Reforço espanhol pode estrear-se no Pavilhão João Rocha

Ainda nos primeiros tempos com a camisola do Sporting CP, Raul Marín não teve oportunidade de jogar o dérbi, mas sente-se preparado para o jogo europeu frente ao Forte dei Marmi (sábado, 15h). “Não estou ansioso, mas com muita vontade de me estrear aqui em casa e oferecer uma vitória aos nossos adeptos”, assume.

Do outro lado estará o segundo classificado do campeonato italiano, que pode provocar dificuldades aos leões. “Vai ser um jogo muito complicado. A Liga Europeia é exigente da primeira à última partida, se a queremos ganhar. Aqui em casa não podemos perder pontos”, admite.

Contratado ao Reus, de Espanha, Marín está satisfeito com a mudança para o Sporting CP e acredita no potencial da equipa. “Estou muito contente. Ainda estamos na fase de adaptação, mas tenho a certeza de que vamos estar a 100% neste e nos próximos jogos”, garante  .

Com o Benfica, o espanhol foi mais um adepto nas bancadas do Pavilhão João Rocha e ficou impressionado com o ambiente. “No domingo vivi um grande jogo. Em momentos difíceis, ter adeptos assim ajuda-nos a ganhar pontos”, conclui. 

Chana, figura intemporal do Clube, foi homenageado antes do dérbi

Sem o stick na mão, mas com um passado repleto de glórias. O jogo entre o Sporting CP e o Benfica, da primeira jornada do campeonato nacional, contou com uma homenagem a Chana, um génio que integrou a histórica equipa composta por Rendeiro, Sobrinho, Ramalhete e Livramento. Nos ecrãs passaram os momentos épicos da carreira do jogador, que venceu tudo ao serviço dos leões (incluindo a Taça dos Clubes Campeões Europeus) e também da selecção nacional. O Pavilhão João Rocha – quase cheio - levantou-se para aplaudir um craque eterno do hóquei em patins português. Em poucas palavras, Chana descreveu o momento. “Fiquei muito emocionado, foi muito especial”, admitiu.

Miguel Afonso, vogal do Conselho Directivo, explicou que o acto simbólico era necessário para reconhecer a grandeza de Chana. “Mais do que uma figura das modalidades, é uma figura do Sporting CP. Chana foi seguramente um dos maiores génios que vestiu de verde e branco ao peito. Era um jogador maravilhoso e maravilhou várias gerações de Sócios do Sporting. Esta homenagem não é mais do que justa a um símbolo vivo do Sporting CP, a alguém que vestiu esta camisola com um orgulho imenso. É um dia marcante pela positiva na história do Sporting CP. Fizemos justiça a um homem que tanto deu ao nosso Clube”, afirmou.

Leia a reportagem na íntegra na próxima edição, n.º 3698, do Jornal Sporting. 

Técnico leonino comentou as incidências do dérbi

Após o empate frente ao Benfica, Paulo Freitas não estava totalmente feliz com o desfecho, mas elogiou a postura da equipa. “Acho que foi um grande espectáculo de hóquei. Estou satisfeito com a produção dos meus jogadores, com a entrega que tiveram dentro de pista e estou insatisfeito com o resultado. Entrámos para ganhar, não conseguimos atingir esse objectivo e temos de nos sentir insatisfeitos”, assumiu.

Em desvantagem desde cedo, o Sporting CP foi obrigado a correr atrás do marcador e o técnico verde e branco não negou o impacto do golo madrugador. “Trouxe-lhes tranquilidade e alguma intranquilidade a nós. Nos momentos após sofrermos o golo, que é um desvio fortuito, o Pedro Henriques esteve soberbo na baliza. Evitou por diversas vezes o empate. Numa fase inicial tivemos alguma ansiedade, mas depois demos a resposta que tínhamos de dar”, afirmou.

A estratégia do Benfica passou por prolongar o tempo dos ataques, afastando o jogo da sua baliza. Paulo Freitas analisou as intenções do adversário e a forma como os leões se adaptaram. “Na primeira parte tentámos cortar a profundidade ao Benfica, que lhes dava algum controlo no jogo. Este é um Benfica mais pragmático. Percebemos isso, tentámos encaixar o nosso jogo no 3 vs 3, nos bloqueios, e tentámos sair rápido na transição ofensiva. Conseguimos estar por cima do jogo durante largos períodos. É evidente que, a este nível, com o equilíbrio de forças que existe, não vamos ter sempre o controlo. A vantagem inicial deu-lhes algum conforto e permitiu-lhes essa abordagem”, explicou.

