Treinador salientou passo "importante" dado no Dragão Arena

Após a vitória por 80-88 sobre o FC Porto, Pedro Nuno Monteiro, treinador dos Leões, analisou a partida em declarações aos meios de comunicação do Sporting CP, salientando que o clássico "foi um grande jogo de basquetebol".

"No segundo período conseguimos uma margem grande e acabámos por perdê-la com algum demérito nosso. A nossa defesa teve momentos de grande qualidade, mas obviamente que defrontámos uma boa equipa, com excelentes jogadores e que vai sempre retaliar. E jogando em casa é sempre um jogo muito difícil. Nas outras duas vezes que tínhamos jogado aqui perdemos por dois e por um ponto, mas felizmente hoje demos um passo para poder passar esta meia-final", enalteceu, acrescentando: "Para já, garantimos que podemos decidir esta ronda em casa, o que para nós era importante. Agora, vamos descansar, analisar e tentar ganhar outra vez daqui a dois dias".

A seguir, o técnico verde e branco sublinhou que muito do plano delineado para este embate foi cumprido, mas destacou também a capacidade de superação demonstrada.

"Perdemo-nos um bocado com as muitas paragens, mas a equipa soube responder e voltou a unir-se para responder colectivamente", referiu, antes de olhar já para o segundo jogo, que está agendado para esta terça-feira, de novo em casa dos dragões.

"Estaremos aqui com a mesma ambição e a mesma força mental. Esta vitória dá-nos confiança, mas só demos o primeiro de três passos. Foi importante, mas não definitivo", realçou, por fim, Pedro Nuno Monteiro.

Sporting CP vence FC Porto e entra a vencer na meia-final (80-88)

No primeiro jogo de uma meia-final dos play-offs disputada à melhor de cinco, a equipa principal de basquetebol do Sporting Clube de Portugal foi, este domingo, ao Dragão Arena vencer o FC Porto por 80-88.

Assim, os Leões começam a eliminatória em vantagem e já anularam o factor casa dos azuis e brancos. Com 22 pontos e quatro assistências, Marcus LoVett Jr foi o jogador Leonino em maior destaque.

Esta foi ainda a primeira vitória verde e branca no Dragão Arena esta época, depois de dois desaires por margens de apenas um e dois pontos. Desta vez, para fazer o que ainda não tinha conseguido, o Sporting CP assinou um grande segundo período, chegou a liderar por 17 pontos e o FC Porto até retaliou (76-76), mas nos momentos decisivos os Leões de Pedro Nuno Monteiro levaram a melhor com mérito.

Com Travante Williams, André Cruz, Joshua Patton, Isaiah Armwood e Marcus LoVett Jr no cinco inicial Leonino, os primeiros instantes do duelo foram marcados por várias paragens e muito equilíbrio em campo e também no marcador (8-8).

Depois, o jogo subiu de velocidade e, entre constantes vaivéns, foi o FC Porto a tirar mais aproveitamento ofensivo, chegando ao 18-13, mas rapidamente apareceu um triplo de Travante para responder e fechar em 18-16 um período inaugural de muita luta.

Dando continuidade a essa reacção verde e branca, a abrir os segundos dez minutos, Ventura, Polanco, Travante e Patton materializaram o ascendente Leonino, dando a volta ao marcador (21-26). A seguir, a sólida defesa dos Leões apareceu em grande e fez a diferença, desequilibrando o clássico. Eddy Polanco somou três roubos de bola em pouco tempo e aproveitando as transições consequentes a vantagem do Sporting CP multiplicou-se, primeiro, até aos 12 pontos de diferença (22-34) – e não ficou por aqui.

Nesta fase o domínio verde e branco foi acentuado - sempre assente na capacidade defensiva (parcial total de 14-29 neste quarto) – e a pouco mais de dois minutos do intervalo a margem entre os dois emblemas chegou a um máximo de 17 pontos (24-41). Ainda assim, os azuis e brancos conseguiram responder na recta final do período e 32-45 foi o resultado que seguiu para a segunda parte.

Por esta altura, LoVett Jr, com dez pontos e duas assistências, era o jogador em maior destaque no jogo. Além disso, o 2-7 em roubos de bola ao intervalo, devidamente aproveitado com grande eficácia no ataque (37%-55% em eficácia nos lançamentos), ia fazendo a diferença para os Leões de Pedro Nuno Monteiro.

