"Fizeram quatro golos em 25 minutos horríveis"
21 Out, 2017
Luís Martins foi crítico quanto à segunda parte verde e branca, garantindo que os golos sofridos não aumentam o tempo de treino dedicado ao processo defensivo
Luís Martins não poderia estar, naturalmente, satisfeito com a derrota por 4-1 no terreno do Penafiel, destacando que a segunda parte não permitiu sair do Norte de Portugal com um resultado positivo: "Estivemos bem na primeira parte, mas estivemos longe de estar bem e de como queremos estar no processo defensivo na segunda parte. O Penafiel acabou por surpreender-nos em contra-ataque, uma arma que está bem trabalhada. Fizeram quatro golos em 25 minutos horríveis da minha equipa. Não houve nenhum apagão, há sim que controlar determinados momentos de jogo", refere quanto às diferenças entre ir a ganhar ao intervalo e perder por 4-1 no término do encontro.
O técnico verde e branco reconhece o mau desempenho global no processo defensivo, mas explica a linha orientadora do treino leonino: "Não é a primeira vez que sofremos quatro golos. Agora, estamos já focados no próximo treino e no próximo jogo, na quarta-feira [17h00 no reduto do Nacional da Madeira]. Trabalhamos o processo defensivo e ofensivo de igual maneira, mas o Sporting CP não pode ser uma equipa que esteja encostada à área a defender".
A terminar, Luís Martins lamentou a paisagem desoladora que os jogadores encontraram de Lisboa até ao Norte, dando uma palavra às vítimas dos incêndios que assolaram Portugal: "Deixo uma palavra para os bombeiros, para a família das vítimas. Os jogos de futebol fazem parte de ferramentas da sociedade e, quem gosta do país, lamenta o que se passou. Há que ultrapassar o flagelo e conseguir voltar a ter qualidade de vida".
O capitão Mauro Riquicho regressou de longa paragem de nove meses e garante que o objectivo passa por trabalhar para rapidamente evoluir no campo: "Não há explicação para o que aconteceu. Vamos tentar que isto não se volte a passar. Trabalhamos para melhorar todos os dias. É um orgulho ter esta braçadeira, mas não é isso que está em causa. Temos de recuperar".