Não ignorando as mudanças no adversário para a nova época, Paulo Freitas preferiu focar-se no grupo que orienta. “Nós ganhámos no ano passado e também fizemos mudanças. Acrescentámos qualidade ao plantel e estamos focados. Vamos à procura dos nossos objectivos com grande entusiasmo e confiança na qualidade individual e, fundamentalmente, colectiva”, garantiu.

 

Jogo entre candidatos ofereceu espectáculo aos adeptos presentes no Pavilhão João Rocha

Começou com um empate a defesa do título nacional por parte do Sporting CP (3-3). O dérbi com o Benfica foi entretido, teve momentos de grande intensidade, mas as forças equilibraram-se e dividiram os pontos – obra de Pedro Gil, que bisou na segunda parte.



Os leões estiveram em desvantagem praticamente durante todo o encontro. Ainda no primeiro minuto, sem os 2267 espectadores presentes no Pavilhão João Rocha, Casanovas inaugurou o marcador para os encarnados, com um remate do próprio meio campo (Girão não deverá ter visto a bola partir). Em vantagem, o Benfica foi prolongando ao máximo o seu tempo de ataque, tentando acalmar a reacção verde e branca. No entanto, o conjunto orientado por Paulo Freitas foi sempre ameaçando o empate e Pedro Gil – o mais activo no ataque leonino - acertou duas vezes no poste da baliza de Pedro Henriques, que mostrou inspiração desde cedo. Até ao intervalo, o ritmo de jogo manteve-se regular, com ocasiões de parte a parte, mas sem alterações no resultado.



O Benfica entrou na etapa complementar com a mesma intenção de controlar as operações, mantendo o jogo na meia quadra ofensiva. Este pragmatismo da equipa de Pedro Nunes acabou por trazer o 2-0, já depois de Platero ter estado perto do empate. Girão defendeu um primeiro remate, mas Jordi Adroher apareceu na cara do golo para encostar e aumentar a diferença. O estofo dos campeões nacionais ficou patente na forma como reagiram a nova adversidade - Toni Pérez deixou o aviso (bola ao poste) e Caio foi o primeiro a bater a oposição de Pedro Henriques, que antes tinha defendido tudo.

Com o 2-1 no resultado, os leões ganharam novo ânimo, impulsionados pelas bancadas. A magia de Pedro Gil, tantas vezes vista na época anterior, não demorou a aparecer neste campeonato. O 2-2 nasceu de um lance individual brilhante do espanhol, com uma rotação sobre um adversário e um remate colocado, sem hipóteses para Pedro Henriques. Tinha chegado, finalmente, a igualdade desejada, que não duraria mais do que uns segundos. Do outro lado, na resposta imediata, Nicolía não pediu licença e atirou para o 3-2, devolvendo a vantagem às águias. Estávamos na fase mais alucinante do dérbi, que manteria a espectacularidade até final. Caio desperdiçou um penálti (falta sobre Ferran Font, um dos principais desequilibradores), mas Jordi Adroher não fez melhor na marcação de um livre directo (após cartão azul a Vítor Hugo). O Sporting CP resistiu à inferioridade numérica e ainda teve forças para ir buscar o empate - Pedro Gil roubou a bola a um adversário, arrancou e fuzilou a baliza de Pedro Henriques. Não podendo ganhar, os campeões nacionais não deixaram que o Benfica levasse os três pontos do Pavilhão João Rocha.





 

Figura do Clube será relembrada no Pavilhão João Rocha

Vítor Manuel dos Santos Carvalho, conhecido como Chana no mundo do hóquei em patins, vai ser a presença especial no jogo entre Sporting CP e Benfica (15h), da primeira jornada do campeonato nacional. A antiga glória leonina - parte integrante da "melhor equipa de sempre", com Ramalhete, Rendeiro, Sobrinho e Livramento - dará a simbólica "stickada" de saída no dérbi e todos os adeptos presentes no Pavilhão João Rocha poderão ver um vídeo com os momentos épicos da carreira de Chana. Para os mais velhos, poderá significar a recordação da conquista da Taça dos Campeões Europeus, em 1977, ao serviço dos leões, Clube que representou durante 10 anos, sendo cinco vezes campeão nacional. Pela selecção portuguesa, o antigo jogador somou 117 internacionalizações e marcou 226 golos, tendo conquistado três títulos europeus e dois títulos mundiais. Amanhã é dia de homenagear uma figura mítica do hóquei em patins mundial em pleno Pavilhão João Rocha.  