No entanto, com a segunda parte chegaram os triplos – três para o FC Porto e um para o Sporting CP logo a abrir – e rapidamente o clássico se reequilibrou, embora Armwood tenha respondido com um afundanço enfático (43-50). Momentaneamente, o ascendente do jogo mudou de mãos e os dragões conseguiriam reduzir a desvantagem para cinco pontos de diferença graças a três lances livres de Michael Finke (48-53), mas de forma estóica a turma de Alvalade não desarmou na liderança.

Depois de uma fase de mais imprecisões e algumas paragens, Eddy Polanco – em suspensão – e João Fernandes desde a linha de lance livre ainda recolocaram os Leões a vencer por nove pontos (52-61), mas um forcing final azul e branco mais assertivo fixou o 58-62 e a margem de quatro pontos que seguiria para os derradeiros dez minutos.

Aqui, dois triplos de Max Landis logo no reatamento reestabeleceram o empate no marcador (66-66) e reacenderam o clássico, que se decidiria nos detalhes, como é habitual, e perto do fim. Travante e LoVett Jr deram o primeiro golpe, encestando para o 68-72, porém o Sporting CP enfrentaria os últimos cinco minutos no Dragão Arena sem Travante e António Monteiro, ambos excluídos após cinco faltas.

Landis, outra vez de três, respondeu e empatou para o conjunto da casa, mas rapidamente surgiu uma grande resposta verde e branca. De imediato, Diogo Ventura não se deixou ficar e atirou um triplo que silenciou as bancadas, seguindo-se cestos consecutivos e decisivos de Eddy Polanco e LoVett Jr a menos de dois minutos para o fim (76-84). O triunfo já não fugiria aos Leões e ficou selado em 80-88, dando o melhor início possível nesta meia-final.

Agora, Leões e dragões voltam a enfrentar-se já na terça-feira (19h00), novamente no Dragão Arena.

Sporting CP: Travante Williams (14), Eddy Polanco (13), Ricardo Monteiro, Marko Loncovic, Diogo Ventura [C] (11), António Monteiro (3), João Fernandes (1), Diogo Araújo (3), André Cruz, Joshua Patton (8), Isaiah Armwood (13), Marcus LoVett Jr (22).

Sporting CP joga no Dragão Arena este domingo (15h45)

A equipa principal de basquetebol do Sporting Clube de Portugal joga, este domingo, às 15h45, o primeiro jogo do play-off das meias-finais do Campeonato Nacional diante do FC Porto no Dragão Arena.

Será o sexto jogo entre as duas equipas esta temporada, com a turma azul e branca a somar três triunfos contra dois do Sporting CP, mas Pedro Nuno Monteiro acredita na vitória Leonina.

“No jogo a eliminar para a Taça da Liga, e decisivo como os que se seguem, fizemos um bom jogo, estivemos focados e eliminámos a equipa do FC Porto. Esperamos nestas meias-finais um resultado igual e chegar à final do Campeonato Nacional, que esse é o nosso grande objectivo”, começou por dizer o técnico verde e branco, recordando que os jogos no Dragão Arena foram muito disputados e que o Sporting CP poderia ter levado a melhor: “Não ganhámos, mas poderíamos ter ganhado. Perdemos um por um ponto e outro por dois, em jogos que poderiam ter caído para qualquer lado”.

O certo é que esses dois resultados não fazem mossa na equipa Leonina, que vai ao Porto “focada e motivada” para chegar ao principal objectivo da época, depois de já ter conquistado duas provas esta temporada.

“Esta equipa nestes momentos tem sempre boas reacções. Por isso, temos de nos preocupar connosco próprios, com a nossa defesa – que é aquilo que nos caracteriza –, não sermos batidos no 1 contra 1 e ter atenção ao ressalto ofensivo do FC Porto, que foi algo que nos criou dificuldades no último jogo. Se formos colectivos e se formos nós próprios, temos todas as capacidades para seguir em frente”, referiu Pedro Nuno Monteiro, dizendo que dificilmente as duas equipas serão diferentes daquilo que foram nos jogos entre elas esta época: “Acredito que surpresas haja poucas. Poderemos sempre surpreender e ser surpreendidos em algo, mas com certeza que não será por muito tempo e que não será resolvido”.

Técnico satisfeito com o triunfo sobre o SC Lusitânia

No final da vitória da equipa de basquetebol do Sporting Clube de Portugal sobre o SC Lusitânia por 73-93, que significou o apuramento para as meias-finais dos play-offs da Liga, Pedro Nuno Monteiro analisou o encontro.

