João Monteiro, atleta do Sporting CP que representou a Selecção Nacional, comentou o segundo lugar no Europeu

No passado domingo, a Selecção Nacional sagrou-se vice-campeã europeia de ténis de mesa depois de ter sido derrotada pela Alemanha na final da competição que decorreu no Luxemburgo (3-0). João Monteiro, atleta do Sporting CP que fez parte da equipa das quinas, juntamente com João Geraldo, Marcos Freitas e Tiago Apolónia, deixou a sua análise à prova, sublinhando que, apesar de Portugal não ter conseguido repetir o título conquistado em 2014 (Lisboa), o resultado deve orgulhar os portugueses. 

"Foi um grande resultado para o ténis de mesa português. Fizemos um percurso impecável até à final e é bom relembrar que estávamos num grupo difícil, com a Áustria e a Eslovénia, que iria ser terceira classificada. Conseguimos passar só com vitórias", explicou o 48.º do ranking mundial, regressado ao Sporting CP no passado mês de Junho.

 

"Antes da meia-final, defrontámos aquele que, na teoria, era o adversário mais difícil: a Croácia. Depois, tivemos uma grande batalha com a França. A vitória sorriu-nos na ponta final. Sabíamos que, contra a Alemanha, seria muito difícil. Tínhamos medido forças pela última vez em 2014, altura em que nos sagrámos campeões europeus. Mas desta vez foram mais fortes, por isso mereceram o título", admitiu. 

 

No primeiro encontro, Marcos Freitas saiu derrotado por Timo Boll, tendo sido a melhor prestação portuguesa na final, já que o mesatenista venceu o primeiro e o terceiro sets, insuficientes para impedir o desaire por 2-3. Quanto ao embate seguinte, Tiago Apolónia também não se superiorizou diante de Dimitry Ovtcharov - o alemão aplicou um 3-0. No derradeiro desafio, João Monteiro surpreendeu Patrick Franziska no primeiro parcial, mas foi inferior nos três sets seguintes. Desta forma, a Alemanha conqusitou o sétimo título europeu da sua história.