Paulo Freitas mostrou-se confiante numa vitória no dérbi dos dérbis, amanhã, no arranque do campeonato nacional 2018/19

O Campeonato Nacional de hóquei em patins está de volta! No próximo domingo, às 15h, o Pavilhão João Rocha volta a abrir portas aos campeões nacionais, para assistir à primeira jornada da competição, frente ao Benfica. Paulo Freitas, técnico leonino, garante um espírito vencedor para disputar o dérbi dos dérbis.

"Claro que preferimos trabalhar em cima de vitórias e não conseguimos atingir um objectivo assumido por nós, que era ganhar a Supertaça. De qualquer das formas, é a motivação diária de termos de representar este Clube e de querermos ganhar todos os jogos em que estamos envolvidos que nos move. Estamos focados, devidamente motivados e a preparar-nos para conquistar três pontos na primeira jornada do campeonato", assumiu.

Num frente a frente entre os dois melhores classificados da época transacta, o treinador leonino assumiu que tudo pode acontecer. "Os resultados são sempre imprevisíveis. A única coisa em que temos a perfeita noção é que só o melhor Sporting vai conseguir ganhar ao rival. O adversário é uma grande equipa, está bem orientada e trabalha com o mesmo treinador há seis épocas consecutivas", afirmou.

Com o trunfo Pavilhão João Rocha, Paulo Freitas aproveitou para apelar ao apoio de todos os Sportinguistas. "Os adeptos estão sempre connosco e a única coisa que pedimos é que continuem a acreditar em nós. Compareçam no domingo e venham ajudar a equipa, como tem feito. São uma ajuda fundamental no trajecto que temos vindo a fazer", terminou.

Caio lançou o dérbi dos dérbis com vista à vitória

A equipa de hóquei em patins do Sporting Clube de Portugal vai defrontar, no próximo domingo, às 15h, o Benfica, em jogo a contar para a primeira jornada do Campeonato Nacional. Caio, atleta leonino, lançou o encontro relembrando o resultado positivo no último confronto entre leões e águias.

"Já tivemos a oportunidade de os ver na Elite Cup. Não os defrontámos, mas à imagem da equipa que tinham no ano passado, é uma formação recheada de grandes jogadores. Tem dois reforços que vieram acrescentar qualidade. À semelhança do que aconteceu na Luz e aqui, será um grande jogo entre duas grandes equipas e, principalmente, queremos ganhar os três pontos", afirmou.

A jogar em casa, Caio espera contar com um Pavilhão João Rocha cheio a apoiar pela equipa. "Para nós era bom vermos o Pavilhão, neste início de campeonato, como tivemos a oportunidade de o ver no jogo do título da época passada. Estava um ambiente fantástico, o que foi fantástico. Estamos habituados a que os nossos adeptos não nos deixem ficar mal e apelo para que, no domingo, apareçam em massa. Vamos retribuir no rinque para lhes dar mais uma alegria", terminou.

Equipa de sub-17 perdeu na final frente ao rival lisboeta (6-1) e conquistou o segundo lugar da Eurockey Cup 2018

Desde quinta-feira, os jovens da equipa de hóquei em patins sub-17 do Sporting Clube de Portugal estiveram, em Barcelona, a disputar a prova europeia do escalão. Com um registo imaculado até à final, o Sporting CP só perdeu diante do eterno rival Benfica, por 6-1, com o golo leonino a ser apontado nos últimos instantes do jogo por João Abreu. Esta derrota conduziu o conjunto verde e branco à prata europeia, um resultado melhor do que o da época transacta em que os leões caíram nas meias-finais diante do Follonica Hockey.

Recorde-se que para alcançar a final, os jovens classificaram-se em primeiro no grupo A com o pleno de pontos e nos 'quartos' venceram o Barça Lassa por 3-2 (golos de Diogo Costa, João Abreu e Vicente Ponte). A derradeira partida no caminho para o troféu foi frente CH Caldes nas meias-finais com um triunfo por 4-3 (Gonçalo Gomes x2, Diogo Costa e Afonso Silva). Gonçalo Gomes foi o segundo melhor marcador da competição, a par de Adrien Bernard (Biarritz), com 11 golos no total.