"Foi um jogo difícil, como esperávamos, num recinto complicado. Começámos muito bem o jogo e conseguimos uma vantagem. Talvez devido a essa facilidade com que estávamos a marcar, relaxámos. Tivemos um período com pouco acerto, o jogo continuou equilibrado, mas depois procurámos situações mais colectivas e conseguimos ganhar o jogo com uma vantagem bastante confortável que nos permitiu a rotação", começou por dizer ao Jornal Sporting, continuando.

"Evitar o terceiro jogo era um dos objectivos, até para podermos descansar melhor. A época tem sido demasiado longa. Era importante resolver esta ronda hoje", referiu.

O treinador lançou ainda o que resta da Liga, reforçando o objectivo de vencer: "O nosso objectivo, seja em que jogo for, é ganhar. O Sporting CP entra em todas as competições para ganhar. Das três competições já resolvidas, ganhámos duas: a Supertaça e a Taça Hugo dos Santos. Estamos na quarta, a competição final, e queremos muito ganhá-la também".

Leões voltam a superar SC Lusitânia

A equipa de basquetebol do Sporting Clube de Portugal visitou e venceu, este sábado, o SC Lusitânia nos Açores por 73-93 no segundo jogo dos quartos-de-final dos play-offs da Liga, seguindo assim para as 'meias'.

Os Leões entraram bem, com Marcus LoVett Jr., Isaiah Armwood e Joshua Patton em destaque no primeiro quarto. Um triplo do base e um lançamento certeiro do poste fecharam o resultado em 18-27 com dez minutos decorridos.

O SC Lusitânia respondeu no segundo quarto, chegando a empatar (33-33), a passar para a frente (39-38), e a conseguir uma vantagem de cinco pontos (45-40). Dois pontos de Isaiah Armwood fecharam a primeira parte em 45-42, com o Sporting CP em desvantagem.

Depois de algum equilíbrio no início do terceiro quarto, o emblema de Alvalade acelerou e, no instantes finais, dois triplos de Marcus LoVett Jr. colocaram o resultado em 66-70 à entrada para o período final.

Foi no último quarto, precisamente, que o Sporting CP exerceu a maior superioridade da partida. Marcus LoVett Jr. começou com mais um triplo, Eddy Polanco deu seguimento com mais dois pontos e António Monteiro também acertou da linha dos três pontos. Em pouco tempo, já a diferença era de 12 pontos (66-78).

Daí até ao final, com Eddy Polanco de mão quente, o Sporting CP não mais deixou o SC Lusitânia aproximar-se e conseguiu, com uma sequência de lançamentos nos últimos quatro minutos chegar ao 73-93 final.

Com 26 pontos, Marcus LoVett Jr. foi o melhor artilheiro do desafio.

Nas meias-finais dos play-offs, a turma Leonina vai enfrentar o vencedor da eliminatória entre FC Porto e Vitória SC.

Sporting CP: Travante Williams (11), Eddy Polanco (12), Ricardo Monteiro (2), Marko Loncovic, Diogo Ventura [C] (7), António Monteiro (6), João Fernandes (2), Diogo Araújo, André Cruz (2), Joshua Patton (9), Isaiah Armwood (16) e Marcus LoVett Jr. (26).

Basquetebol nos Açores à procura de garantir lugar nas 'meias' dos play-offs

Após o triunfo sobre o SC Lusitânia no primeiro jogo (99-65), a equipa principal de basquetebol do Sporting Clube de Portugal volta a enfrentar os açorianos, este domingo (16h00 hora de Portugal continental), desta feita na ilha Terceira, a contar para o segundo jogo dos quartos-de-final dos play-offs da Liga. Em caso de vitória, os Leões avançam de imediato para as 'meias'.

"Nunca há dois jogos iguais", começou por alertar Nuno Manarte, treinador-adjunto verde e branco, na antevisão à partida feita à Sporting TV, destacando ainda que "há sempre coisas a corrigir". "A equipa [no jogo 1] teve alguma dificuldade no poste baixo e acho que iniciamos [o jogo] um pouco conservadores. A partir do momento em que fomos mais agressivos conseguimos condicionar muito mais o jogo do SC Lusitânia, sobretudo no segundo período. Temos de apresentar isso logo desde o início do jogo", apontou, antes de sublinhar as dificuldades esperadas no Pavilhão Municipal de Angra do Heroísmo.

