mas que já vencemos em nossa casa para a Taça da Liga e amanhã esperamos consegui-los vencer de novo”, disse Diogo Ventura, apelando ao apoio dos Sportinguistas: “Nunca me queixei do apoio deles, nunca nos faltam, mas desafio-os a virem-nos ver e a seguirem depois para o estádio. Estamos à espera de todos os adeptos para alcançarmos mais uma vitória todos juntos e a seguir vamos todos apoiar a equipa principal de futebol”.

Declarações depois da derrota na FIBA Europe Cup

No final do desaire da equipa de basquetebol do Sporting Clube de Portugal em casa dos búlgaros do BC Balkan Botevgrad por 81-70 para a FIBA Europe Cup, Pedro Nuno Monteiro analisou o desafio.

"A primeira parte foi decisiva. Uma percentagem de três pontos anormal da parte do BC Balkan Botevgrad. Fomos muito permissivos em termos defensivos e custou-nos muito voltar ao jogo. Tivemos uma boa reacção no terceiro período e na segunda parte, chegámos a estar a seis pontos de diferença, mas depois houve uma série de acontecimentos que não nos favoreceram. Temos de fazer mais do que fizemos na segunda parte e menos do que fizemos na primeira", começou por dizer ao Jornal Sporting.

O treinador Leonino lembrou que, "normalmente, aprende-se mais nas derrotas do que nas vitórias": "Temos de aprender muito com esta. Temos lesões e estamos curtos, mas não podemos ter desculpas. Independentemente disso, temos de ganhar. Mostrámos força e que não desistimos, apesar da primeira parte medíocre".