Paulo Freitas analisou a derrota na Supertaça, falando dos erros da sua equipa

Depois da derrota desta tarde, frente ao FC Porto (4-1), o treinador da equipa do Sporting CP, Paulo Freitas, comentou o encontrou, mostrando que os erros cometidos ditaram o resultado final.

“Primeiro que tudo, parabéns ao FC Porto pela vitória na Supertaça. Ontem quando aqui estivemos nesta sala, e nos perguntaram em termos de favoritismo, disse que era um jogo de muita igualdade e 50/50. Algo que continuo a achar. O que nós temos de perceber é que o FC Porto é uma equipa de grande qualidade, o Sporting CP também o é, mas hoje cometemes demasiados erros primários e que nos custaram caro”, começou por dizer, analisando de seguida cada um desses momentos.

“Acabámos por sofrer o primeiro golo numa saída, onde temos uma perda de bola que nos é fatal. O segundo golo numa situação muito semelhante, um terceiro golo resultante de uma uma bola parada e um quarto numa fase em que claramente nos retiraram do jogo. E aqui é uma crítica que faço, construtiva, porque entendo que houve dualidade de critérios. Acho que não foi um dia muito feliz para os árbitros, porque não ajuizaram os lances da mesma forma. Podemos reentrar no jogo num lance que é claramente pênalti e, resultante desse lance, levamos com o 4-1 e o jogo termina. Aí, temos que ser dignos da camisola que vestimos e do Clube que representamos e foi isso que os meus rapazes fizeram até ao fim”, sublinhou.

Para terminar, o técnico dos leões deixou claro que agora o foco está no bicampeonato e na preparação da primeira jornada: “Espero que melhores dias possam vir nestas decisões, mas nós já estamos preparados para isso. Não estou aqui a desvalorizar a vitória do FC Porto. Agora temos mais objectivos pela frente, que é revalidar o título e não temos tempo a perder”, concluiu.

Comandados de Paulo Freitas saem da Mealhada sem o troféu, numa tarde em que o FC Porto foi mais feliz (4-1)

A equipa de hóquei em patins do Sporting Clube de Portugal perdeu, esta tarde de domingo, a Supertaça António Livramento, por 4-1, frente ao FC Porto. Uma partida marcada pela dualidade de critérios e desperdício ofensivo, entre duas das melhores formações europeias. 

Um resultado avolumado, para uma partida muito disputada. Tanto leões como dragões entraram decididos no duelo, com oportunidades claras para cada: no primeiro minuto, remate à trave de Reinaldo Garcia e, pouco depois, Vítor Hugo a rematar para a defesa do guardião dos azuis. O primeiro tento surge de assistência de Garcia, para golo de Rafa, em que Ângelo Girão nada pôde fazer, ele que tanto lutou para evitar o marcador expresso. 

Com João Pinto a distribuir e a lançar o ataque, os rapazes de Paulo Freitas desperdiçaram diversas oportunidades de igualar, indo para o intervalo em desvantagem.

No regresso dos balneários, Ferran Font converteu livre directo, depois de falta sobre Caio, dando uma nova alma ao Sporting CP, algo que acabaria por não durar, dado que, poucos minutos depois, Hélder Nunes voltava a colocar o FC Porto na frente (2-1), de onde não voltaram a sair. 

A partir deste momento, a arbitragem começou a moldar o resto da partida. Valeu, aos leões, a atenção de Girão, na defesa de grandes penalidades e livres directos, no entanto, nem sempre foi possível e o terceiro golo dos dragões acabou mesmo por ser conseguido depois de grande penalidade. 

Os verdes e brancos melhoraram e lutaram contra todas as adversidades, mas a bola teimava em não entrar e o ‘tiro ao boneco’ tornou-se constante. As bolas ao poste de Raul Marín (2) e os ataques bem pensados de João Pinto não foram suficientes. Se já o cartão azul de Henrique Magalhães e de Marín tinham sido duvidosos, o último golo da partida deixou várias críticas no banco leonino. Depois do capitão, João Pinto, ser derrubado na área – o que seria grande penalidade e a possibilidade de fazer o 3-2 -, o árbitro não apita e permite o ‘bis’ de Hélder Nunes e o ponto final no resultado.

Os campeões nacionais regressam agora a casa com uma derrota, mas continuam com a mente numa conquista do bicampeonato, o principal objectivo da época.