"Jogar nos Açores é sempre complicado, há uma viagem pelo meio e este é um pavilhão tradicionalmente difícil. Depois, eles jogam para sobreviver, por isso, vão tentar sempre dar um passo em frente. Queremos contrariar isso, sem nos relaxarmos e entrando concentrados. Esse aspecto mental do jogo é determinante", realçou.

Nuno Manarte não escondeu também a importância de fechar já a série, embora tenha preferido manter o foco total neste segundo embate.

"Tudo pode acontecer, mas temos de ganhar, porque isso vai trazer-nos coisas boas: permite-nos descansar um pouco mais e preparar melhor o jogo seguinte. Ainda assim, o importante é não pensar já no que se pode seguir. Temos de fazer all-in neste segundo jogo, fazer o que nos compete e depois pensar nas potenciais vantagens", sentenciou.

Técnico satisfeito com o triunfo sobre o SC Lusitânia

No final da vitoria da equipa de basquetebol do Sporting Clube de Portugal sobre o SC Lusitânia por 99-65, Nuno Manarte analisou o encontro e mostrou-se feliz com o rendimento dos Leões.

"O primeiro período foi duro, mas a partir de determinado no segundo tudo mudou. Teve muito a ver com a questão defensiva, da agressividade. Condicionámos o ataque do SC Lusitânia e conseguimos correr da forma como queríamos, marcando cestos mais fáceis. Tivemos boas percentagens, principalmente na linha de três pontos. Houve uma grande partilha de bola e todos os jogadores contribuíram com coisas importantes, o que ajudou na gestão física. Estamos muito contentes com que aconteceu hoje", começou por dizer à Sporting TV.

Para o treinador-adjunto do emblema de Alvalade, "a forma como se começa" uma eliminatória nos play-offs é muito importante mas não deixa de valer "só uma vitória". Por isso mesmo, o objectivo é fazer o mesmo no segundo jogo, a acontecer nos Açores este domingo.

"Há que descansar e preparar o jogo de domingo com a mesma atitude. Nos Açores, queremos fazer desde o início o que fizemos hoje a partir do segundo período. Podemos condicionar muito o jogo [do SC Lusitânia] com essa intensidade", referiu.

Marcus LoVett Jr., MVP da partida com 29 pontos marcados, também marcou presença na zona de entrevistas rápidas: "Trabalhámos muito e conseguimos a vitória. Há que continuar e encarar o dia de hoje como um ponto de partida. A chave para a vitória de hoje foi a forma como lutámos colectivamente. A equipa está preparada para os play-offs e estamos entusiasmados".

Basquetebol supera SC Lusitânia por 99-65

A equipa de basquetebol do Sporting Clube de Portugal entrou nos play-offs da Liga da melhor forma ao receber e bater, esta quarta-feira, o SC Lusitânia por 99-65 no primeiro jogo dos quartos-de-final.

Marcus LoVett Jr., Travante Williams, Diogo Araújo, Isaiah Armwood e Joshua Patton começaram do lado do emblema de Alvalade, mas os visitantes entraram no Pavilhão João Rocha com vontade de contrariar o favoritismo.

Dois triplos consecutivos colocaram o SC Lusitânia na frente por 7-11, vantagem que foi depois aumentada para 7-15. Na resposta, Marcus LoVett Jr. começou a abrir o livro naquela que seria uma noite memorável a título individual. O base conseguiu dos triplos e o Sporting CP, no final do primeiro quarto, estava mais perto do adversário (19-22).

A reacção do Sporting CP no segundo quarto foi imediata e com Marcus LoVett Jr. em clara evidência. Depois de uma jogada de 2+1, o Leão apontou três triplos consecutivos, abrindo caminho para a reviravolta (31-28).

Diogo Ventura também apareceu no ataque com dois lançamentos triplos, enquanto Isaiah Armwood e Travante Williams também iam contribuindo com pontos. A vantagem foi aumenando e, ao intervalo, já estava nos 11 pontos (47-36).

Com 22 pontos, cinco triplos certeiros em sete tentativas e três roubos de bola, Marcus LoVett Jr. estava em grande.

O terceiro quarto acabou por ser a confirmação em relação ao vencedor da partida. Deu para tudo: pontos de todas as maneiras e feitios e até um afundanço de Marcus LoVett Jr., que continuou a dar espectáculo.

Já depois de um triplo de António Monteiro e de um afundanço de Joshua Patton, este último voltou a facturar, mas de lance livre, para fechar o período em 72-47.

A única dúvida, agora, era a diferença que se ia assinalar no marcador no final da partida e o Sporting CP não tirou o pé do acelerador.

Com Pedro Nuno Monteiro a dar minutos a todos os jogadores Eddy Polanco, Ricardo Monteiro, António Monteiro e João Fernandes não pararam de colocar bolas no cesto nos dez minutos finais. Com naturalidade, o resultado avançou até aos 99-65.

Com 29 pontos, Marcus LoVett Jr. foi a grande figura da partida, sendo que Diogo Ventura (12 pontos e oito assistências), Travante Williams e Eddy Polanco (12 e 11 pontos, respectivamente), também se apesentaram em bom plano.

O Sporting CP vai agora defrontar o SC Lusitânia, nos Açores, este domingo para o segundo jogo dos quartos-de-final dos play-offs da Liga.

Sporting CP: Travante Williams (12), Eddy Polanco (11), Ricardo Monteiro (4), Marko Loncovic, Diogo Ventura [C] (12), António Monteiro (9), João Fernandes (6), Diogo Araújo (3), André Cruz (4), Joshua Patton (4), Isaiah Armwood (5) e Marcus LoVett Jr. (29).

Leões iniciam play-offs frente ao SC Lusitânia

Já estão aí os play-offs da Liga que vão decidir o Campeão Nacional. No primeiro obstáculo, nos quartos-de-final, a equipa principal de basquetebol do Sporting Clube de Portugal enfrenta o SC Lusitânia numa série à melhor de três jogos. O primeiro é, esta quarta-feira (19h30), no Pavilhão João Rocha.

"É a altura decisiva e pela qual esperamos, uma das várias [da época], juntamente com a Supertaça, a Taça Hugo dos Santos e a Taça de Portugal. Vamos enfrentar o SC Lusitânia, que já enfrentámos uma série de vezes esta época. Não há segredos, nunca perdemos e não queremos aconteça agora", começou por dizer o treinador Pedro Nuno Monteiro na antevisão à Sporting TV, realçando: "Sabemos das dificuldades que tivemos e não esperamos que seja uma tarefa fácil".

O único jogador Leonino que estará de fora da partida é Tanner Omlid, que "teve uma recaída" da lesão e não será opção.

Olhando para o primeiro embate com os açorianos, o técnico verde e branco que não há margem de erro nos play-offs, porque "todos os jogos são decisivos", apontou. "Temos de estar focados e preparados. Se entrarmos relaxados, não vai correr bem. Temos de ser sérios e saber o que temos de fazer", projectou, antes de sublinhar que para vencer o Sporting CP terá de encontrar, principalmente, "soluções colectivas".

"Temos de agarrar a bola, decidir, mas fazê-lo de uma forma colectiva. Individualmente pode resultar, mas sempre isso durante o jogo não nos vai fazer ganhar", completou Pedro Nuno Monteiro, fazendo de seguida uma análise do valor individual e colectivo do SC Lusitânia.

"Destaca-se o base [Derek Jackson Jr], que ganhou o prémio de máximo assistências, o [Justin] Edler-Davis que não jogou o último jogo e foi um dos melhores ressaltadores do campeonato e o Ryan Weber, que fez seis triplos no último jogo contra o SL Benfica. Têm um bom colectivo, fizeram um bom campeonato, ficaram em sexto e ganharam ao FC Porto. Não vai ser fácil", sentenciou.

Recital de pontos no triunfo Leonino sobre a AD Ovarense (91-77)

A equipa de basquetebol do Sporting Clube de Portugal recebeu e venceu a AD Ovarense por 91-77, na 10.ª e última jornada da segunda fase da Liga, numa tarde de recital de pontos e bem jogar, sobretudo de Marcus LoVett Jr (25 pontos) e Eddy Polanco (23 pontos). Isto, no mesmo dia em que Maria José Valério, a inesquecível intérprete da Marcha do Sporting, completaria 90 anos.  

Os dois primeiros pontos foram para o Sporting CP, assinados por Travante Williams, com resposta da AD Ovarense através de um triplo e contra-resposta Leonina por Isaiah Armwood. Cândido Sá anotou depois para a equipa vareira, que graças ao acerto de Nuno Morais cavou uma distância de quatro pontos (4-8), com pouco mais de quatro minutos jogados.

Um triplo de Marcus LoVett aproximou o Sporting CP à distância de um ponto, mas o acerto da AD Ovarense para lá dos 6 metros e 25 permitiu à equipa vareira ganhar uma diferença de cinco pontos (9-14). Para chegar a esta pontuação, a AD Ovarense marcou quatro triplos, ou seja, dos primeiros 14 pontos, só houve um lançamento concretizado nas áreas mais interiores e que valeu dois pontos.

A pontuação seguia baixa para a equipa Leonina, uma vez que os lançamentos de média e longa distância não estavam a entrar, até bem perto do último minuto de jogo, quando a equipa verde e branca conseguiu uma recuperação que levou o jogo para uma igualdade a 19 pontos no final do primeiro quarto.

No segundo quarto, entrou em acção a mão quente de Marcus LoVett Jr, que encadeou uma sequência de oito pontos consecutivos, seis dos quais na sequência de dois triplos de execução perfeita. Os Leões passaram para a frente do marcador com cerca de três minutos jogados no segundo quarto, para um resultado parcial de 28-25.

Com uma defesa mais profunda e a todo o campo, a equipa Leonina conseguiu recuperar bolas e transformar os turnovers provocados ao adversário em pontos. Com cinco minutos jogados no segundo quarto, a vantagem Leonina era de cinco (35-30).

A ferver nos lançamentos continuava Marcus LoVett Jr, que fosse nos triplos, ou nos lançamentos em penetração, acumulava pontos para o Sporting CP, com a diferença a situar-se nos onze pontos (43-32). A três minutos e oito segundos do final dos segundos dez minutos, quando o técnico da AD Ovarense, João Silva, pediu um desconto de tempo, os visitantes ainda esboçaram uma ténue reacção, mas tudo passava pelas mãos, arte e eficácia de Marcus LoVett Jr, que continuou a ‘colheita’ de pontos’, com uma chuva de triplos e uma fantástica percentagem de cinco convertidos em sete tentados nos dois primeiros quartos. Ao intervalo, o Sporting CP estava na frente por 47-36. 

Para os terceiros dez minutos de jogo, a receita Leonina foi a mesma dos segundos dez minutos, com o acerto de Travante Williams a abrir o marcador. No entanto, a AD Ovarense reagiu com cinco pontos consecutivos, três dos quais saídos de um triplo de Rodrigo Soeiro, que teve resposta imediata e na mesma moeda, por Travante Williams. Mas Pedro Nuno Monteiro, treinador da equipa Sportinguista, pediu um desconto de tempo quando a AD Ovarense reduziu a diferença para oito pontos (53-45), depois de mais um triplo concretizado, e com pouco mais de dois minutos jogados.

A reacção Leonina foi imediata, com um triplo de Travante William, numa fase em que de longe se fazia perto, tal o acerto dos lançadores de ambas as equipas. Naquela altura, até mais da AD Ovarense, o que se reflectiu no marcador com a recuperação da equipa vareira, que igualou a 57 pontos e passou mesmo para a frente por 57-59, com cinco minutos e 20 segundos para jogar no terceiro quarto. Foi isso mesmo que levou Pedro Nuno Monteiro a parar o jogo para dar novas indicações aos jogadores do Sporting CP.

Logo no reatamento, uma jogada de quatro pontos de Eddy Polanco (lançamento de três pontos concretizado e falta) fez a equipa do Sporting CP voltar para a frente do marcador (61-60). Foi nesse momento que Eddy Polanco assumiu protagonismo, com nova jogada de cesto, falta e mais três pontos, sendo também eficiente nas tarefas defensivas, ao provocar perdas de bola sem lançamento aos adversários e até a concretizar em contra-ataque. Foi precioso, nos últimos minutos do terceiro quarto, o base-extremo, para um resultado de 70-64 no final do terceiro quarto.

No último quarto, o Sporting CP manteve a AD Ovarense à distância, com Diogo Araújo a marcar um triplo que possibilitou ao Sporting CP ficar com uma diferença favorável de dez pontos, que se foi mantendo dentro destes números, isto com Eddy Polanco efectivo a lançar com mais um triplo importante (82-71) a cinco minutos e 42 segundos do final da partida. O mesmo Polanco meteu outro triplo logo após o desconto de tempo e deixou o jogo definitivamente encaminhado para o lado Leonino, com 87-71 a quatro minutos e 53 segundos do final. Até à última buzina, foi mesmo só gerir, com a equipa de Pedro Nuno Monteiro a terminar o jogo com 91 pontos contra 77 da AD Ovarense.

Seguem-se os play-offs, com o Sporting CP a defrontar nos quartos-de-final o SC Lusitânia dos Açores à melhor de três jogos e a beneficiar de vantagem no factor casa, na eventualidade de ser necessário o jogo de desempate.